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abordam criticamente a estética da sensibilidade, um dos fundamentos educacionais pós-reforma de 1996. A pesquisa de doutorado subjacente abordou a falta de clareza e complexidade na conceituação desse princípio educacional ao longo do tempo. A autora busca resgatar a essência filosófica da estética da sensibilidade, questionando interpretações contemporâneas que a reduzem a um instrumento de preparo emocional para o mercado de trabalho. A conclusão propõe uma compreensão mais profunda, apresentando a estética da sensibilidade como uma arte de harmonizar o sentir e o pensar. O texto estabelece um diálogo com leituras decoloniais, revelando uma perspectiva de educação emanci...
Analisar relatos orais de professoras de gerações distintas (1938-1985), acerca de suas reações frente às representações impostas socialmente sobre mulheres, constitui o objetivo desta obra. A discussão foi abordada a partir de uma História Cultural das microhistórias presentes em nossa sociedade, a qual possui características patriarcais que entendemos ser fruto da colonização advinda da Europa. A Nova História Cultural e História Oral, permitiram caminhos sobre as subjetividades e representações das mulheres na Docência na Escola Brasileira e aspectos identitários sobre ser mulher e seus caminhos de vida; Ser mulher professora e os arquétipos maternais impostos socialmente à profissão, seus enfrentamentos sociais e seus movimentos, levando-as a constituição de resistência a partir de uma subcultura feminina.
contribui para repertoriar o processo de formação das professoras e professores da Escola de Educação Infantil em ofertar situações educativas dirigidas à atuação ativa da criança em relaciona-se com a cultura material e imaterial desde o nascimento. Nesse processo, as atividades precedentes ao jogo protagonizado são potentes com a possibilidade de sofisticar as funções psíquicas superiores, especialmente da imaginação, autocontrole da conduta e função simbólica da consciência, propiciando à criança separar-se do campo sensorial, emergindo ao plano das ideias. O jogo compreendido como atividade principal das crianças pré-escolares fomenta a apropriação da cultura humana às crianças, integrando-a como participe do gênero humano.
A Educação Infantil ocupou, ao menos entre 2006 e 2019, espaço restrito na formação inicial do pedagogo (atual locus de for- mação dos professores e das professoras para essa etapa escolar). Nesse livro (resultado de tese de doutorado em Educação – PPGE Unesp-Marília/SP) aborda-se essa realidade e defende-se que a “atividade profissional/de estudo” contribui à formação inicial de professoras e professores para a Educação Infantil à medida que possibilita o desenvolvimento do pensamento teórico dos graduandos essencial à compreensão dos fenômenos educativos por meio de generalização, abstração, análise e síntese. Assim, esses têm a oportunidade de desenvolver a capacidade de agir sobre os fenômenos educativos para além de suas aparências imediatas, estabelecendo princípios generalizados de ação mediados por abstrações teóricas. O desenvolvimento do pensamento teórico possibilita, portanto, articular teoria e prática (unidade formativa), pois o agir é subsidiado pelo pensar que considera não apenas o fenômeno observável, mas o conjunto de relações que o constitui.
Abordam o contexto de perdas e a vivência do luto a nível social proporcionados pela pandemia da Covid-19, evidenciando também os efeitos no processo de desenvolvimento humano. O presente estudo faz uma abordagem da morte e do luto, temáticas complexas que precisam ser abordadas em seus aspectos afetivos, cognitivos e sociais de maneira integrada no ambiente dos sujeitos. As noções de crianças do ensino fundamental acerca da morte e do luto foram analisadas sob o viés da Epistemologia Genética de Jean Piaget, com destaque para a construção do conhecimento social, levando em consideração os níveis propostos por Delval. O estudo de caso foi conduzido a partir do encaminhamento de quatro alunos do ensino fundamental de uma escola no município de Marília, em São Paulo, pelas professoras. Os responsáveis pelas crianças foram consultados sobre a recepção do acolhimento do tema morte e luto na escola, bem como os professores foram consultados a respeito do preparo para tratar da temática no ambiente escolar.
Acreditamos veementemente que a escola deve estar comprometida com a formação ética e moral dos estudantes, já que deve priorizar a defesa da dignidade humana e da justiça social. Além de priorizar o desenvolvimento de competências intelectuais, a escola deve priorizar valores éticos e morais, já que visamos a construção de uma sociedade mais justa, harmônica e democrática. Esta coletânea reúne 16 capítulos que versam sobre a formação ética do educador nos mais diversos contextos, fruto de estudos e pesquisas de alunos, egressos e professores vinculados ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UNESP – Campus de Marília, a quem agradecemos o auxílio concedido para a publicação do livro.
Os textos aqui compartilhados querem se unir às lutas, às ações e às reflexões dos professores que, diuturnamente, têm se dedicado ao processo de formação de crianças, jovens e adultos, mas que nem sempre encontram guarida e apoio teóricos e práticos à labuta cotidiana. Esperamos que ao lerem todos ou alguns dos capítulos desta coletânea, fortaleçamos o diálogo entre a pesquisa e o ensino, entre a Universidade e a escola para o nosso bem estar mental, físico, intelectual e moral bem como nos reanimem e nos dê o suporte necessário para novas descobertas, encontros, construções e desconstruções em nossos modos de ser, de estar, de agir, de pensar, enfim, de viver a educação.
O livro foi aprovado mediante parecer emitido por professor doutor ad hoc e recebe apoio do Nº 0798/2018, Processo Nº 23038.000985/2018-89, Programa PROEX/CAPES, Chamada PPGE N. 13/2023. Reúne resultados de pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC), UNESP, Campus de Marília, que abordam as configurações e disputas políticas constituintes ao ensino e aprendizagem de filosofia na universidade brasileira e no campo de pesquisa do Ensino de Filosofia. A presente obra tem como fio condutor a trajetória formativa do autor em seu desenvolvimento como professor de filosofia e pesquisador da área do ens...
O projeto que deu origem a este livro está integrado a um projeto mais amplo denominado Educação democrática e movimentos sociais: antecedentes da pedagogia do trabalho associado, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Brasil e Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN) do México Fase III (DAL RI, 2018). O referido projeto tem por objetivo investigar as origens das proposições educacionais da pedagogia do trabalho associado e identificar os elementos democráticos introduzidos por movimentos sociais da classe trabalhadora. Trata-se de estudo de cunho bibliográfico, documental e empírico que retoma as proposições educacionais dos movimentos dos trabalhadores do sec. XIX, analisando-as e comparando-as com as proposições de movimentos atuais, em especial as do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Brasil, e do Movimento Zapatista (MZ), do México.
O livro está dividido em duas partes. A primeira corresponde aos aspectos históricos da Geografia escolar, incluindo a relação entre a Geografia moderna e os princípios da Escola Nova. A segunda parte traz as orientações escolanovistas sobre o uso dos métodos de ensino em Geografia, as orientações metodológicas destinadas aos professores de Geografia, contidas no texto “Notas de Didática da Geografia” (1960), o estudo dirigido e a aula expositiva, a técnica da observação direta, escrita por Eloísa de Carvalho, em 1960 e a atualidade das técnicas de ensino de Geografia que envolvem a saída à campo. Os temas indicam que houve o destaque à época para as propostas de inovações pedagógicas vindas da Escola Nova, envolvendo as práticas de ensino, as atividades extracurriculares e os recursos didáticos, enquanto elementos mediadores no processo de aprendizagem dos conceitos geográficos.