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O livro apresenta os artigos de Walter da Silveira (1915 – 1970) sobre o cinema no Brasil e na Bahia, escritos entre 1943 e 1970. Ao lado de um conjunto relevante de críticas, ensaios, conferências e teses do autor, incluindo seleção de seus textos teóricos, estão reunidas na obra as cartas trocadas com dois outros críticos e historiadores do cinema brasileiro, Alex Viany e Paulo Emílio Sales Gomes, e com o crítico e cineasta Glauber Rocha. Além disso, documentos, fortuna crítica e um dossiê de artigos inéditos visam apresentar e contextualizar a importância de suas ações e pensamento para o desenvolvimento das ideias sobre cinema independente e para afirmação da crítica e do cinema modernos.
A partir dos anos 2000, uma nova geração de realizadores transformou os rumos do cinema brasileiro do período. Começaram nas garagens, com filmes de baixíssimo orçamento, totalmente à margem dos sistemas oficiais de legitimação, mas, pouco a pouco, suas obras foram alcançando reconhecimento artístico no Brasil e no exterior, como símbolo de ousadia, criatividade e juventude. Entre eles, destacam-se coletivos como a Teia (MG), o Alumbramento (CE) e a Filmes de Plástico (MG), e cineastas como Adirley Queirós, Affonso Uchoa, Gabriel Mascaro, Marco Dutra e Juliana Rojas, Felipe Bragança e Marina Meliande, Petrus Cariry, Allan Ribeiro, entre outros. Fruto da pesquisa de doutorado d...
Quando o cinema vira urbanismo tem como foco a produção cinematográfica e documentária – brasileira e estrangeira – que aborda questões que se relacionam com a cidade e a vida urbana. A autora busca discutir a influência que esses recursos audiovisuais podem exercer sobre a prática de urbanismo, tendo como grande influência as noções de “orgânico” e “cristalino”, desenvolvidas, sobretudo, por Gilles Deleuze.
AFASTADA DOS GRANDES CENTROS, EXISTE UMA VILA habitada por gente solitária, marinheiros, padres, músicos, mulheres desamparadas, crianças que teimosamente querem viver no mundo dos adultos e amantes que recomeçam ou desistem. Todos eles gente como nós, figuras aparentemente comuns e imperfeitas que pelas circunstâncias do coração, ocasionalmente se entrelaçam arriscando a felicidade. São aqui contadas a várias vozes as histórias da morte que estrebucha pelas esquinas, do amor que persiste e da saudade de garras afiadas. Falam-nos de um escritor e dos seus exorcismos, de Maria do Mar que da mágoa se dilui com o marido que o oceano engoliu, do homem que regressou para o funeral do seu pai e acabou a encontrar?se, de Marco Marreco que lê poesia às pedras, do padre Dâmaso que em garrafas lança cartas às ondas.