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Este livro é resultado de anos de pesquisas sobre as ditaduras e os feminismos no Cone Sul. Ele retrata um período de terrorismo de Estado e a resistência que as mulheres protagonizaram em diferentes países do Cone Sul, como Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. O contexto de cada país definiu as formas de luta e a trajetória destas lutadoras mostra a potencialidade de suas ações, como militantes, integrantes de organizações políticas, clandestinas, exiladas, torturadas, etc. As experiências de vida de várias delas estão retratadas nesta obra, dividida em sete capítulos.
Este segundo volume da Coleção Ceará de Norte a Sul apresenta fragmentos da História do Ceará a partir das reflexões sobre diferentes sujeitos históricos, individuais, institucionais e coletivos, lançando problemáticas diversas e desnudando procedimentos teóricos-metodológicos igualmente plurais. Com o recorte Culturas e Sujeitos na História, o livro está dividido em duas partes, a saber: 1. Sujeitos e práticas culturais; 2. Instituições e sujeitos coletivos. A variedade de sujeitos que se cruzam neste volume aponta também para a pluralidade de formas de exercer o ofício da história, contemplando a polifonia enunciativa que alude ao potencial dos textos de cada capítulo de se opor às narrativas monológicas. São histórias diversas e plurais, emolduradas num conjunto de "vozes" e "trajetórias" dos e sobre os sujeitos históricos que se tornam instrumentos para construção de outras leituras para a História do Ceará, a fim de que diversos sujeitos por muito tempo emudecidos tenham suas narrativas ecoadas e ressoadas pelos ventos do conhecimento histórico.
A partir da promulgação da Constituição de 2009, que estabelecia o Estado Plurinacional e o Vivir Bien, a Bolívia ampliou um processo de acesso dos povos indígenas aos espaços de poder, bem como efetivou direitos sociais que promoveram a dignidade e qualidade de vida à sua população, em um processo de câmbio visto como um caminho para a descolonização do Estado. Por outro lado, as mulheres, especialmente as indígenas que participaram desse processo, reivindicavam suas pautas, tendo como marco a despatriarcalização do Estado e da sociedade. Nesse sentido, Mujeres Creando e o Feminismo Comunitário de Abya Yala foram vozes ativas nessas construções, organizando-se dentro da p...
No seu 12o ano de existência, a ANPUH - Amazonas, pela primeira vez, conseguiu realizar nosso Encontro Estadual bienal no interior do estado – em um estado onde 50% da população se concentra na capital –, democratizando o alcance de acadêmicos sediados na região, oportunizando intercâmbios presenciais e aproximações com os colegas historiadoras e historiadores de todas as IFES da região Norte (UEA, UFAM, UFAC, UFRR, UFRO) e algumas universidades do restante do país (USP, UFOP, UNIFESP), além de possibilitar a todos os participantes conhecerem a competente produção dos colegas do interior, muitos dos quais constam como autores na presente obra. A parceria com os colegas do Colegiado de História de Parintins/CESP-UEA foi crucial para concretizar o evento. A realização do VI Encontro Estadual de História da ANPUH Amazonas (18 a 21 de outubro de 2022) e a edição desta obra só foram possíveis graças ao apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, a quem agradecemos.
Este livro analisa a poesia de Solano Trindade (1908?1974), especificamente o livro "Cantares ao meu povo", publicado em 1961, em São Paulo, pela Editora Fulgor. Solano foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), nos anos 1940, realizou conferência de poesia no Teatro Experimental do Negro (TEN), foi diretor do Teatro Popular Brasileiro (TPB), nos anos 1950, e escreveu poemas sociais, que reivindicam a memória da escravidão e as lutas contra o racismo, por alimentação, moradia, educação e serviços de saúde. Escreveu também poemas que representam de forma positiva as religiões afro-brasileiras e as mulheres negras. Considerando esses aspectos, o objetivo deste livro é discutir conceitualmente a poesia de Trindade como movimento social negro, articulando literatura, história e sociologia.
A publicação e disponibilização para o grande público da dissertação de mestrado de Isabella Bettoni é uma contribuição importante para a reflexão sobre gênero, teoria feminista do direito, exercício da advocacia popular e importância dos movimentos sociais na consolidação de políticas públicas. O livro propõe uma análise crítica do cotidiano das lutas vivenciadas na Casa de Referência Tina Martins, que acolhe e auxilia mulheres em situação de violência de gênero. É uma espécie de "antropologia do direito das margens" que se propõe a colocar em suspenso todas as posições que permeiam o conflito, inclusive a posição de pesquisadora, buscando visibilizar como a...
Este livro reúne mais de 20 textos que são o resultado de palestras e comunicações proferidas durante a I Jornadas do Laboratório de Estudos de Gênero e História - LEGH, intitulada Gênero, Poder e Subjetividades, realizada na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, em Dezembro de 2015. O livro, produção que comemora os 10 anos do LEGH, é composto por capítulos produzidos por pesquisadoras que integraram e integram um dos principais grupos de estudos de gênero do país. A obra está dividida em 4 partes: Gênero e interdisciplinaridade; Gênero, ensino e trajetórias de pesquisa; Gênero, feminismos e sexualidades e Gênero, feminismos e ditaduras no Cone Sul.
Participam do projeto: Cristina Scheibe Wolff, como coordenadora geral; Karina Janz Woitowicz e Ana Rita Fonteles Duarte, como integrantes das instituições associadas, orientando as bolsistas de Iniciação Científica Barbara Maria Popadiuk, Luana Magalhães de Paula (2017) e Elyssan Frota dos Santos (2018). Participam também as mestrandas bolsistas Luísa Dornelles Briggmann e Binah Irê Vieira Marcellino, além dos bolsistas de pós-doutorado Soraia Carolina de Mello (2017) e Jair Zandoná (2018). O projeto contou ainda, como integrantes, com as professoras Joana Maria Pedro, Janine Gomes da Silva, Cláudia Regina Nichnig, Cintia Lima Crescêncio, Jaqueline Zarbatto, Erica Dantas Brasil, Maise Caroline Zucco, Maria Helena Lenzi, Giovana Ilka Jacinto Salvaro e Juliana Salles Machado Bueno.
Ao contrário do que encontramos na maioria dos escritos de historiadores, neste livro os corpos se fazem presença, nele se faz o relato histórico do regime de corpos, dos modelos de corporeidade, das técnicas de produção corporal, das tecnologias de fabricação de corpos, que se fazem presentes e se modificam entre os anos 70 e 80 do século XX, mais especificamente no Brasil e na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. Travestis: carne, tinta e papel faz a história da produção de corpos transgressores, de corpos transgressivos, de corpos trans. Ele trata da emergência pública do sujeito travesti, de como esse lugar de sujeito foi produzido e habitado historicamente no Brasil. Redefinição do próprio conceito de travesti, que deixa de ser algo que se porta, que se veste, que se desfila com ele, para ir se tornando uma condição, um lugar de sujeito, um ser, uma identidade de gênero, que vai se deslocando do masculino para o feminino e que, mais recentemente, é incorporada às identidades designadas como trans, de transição, de transversalidade, de atravessamento das fronteiras binárias definidas social e culturalmente para os sexos e para os gêneros.