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As Ruínas de Conimbriga são a principal estação arqueológica portuguesa, vestígios de uma notável urbe da Lusitânia e importante ponto de referência da nossa cultura e investigação científica. Mais de cem anos de investigação arqueológica, setenta de exposição pública do local, permitem hoje traçar o quadro do nascimento, vida e morte da cidade ao longo de quase dois milénios de existência. 'Conimbriga - Guia das Ruínas', indispensável a uma visita interessada ao local, é também um instrumento imprescindível a um conhecimento actualizado da civilização romana no nosso território.
Conimbrica, in pace decepta, diripitur domus destruuntur cum aliqua parte murorum habitatorisque captis atque dispersis et regio desolatur et civitas. Conimbriga, surpreendida em paz, é saqueada, as casas e uma parte das muralhas arrasadas, os habitantes presos e deportados, a cidade e a região desoladas. Crónica de Hidácio de Chaves Este volume apresenta o essencial dos trabalhos das duas últimas décadas em Conimbriga, desenvolvidos de acordo com metodologias cuidadas de observação estratigráfica, designadamente dos níveis superiores de abandono e lixeira. Um período negligenciado de vida da cidade (séc. VI-X) é assim apresentado a uma nova luz.
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MUDAM-SE OS TEMPOS, O “Castrinho” sobrevive, um dia por ano, na festa da sua capelinha, agora da jurisdição da Diocese de Lamego. O reivindicado estatuto de monumento nacional, luta inglória pela sua declaração, jaz companheiro de gaveta dos prometidos arautos de votos eleitorais. Os restantes dias do ano, a desertificação pela diáspora dos mais jovens e a inexorável morte dos mais velhos. Pedaço de terra a decidir o seu destino, no quadro do exaurido plano de regionalização, há muito prometido, que igual fortuna lhe estará reservada na gaveta de tantos outros.