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A obra "A realização do trabalho decente no Brasil e no Mundo", organizada por Rúbia Zanotelli de Alvarenga, se coloca, no contexto em que se insere, como uma obra necessária para se pensar os impactos da precarização e uberização das relações laborais; perda e desmonte de direitos; enfraquecimento e esvaziamento de órgãos sindicais; alterações legislativas que se revelam como instrumentos de classes hegemônicas em detrimento dos mais vulneráveis. Constituída por 22 capítulos, a obra apresenta, a partir de uma ótica jurídica, uma abordagem multidisciplinar acerca dos riscos ao trabalho decente contemporâneo, compreendido como fenômeno das forças hegemônicas e do model...
O presente livro trata sobre essas contradições humanas que, por muitas vezes, a história oficial omitiu e ainda tende a ocultar. Esta coletânea de artigos apresenta um resgate da história realizado por pesquisadoras e pesquisadores que insistiram em denunciar o processo contínuo de desumanização vivenciado em contextos exploratórios. Assim, a obra nasceu para dar voz àqueles que foram silenciados ao longo do tempo, na intenção genuína de reconstituir simbolicamente a sua (e, por que não, a nossa) humanidade, principalmente e espeficiamente sob o ponto de vista de uma temática da saúde e segurança do trabalho.
No final dos anos 1970 e no início dos 1980, as movimentações operárias do ABC paulista abrem perspectiva para a construção de um polo democrático-popular que possibilitaria o aprofundamento da democracia brasileira em dimensões jamais vistas. Se os setores de esquerda aglutinados em torno da vanguarda operária, e que posteriormente formariam o Partido dos Trabalhadores (PT), não conseguem construir essa alternativa, o Partido Comunista Brasileiro, até então hegemônico dentro do movimento operário, também não se mostra capaz de compreender a importância dessas manifestações e tem sua política derrotada no movimento de massas ao insistir em manter a prática calcada nos ve...
O leitor tem em mãos um texto primoroso, produzido por uma jovem e ousada pesquisadora que, ao se apropriar de um conjunto de mediações, defende uma educação verdadeiramente emancipadora, em radical contraponto à educação deformada pela divisão social do trabalho e pelas determinações do capital. Produção importante no âmbito da práxis educativa, toma como fundamento, em especial, o legado marxiano-lukacsiano, sem, contudo, deixar de ampliar sua pesquisa, que envolve autores da chamada tradição marxista. O percurso adotado por Mayra assume como prioridade ontológica a objetividade, que se revela independente da consciência da pesquisadora, em que a educação emancipadora se põe como possibilidade, a depender de uma radical mudança nos processos de trabalho e que somente poderá ocorrer com o trabalho associado. Norma Alcântara.