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O livro Estudos da infância no Brasil: encontros e memórias pretende configurar o largo campo teórico dos estudos da infância brasileira. O livro esta dividido em quatro territórios. No primeiro realizamos uma análise do texto de Florestan Fernandes e Virgínia Leone Bicudo, a partir da década de 1940. O segundo território resulta em uma análise da leitura exaustiva dos textos que reunimos das pesquisadoras Maria Machado Malta Campos, Fúlvia Rosemberg, Sonia Kramer, Ana Lucia Goulart de Faria, Tizuko Morchida Kishimoto e Ethel Volfzon Kosminsky, além de um traçado dos principais temas que marcaram suas publicações no período de 1970 até os dias atuais. O terceiro território ...
Esta obra apresenta as relações entre os saberes construídos na academia e na prática de sala de aula manifestados pelos fazeres em contextos pedagógicos. Destacam-se relatos de práticas pedagógicas que contemplam o diálogo com o ensino e a pesquisa. Além disso, expõe ações individuais ou interdisciplinares, bem como articulação dos diversos campos epistemológicos, os elementos e componentes curriculares das reflexões, conhecimentos e experiências pedagógicas. Oportunizam, outrossim, teorizar sobre a prática cotidiana num processo reflexivo sobre o saber discente e docente.
Esta obra reúne, para além de "criançólogas", autoras/es "criancistas" que lutam por uma cultura da infância que garanta o direito das crianças de serem crianças, apresentando suas recentes pesquisas no campo da educação dos pequenos (0 a 6 anos) e dos maiores, sob o enfoque da metodologia de pesquisa empregada, dando voz à cultura que as crianças estão produzindo, "...saberes? emoções? transgressões? rebeldias? submissão? como são as relações de poder? as relações de gênero nesta fase da vida? e o conflito de classes? e as diferenças étnicas? o que elas estão formulando de diferente e do que estão sendo impedidas de inovar, de inventar?"
A Política de Educação infantil no município de Campinas-SP: um diálogo com as fontes documentais, aborda a questão das políticas públicas aplicadas na educação infantil no município de Campinas. A partir de pesquisas documentais e históricas, a autora procura questionar ao longo dos capítulos a formação continuada, a vivência dos professores em sala de aula, assim como a importância de gestões eficientes nas escolas e a aplicação de práticas educativas no dia-dia em sala de aula.
A obra Pressupostos teórico-metodológicos e políticos da cidadania dos bebês: contribuições de Fúlvia Rosemberg cumpre objetivos relevantes: na primeira parte, concentra resultados de pesquisas orientadas por uma das figuras mais representativas no campo das políticas públicas educacionais para a educação infantil, proporcionando, especialmente, um aprofundamento sobre o direito dos bebês à educação em espaço público. Ao fazê-lo, o livro presta justa homenagem à Fúlvia Rosemberg, perenizando seu legado. Além disso, na segunda parte da obra, são apresentadas reflexões de outras professoras e pesquisadoras brasileiras que se dedicam ao tema das infâncias, completando um panorama atual das bases teórico-metodológicas empregadas nos estudos do campo. Em tempos de retrocessos no campo educacional, o livro se constitui, ainda, em uma ferramenta importante para subsidiar políticas públicas e práticas que tenham lealdade para com os direitos dos bebês e das crianças em nosso país.
" As recentes descobertas da pesquisa em sociologia da infância foram realizadas predominantemente nas instituições educativas com as crianças pequenas na esfera pública, fora da esfera privada da família, do mesmo modo adotado pelo presente livro, investigando o nexo entre dependência e autonomia, a construção do sentido de pertencimento, as formas de organização do pensamento anterior à potente forma da construção do pensamento com a leitura e a escrita, a gestão da ambivalência, entre outras, e assim estão mostrando as formas, as práticas de dominação no interior das classes sociais e também no coletivo infantil: o adultocentrismo, o machismo, o racismo também estão lá presentes, além dos exercícios de humanização (Milton Santos) por meio de práticas emancipatórias, como vemos aqui nos relatos de estágio do presente livro. [...] A experiência e o saber nesta fase da vida são indissociáveis e, segundo o sueco Gunnarsson (1994), as crianças aprendem mesmo quando os adultos não têm intenção de ensinar." (Trecho extraído da Apresentação do livro feita por Ana Lúcia Goulart de Faria.)
Este livro foi escrito através da análise da produção de teses e dissertações brasileiras a respeito da função do professor de creche. Este trabalho tem como apoio teóricos, autores especialistas em educação infantil, como Rizzo, Falk, Portugal, Zabalza, Kramer, Artes, Rosemberg e Campos. O levantamento das teses e dissertações foi realizado no Banco de Teses e Dissertações da Capes e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações, no período de 2000 a 2015. Os resultados sugerem que o professor de creche ainda é um profissional desvalorizado em função do binômio cuidar/educar. Esse profissional ainda não é reconhecido como professor. As pesquisas tendem a abordar a dicotomia educar/cuidar, secundarizando as discussões sobre o trabalho dos professores no exercício de suas funções. Faz-se necessário, através da leitura do livro, pensarmos mais no trabalho do professor, tentando definir uma identidade desse profissional que tem um papel essencial na educação infantil.
Ao investigar as brincadeiras de meninos e meninas pequenininhas (de 0 a 3 anos) em creche pública paulista, de maneira que fosse possível compreender os encontros e desencontros do mundo da infância, no âmbito da educação e da cultura, esta obra apresenta estudo que buscou identificar concepções do brincar atribuídas à educação infantil, considerando a necessidade de ampliação dos campos do conhecimento que tradicionalmente pesquisam essa faixa etária, no reconhecimento das manifestações e expressões culturais das crianças, desde o nascimento. A necessidade desta segunda edição reforça que esses objetivos continuam eminentes, emergentes e urgentes em defesa do direito das crianças pequenas à educação em creches e pré-escolas, à infância e à brincadeira, assim como de professoras, gestoras, pesquisadoras e artistas da infância.
Com a percepção de que a escola de Educação Infantil, além da educação, é também lugar de acolhimento e de cuidado, este livro apresenta uma trajetória de formação docente que busca desenvolver a consciência da importância da afetividade no desenvolvimento da criança, compreendendo que o tocar, tão presente no dia a dia das/os pro ssionais da creche e pré-escola, tem um signi cado tanto físico, quanto emocional.