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O ponto de partida é um problema concreto: a escola precisa fazer uma mesa nova, uma que seja idêntica às outras — do mesmo tamanho e da mesma forma. As professoras propõem às crianças que elas cuidem disso. E então: o que fazer? Para resolver isso, as crianças da Escola Diana, em Reggio Emilia, são desafiadas a descobrir, pouco a pouco, a função e os usos da medição e a acessar seu pensamento matemático por meio de operações de orientação, de brincadeiras e de escolha de linguagens relacionais e descritivas. Esta história de diálogos inspiradores, costurada pelos textos do pedagogo Loris Malaguzzi e das educadoras da escola, conta de que maneira o trabalho a partir de um objeto tão simples como uma mesa pode levar as crianças a inventar, descobrir, projetar e ser agentes diretos dos seus processos de aprendizagem.
A experiência educativa para a primeira infância desenvolvida em Reggio Emilia, na Itália, é amplamente reconhecida como uma das melhores do mundo. Em Diálogos com Reggio Emilia: ouvindo, pesquisando e aprendendo, 2ª edição, o leitor tem acesso a alguns dos mais importantes artigos, palestras e entrevistas proferidas por Carlina Rinaldi, atualmente presidente da Fondazione Reggio Children – Centro Loris, que trabalhou em estreita colaboração com Loris Malaguzzi, fundador da Reggio Children. Com uma introdução contextualizando cada capítulo, este livro apresenta uma visão única sobre muitos dos aspectos que caracterizam o currículo da primeira infância de Reggio Emilia: participação, documentação e avaliação; desenvolvimento profissional; organização; pesquisa; criatividade; espaços e ambientes na educação, entre outros; além de incluir novos capítulos, com temas como o papel do Centro Internacional Loris Malaguzzi; a complexidade natural de se tornar criança; o discurso de Rinaldi ao receber o prêmio LEGO; e a proximidade de Jerome Bruner com as escolas de Reggio Emilia e a autora.
"Quanto um grupo relacional pode ser realmente um grupo de aprendizagem? Quanto a aprendizagem individual pode ser reforçada e exaltada ou, ao contrário, sufocada e inibida no interior de um grupo de aprendizagem? Essas são algumas das perguntas que acompanharam o projeto de pesquisa Tornando visível a aprendizagem: crianças que aprendem individualmente e em grupo, nascido do encontro entre Harvard Project Zero e Reggio Children, que envolveu professores e pedagogistas das creches e das escolas da infância municipais de Reggio Emilia e pesquisadores do Project Zero. As diferenças e os pontos de contato entre a experiência pedagógica reggiana e a do Project Zero permitiram construir um confronto competente e atento que procurou identificar modalidades, processos e instrumentos para permitir aos professores refletirem, além dos processos de aprendizagem das crianças, sobre os processos dos adultos também, sustentando o seu pensamento e a sua ação em relação aos processos das crianças e ao diálogo com os colegas."
São inegáveis os avanços que a Educação Infantil tem alcançado nas últimas décadas, especialmente visíveis nas concepções e orientações presentes nos documentos norteadores das políticas para essa etapa da Educação Básica. Dentre esses avanços, destaca-se o reconhecimento da criança como um sujeito social de direitos, que deve ser protagonista de seu desenvolvimento, em interlocução com seus pares, com os adultos e com o ambiente. A escola é, por excelência, um espaço de socialização onde os sujeitos interagem dialogicamente e se inserem nas formas da cultura, palco central para que a criança possa protagonizar seus processos de aprendizagem e constituir-se socialm...
Uma das tarefas mais difíceis dos profissionais que trabalham em creches é conseguir equilibrar o “cuidar” e o “educar”. De um lado, estão a proposta pedagógica, a construção do conhecimento e as ferramentas de estímulo para favorecer o desenvolvimento infantil. Do outro, estão o carinho, o afeto, atividades da rotina, como a alimentação, e o inevitável envolvimento com as crianças. A “pressão” também vem de todos os lados: da gestão escolar, dos pequenos e, claro, da família. Deixar o bebê na creche é uma decisão difícil para a maioria dos pais – em especial das mães – e, portanto, eles esperam que seus filhos recebam na creche a mesma atenção que gostariam de dar, mas também desejam que as crianças estejam inseridas em um contexto pedagógico. Equilibrar tudo isso não é tarefa fácil. Mas esse é o grande desafio do educador da creche e deve ser encarado com determinação e vontade de aprender sempre mais. Nesta edição, trazemos uma matéria especial sobre o assunto, que mostra como pequenos gestos na rotina dos bebês conseguem promover a perfeita harmonia entre cuidar e educar.
Este livro explora a contribuição da arte e da criatividade na educação para a primeira infância, além de examinar o papel do ateliê (local em que se realizam workshops de artes nas escolas) e do atelierista (educador com formação e experiência em artes) nas primeiras pré-escolas de Reggio Emilia. Isso é feito por meio da experiência singular de Vea Vecchi, uma das primeiras atelieristas a trabalhar em Reggio Emilia, em 1970. A escrita de Vea, cheia de lindos exemplos, envolve o leitor à medida que ela explica a história do ateliê e a evolução do papel do atelierista. Esta esclarecedora obra é leitura essencial para estudantes, professores, pesquisadores, formuladores de políticas educacionais para a primeira infância e, também, para todos os que trabalham em outras áreas da Educação que estejam interessados na relação entre artes e aprendizagem.
Interface diz respeito à interação entre dois sistemas de natureza diferenciada, como é o caso, por exemplo, das tecnologias da informação e da comunicação e a educação. Nesse sentido, as interfaces entre as tecnologias da informação e comunicação e inovação pedagógica é muito pertinente. Assim, este livro apresenta os resultados de uma pesquisa de investigação de doutorado realizada como estudante da Universidade da Madeira. Os dados foram coletados junto a estudantes da educação infantil. O objeto de pesquisa diz respeito à existência ou não de inovação pedagógica na utilização das mesas educacionais. O trabalho de campo ocorreu através do estudo qualitativo ...
Este livro traz a reconhecida e aclamada experiência educativa para a primeira infância desenvolvida em Reggio Emilia, na Itália, por meio de mini-histórias ricamente ilustradas que permitem observar como uma educação interativa possibilita às crianças participação ativa em seu próprio aprendizado, mostrando como os professores podem provocá-las nesse processo.
Trocar ideias, criar projetos, gerar parcerias são coisas que, muitas vezes, surgem em torno de uma mesa e em momentos de convívio, em que a qualidade da conversa acontece de forma mais calorosa e empática. Em Reggio Emilia, a opção de ter e de manter as cozinhas dentro de cada uma das Creches e Escolas Municipais da Infância sempre teve um significado educacional e cultural muito forte. As cozinhas são uma espécie de "resistência" gastronômica, de defesa da diversidade, de valorização e de respeito pelos gostos, pelas opções religiosas, pelas indicações médicas. Elas são um lugar para ouvir as famílias e seus hábitos e, até mesmo, de orientação para a comunidade, um local no qual o tempo de almoço torna-se espaço e lugar de encontro e de relacionamento com o mundo. Desse contexto, nasce um caderno de receitas feito de boas receitas, de experiências, de projetos, de pensamentos, que tomam forma em torno das cozinhas.
Pioneiros no trabalho com ateliê – elemento-chave das renomadas creches e pré-escolas de Reggio Emilia, na Itália –, os organizadores deste livro reúnem relatos sobre como as experiências de crianças que interagem com materiais ricos impactam na abordagem das escolas para a construção e a expressão do pensamento e da aprendizagem. Com capítulos atualizados e novos conteúdos, esta 2ª edição traz exemplos de projetos e aborda aspectos práticos do ateliê, incluindo a organização do ambiente e o uso de materiais. Essencial para um exame mais aprofundado da filosofia, da prática e da influência do ateliê inspirado em Reggio Emilia, esta obra auxiliará os educadores a criar oportunidades de aprendizagem para uma nova geração de crianças.