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Sediado no Campus III da Universidade Estadual de Alagoas, o Grupo de Pesquisa da História Indígena de Alagoas – GPHIAL, coordenado pelo Professor Dr. José Adelson Lopes Peixoto, atua principalmente nos seguintes temas: História, Cultura, Memória, Etnografia, Violência, Política, Território e Análises do Discurso no campo Indigenista. Tem por um dos principais objetivos, tornar as reflexões históricas uma forma de apoio as mobilizações pelo reconhecimento identitário dos povos indígenas no estado de Alagoas, bem como, a partir dos estudos e pesquisas, evidenciar e defender os direitos constitucionais dos indígenas denunciado as situações de conflitos, perse...
Certa vez li um artigo escrito pelo professor Walber Gonçalves de Souza, da PUCMINAS, sobre a forma como o conhecimento transforma a vida. O autor discutia sobre o século XXI ser considerado o “século do conhecimento” e como o acesso a este bem tinha se popularizado nos últimos anos, não só pela explosão da internet, quanto pelo acesso a outros meios como canais de televisão, publicação de livros, revistas científicas e genéricas, maior circulação de jornais impressos e digitais, abertura de universidades e de escolas nos recantos mais remotos e antes inacessíveis... Apesar disso, ele enfatiza que a humanidade parece viver em uma selva e não saber o que fazer com a inform...
As Ciências Sociais e Humanas há algum tempo vem tentando fazer justiça às memórias, as experiências e trajetórias das pessoas e dos povos que foram esquecidos nos acervos, arquivos, museus e documentos oficias. Pesquisadores nos cursos de pós-graduações por todo país veem produzido a partir de pesquisas junto aos povos indígenas diversos estudos sobre a organização social, a cultura, as trajetórias históricas, a cosmologia e cosmovisão dos índios no Brasil. Essa produção ainda que considerável, não consegue dar conta das temáticas as serem estudadas sobre esses povos. Professores, alunos e a população em geral precisam aprender com base em subsídios de pesquisas ai...
As tecnologias da informação e comunicação – TIC referem-se a todas as tecnologias que interferem e permeiam os processos informacionais e comunicativos da sociedade. Ainda, podem ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e de ensino e aprendizagem. As reflexões em torno do assunto tecnologia e educação tomou conta da sociedade há várias décadas, na realidade desde que se notou sua influência na formação do sujeito contemporâneo, e da necessidade de explorar o assunto diante do rápido desenvolvimento nos meios de informação e comunicação. O mundo atual está passando por inúmeras e cada vez mais aceleradas transformações em torno de todos os campos da sociedade, desde o princípio da civilização o homem está sempre em busca de adaptações, mudanças, novos conhecimentos, aliás, fato este implícito em sua constante busca do saber e aprender.
A coletânea de textos que foi selecionada para compor este livro é o resultado de várias concepções teóricas e metodológicas, executadas a partir das experiências singulares de um grupo de professores e pesquisadores atuantes na Educação Básica e Superior, em distintas instituições de ensino localizadas em Pernambuco e Alagoas. Cada capítulo do livro “TEXTOS & CONTEXTOS: História, Educação e Diversidade”, organizado pelos professores Edson Silva, Joseildo Cavalcanti Ferreira e Jaelson Gomes de Andrade Pereira, nos conduz a uma reflexão sobre a prática e o papel do docente de História, enquanto fomentador de olhares, atitudes e discussões pautadas na pluralidade das p...
“Negras nós somo, só não temos o pé no torno”: a construção da identidade negra e do gênero em Conceição das Crioulas, Contendas/Tamboril e Santana-PE. Essa é uma frase da entrevista de Dona Maria Emília retirada do Relatório de Identificação da Comunidade Negra de Conceição das Crioulas cuja antropóloga responsável foi Vânia Rocha F. de P. Souza. Essa entrevista sintetizou a construção de uma identidade negra, a vivência de uma negritude, desvinculada da escravidão, que mais claramente assim se expressou: “minha vó sempre dizia nós somos pobres e negras como somo, só num temos é o pé no torno, quer dizer que o pé no torno é a negra cativa...”. (Apud SOU...
Uma vez que ninguém nasce racista, ou seja, torna-se racista, e ainda lembrando o que escreveu Nélson Mandela em sua autobiografia Longo caminho para a liberdade: “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar”, sendo nossa tarefa como educadores/as na sociedade e professores/as nos espaços escolares atuar decididamente contra e para superação de todas as formas de racismos, as atitudes que oprimem, inferiorizem e condenem, sejam explicita ou veladamente, as diferenças socioculturais. Portanto, no atual momento político viven...
O estudo do Paraná, “do tupi mparanã, rio largo, rio mar”, implica em vários desafios para os historiadores e cientistas sociais. Em primeiro lugar, a própria “invenção” do Paraná, isto é, a sua concepção intelectual e política representou a confluência de vários interesses, especialmente das elites ervateiras e madeireiras do sul, da região de Curitiba e Guarapuava e do governo central. Pelo lado dos futuros “paranaenses” a ampliação das possibilidades de exportação do mate e da madeira para os países da bacia platina era o principal objetivo. Pelo governo central, tratava-se de um objetivo estratégico de fortalecimento das defesas do país, cada vez mais env...
O grupo étnico Jiripankó habita a zona rural do município de Pariconha, Sertão do estado de Alagoas. Desde a sua origem no século XIX, os seus membros têm recebido fortes influências do contexto regional, estabelecendo intensos contatos com os não-índios e realizando uma série de trocas de costumes sociais que os levaram a reelaboração de suas práticas culturais. Trata-se de um povo que construiu e ressignificou sua identidade a partir de sua relação com outros grupos étnicos e a sociedade nacional, marcando assim a produção da alteridade, delineada por um sistema simbólico vigente no interior da comunidade indígena. Essa obra é constituída por dois eixos discursivos: o...
A obra Inventário dos Livros de Assentamentos do Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió traz a público a apresentação e descrição arquivística dos 1058 livros exaustivamente identificados e catalogados pela historiadora e arquivista Luiza Sahara da Silva Santos, abrangendo um amplo recorte temporal, de 1802 a 2015. Este trabalho técnico-científico é resultante da parceria entre o Centro de Pesquisa e Documentação Histórica (CPDHis) dos cursos de História (graduação e pós-graduação) da Universidade Federal de Alagoas e a Arquidiocese de Maceió, através de projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos no acervo do Arquivo da Cúria Metropolitana de Maceió (ACMM). Os ...