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Coordenar um Seminário do porte do Redes não é tarefa fácil, muito pelo contrário, ainda mais em tempos pandêmicos. Foram quatro dias de intensos trabalhos e tessituras de novos conhecimentos, foram dias nos quais as/os palestrantes, as/os mediadoras das oficinas e as professoras/es puderam falar sobre as práticas de resistência e criação tecidas durante o momento pandêmico em que vivemos e dias de intensos afetos... Afetos esses que nos marcaram e estarão presentes para sempre em nossas memórias, experiências e histórias, mas também foram dias de muita esperança e de transformações. Todas essas questões estão presentes nesse livro.
Valorizando e buscando ampliar espaços para o reconhecimento das tantas diversidades que se enredam educativamente no fazer acadêmico, dos tantos fazeressaberes que nele se fazem presentes no espaçotempo de diferentes redes educativas, estivemos envolvidos na luta pela liberdade acadêmica, dialogando com o mistério do mundo (MORIN, 2005), aprendendo uns com os outros, respeitosa e prazerosamente, vivendo, no aqui e agora do evento, um mundo melhor, possível e necessário. O que está neste livro é uma pequena degustação do tanto que conversamos, criamos, fizemos, vivemos, nos nossos quatro dias de liberdade e de elogio da liberdade. Espero que essa pequena amostra suscite nos leitores o prazer de estar nessa luta contra os cerceamentos de todos os tipos e as múltiplas ignorâncias que nos invadem nesse triste momento histórico, acreditando na utopia possível de um aqui e agora insurgente. Convidamos, então, nossos leitores a, livremente, percorrer essa diversidade de textos e dialogar com eles, como preferirem, entrando de seu jeito nesta luta. Afinal, “a única luta que se perde é aquela da qual se abdica”, como aprendemos com Marighella. Lutemos, então.
O obra reúne textos que buscam diagnosticar a crise sócio-política que afeta o Brasil, além de apontar meios para enfrentá-la e superá-la. Como aponta Giovanni Semeraro na apresentação, o livro "reconstrói as raízes históricas do fascismo e se adentra a decifrar a esfinge do bolsonarismo, seus elos com a reestruturação do capital e a radicalização do neoliberalismo, a tecnopolítica das fake news e do fundamentalismo religioso, a guerra contra o 'marxismo cultural', a ideologia de gênero e o pensamento crítico". Ele ainda complementa que a obra "alimenta a consciência de que as conquistas da democracia e da dignidade humana se consolidam e universalizam com a organização política permanente e o protagonismo de todos e, ao mesmo tempo, oferece inspirações imprescindíveis para os educadores, os inúmeros movimentos sociais, grupos culturais e forças de resistência que lutam para derrotar a necropolítica e construir uma nova civilização".
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“Turismo e História em perspectiva: revisitando as comemorações da Independência e da Semana de Arte Moderna” trata-se de uma obra inovadora que fortalece e evidencia as conexões existentes entre História e Turismo no Brasil. Fruto de um edital da FAPERJ, este livro surge em um momento especial, coincidindo com o Bicentenário da Independência do Brasil e o Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922. Com a coordenação de quatro renomadas professoras de diferentes universidades públicas, é resultado de um trabalho de parceria que reforça a formação de redes interinstitucionais. Os 11 capítulos contam com a colaboração de diversos autores, provenientes de diferentes áreas de formação. O que os une é a maneira original de pensar o turismo, inserindo-o em uma perspectiva histórica. As contribuições são diversas e abrangem desde a análise do turismo como instrumento de preservação do patrimônio histórico até a não tão velada disputa entre São Paulo e Rio de Janeiro para ver qual era a cidade mais moderna e cosmopolita, isso há mais de 100 anos!
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Os processos de instrução, escolarização e formação das populações, assim como a produção de um conjunto de narrativas em disputa sobre histórias e memórias da Independência, em épocas e cenários distintos, constituem os eixos centrais nos quatorze artigos do livro. A primeira parte da obra, intitulada “O processo (in)acabado da emancipação”, apresenta seis trabalhos que instituem um conjunto multifacetado de fontes documentais, com o intuito de pensar os processos inconclusos da Independência e seus rebatimentos na produção de distintas histórias, memórias e projetos de nação. Já na segunda parte, “O dever de (des)lembrar”, oito artigos revisitam momentos históricos distintos dos atos, festejos e produções em torno das comemorações e lembranças da independência política do país. A educação e a formação do povo e da nação são os eixos primordiais dessa coletânea, que contribui, de forma original, para os debates contemporâneos da historiografia nacional.
Pedro Henrique Oliveira, em sua dissertação de mestrado, que agora se transforma em livro, fez um trabalho de excelência sobre a história da disciplina escolar Ensino Religioso no currículo escolar brasileiro. Ele focou seu trabalho em um aspecto específico da história da educação do país: a tramitação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), promulgada em 1961. Tal legislação tramitou por 13 anos no Congresso Federal (1948-1961) e foi marcada por intensas disputas. E esse é o grande mérito do trabalho do autor: analisar as negociações e os diferentes posicionamentos dos grupos político-ideológicos sobre a disciplina escolar em tela. Essa pesqui...
"This book explores the possibilities and advantages created by fuzzy methods through the presentation of thorough research and case studies"--Provided by publisher.