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Entre a realização do IV Encontro Internacional e XI Encontro Nacional sobre o Bebê em 2018, cujo tema era Quem é o bebê hoje: a construção do humano na contemporaneidade, e a organização deste livro, fomos atravessados por uma crise sanitária para a qual tornou-se difícil prever todas as consequências sociais, econômicas, políticas e subjetivas. Essa crise veio também revelar nossas fragilidades, vulnerabilidades e falhas. Nessa perspectiva, ela colocou em questão a estruturação do espaço e do tempo que organiza socialmente nossos movimentos e nossas maneiras de estar no mundo. Ela abalou assim o enquadre constitutivo da nossa sociedade, nossos grupos de pertencimento, no...
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Dois anos após a publicação do livro que lhe valeu o prêmio Jabuti, em 2015, Renato Mezan nos apresenta um novo "filho imaginário". Fiel às suas raízes, mais uma vez ele coloca a psicanálise em interlocução com diversos campos de saber, articulando-a com temáticas da cultura e da sociedade. Claras e precisas, as narrativas são fruto do diálogo maduro que o autor entretém com essa dimensão da produção freudiana por muito tempo considerada menor. (Maria Lúcia Valladares). Seu método, sempre que o assunto tratado o permita, o leva primeiro a contextualizar o tema historicamente, para só depois se aventurar a sugerir hipóteses de cunho psicanalítico. Gosto disso porque desse modo o livro deixa de ser obra de "especialista". (Caterina Koltai).
REFLEXÕES SOBRE A PSICOLOGIA NA SAÚDE REVISÕES HISTÓRICAS, EXPERIÊNCIAS E PROPOSTAS, apresenta relatos críticos a respeito das práticas dos profissionais da área da psicologia ao longo da história, considerando a complexidade do Sistema de Saúde, ressaltando a importância da reflexão sobre toda a fundamentação da prática da psicologia nos diferentes níveis de atenção à saúde.
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Originalmente uma tese de mestrado, defendida na PUC-SP, este livro apresenta um texto bem escrito e elaborado, autoral e original, é um prazer lê-lo. Na primeira vez que li, vivi uma experiência de encantamento diante de sua beleza estética. O bebê, nosso maestro e professor, surge com toda sua força e nos ensina a reger a orquestra e o ritmo do desenvolvimento emocional e simbólico na relação com o cuidador e o ambiente. Martha reproduz na estrutura do trabalho o método de observação de bebê proposto por Bick: em um primeiro momento as observações e depois as conjecturas e as teorizações. Apresenta relatos detalhados das observações de Pedro e Laura e, em seguida, o ritmo se entrelaça com a narratividade em três eixos: corporal, vocal e lúdico. A partir do olhar e do encontro com a função do ritmo na relação pais-bebês, podemos enriquecer nossa escuta e tomá-la como uma valiosa contribuição para justificar a importância do corpo na clínica psicanalítica. Convido o leitor a desfrutar dessa narrativa viva sobre o bebê, seu corpo e seu ritmo! Maria Cecília Pereira da Silva Psicanalista, membro efetivo e analista didata da SBPSP