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Esse livro é uma proposta de integrar artigos de diversos autores e instituições que se atêm a pesquisar sobre as atividades da sociedade e seus territórios, tendo como principal espaço de pesquisa o meio de trabalho que a pesca engloba, seja ela artesanal, industrial ou de outro tipo. Desse modo, não há dúvida da importância da atividade pesqueira no momento atual, onde os recursos pesqueiros representam importante fonte de renda para os pescadores e parte da dieta alimentar dos habitantes, tanto da cidade quanto dos espaços rurais. O tema do livro procura resgatar essa caminhada pela territorialidade dos pescadores, permitindo novas interpretações sobre os processos em face da complexidade que o tema pesca tem na atualidade. Desejamos que os leitores possam viajar pelos rios e pelas interpretações dos autores que aqui expressam seus olhares sobre as territorialidades dos pescadores.
A presente obra é uma reunião de artigos que analisam diversas experiências e atividades que se destacam e se referem à execução de políticas territoriais (públicas e privadas), que têm como palco principal a Amazônia paraense. Os autores, em sua maioria, fazem parte de grupos de pesquisa, ensino e extensão que se debruçam a entender a realidade amazônica em diferentes abordagens. Desse modo, o uso do território, com seus recursos e indivíduos, é o principal foco de investigação e debate constante nos textos aqui presentes, onde as ideias que compõem os textos enfatizam, principalmente, quatro temáticas, que são: 1) Política territorial, representação espacial e seus reflexos; 2) Ordenamento territorial urbano; 3) Ordenamento territorial e educação no campo e; 4) Territórios da mineração. De alguma forma, os textos procuram contribuir na discussão territorial que se desenvolve no contexto amazônico e que, porventura, no futuro, possam ajudar a tornar essa complexidade mais inteligível a outros pesquisadores que, com certeza, buscarão entender os mesmos fenômenos, sobre outra ótica.
Em Dendeicultura e Dinâmicas Territoriais do Espaço Agrário na Amazônia Paraense expomos as primeiras sistematizações nesse campo de pesquisa. Elas fundam-se num conjunto de hipóteses de trabalho, bem como abordagem metodológica. Do ponto de vista metodológico, partimos do território usado, entendemos que tão importante quanto ressaltar as vantagens comparativas e competitivas da virtuosa palma africana, em termos de rentabilidade econômica, balanço energético para biodiesel, geração de emprego, dentre outras, é perguntar quem é que se beneficia com isso? Quem usufrui dessas vantagens? É a pergunta clássica que o geógrafo faz: quem usa o território, como, porque e para quê?
Este livro, construído a partir de um conjunto de geógrafos e geógrafas, e outros pesquisadores da Amazônia, aqui trazidos a público pela “Universidade Federal do Pará - Grupo Acadêmico Produção do Território e Meio Ambiente Na Amazônia” chega no momento exato de sua necessidade. O livro expressa a realidade Amazônica, sobretudo no estado do Pará através da compreensão geográfica e expõe, sob diferentes temas, os conflitos entre apropriação territorial, expropriação da vida e esgotamento dos recursos naturais ou, transfiguração dos recursos naturais. Transfiguração entendida como apropriação da natureza por agentes externos que, ao explora-la com a força de seus poderes, lhe recria de forma diferente, ou seja, a subjuga e a degrada, embora sua permanência. Desta forma expressa uma relação onde, a natureza “natural” e a sociedade local se tornam um outro, subordinado aos interesses, alhures, ainda que em conflito com a formação histórica regional. Dirce Maria Antunes Suertegaray
O livro Estudos Geográficos e Cartografias na Amazônia Oriental, produzido pelo Grupo Acadêmico Produção do Território e Meio Ambiente (GAPTA), que, no ano de 2022 completa 20 anos de existência, ligado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e à Universidade Federal do Pará (UFPA), contém capítulos escritos por diversos pesquisadores e nos deixa dois belos desafios: sua leitura e as interpretações desta leitura. Os pesquisadores, que compõem este livro, aceitaram estes desafios e estão presentes neste momento tão importante para a Ciência, para nos ajudar a analisar seus diferentes temas e suas diversas visões científicas, com vistas à construção de um mundo melhor, hoje e sempre! Todos os capítulos desse belo livro são fundamentais às sociedades e reacendem a esperança de novos tempos pós-pandemia, pois é certo que estes pesquisadores lutaram para as continuidades da Ciência e do conhecimento com a melhor arma, visando ao avanço das sociedades.
Este livro trata da geografia econômica e das estratégias de ocupação territorial da empresa Vale no estado do Pará. O enfoque se dá na região de Carajás, importante fornecedor mundial de minerais (ferro, ouro, cobre, etc)
O atlas de áreas verdes da cidade de Belém é um produto didático-pedagógico elaborado no âmbito do projeto de pesquisa intitulado “Estudo e valorização das áreas verdes urbanas na cidade de Belém-PA”, realizado com financiamento do programa de apoio a projetos de intervenção metodológica – PAPIM/2011, vinculado a Diretoria de Projetos Educacionais da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação da Universidade Federal do Pará. O conteúdo principal do atlas está divido em sete unidades espaciais de mapeamento que corresponde aos seis distritos urbanos da área continental do município Belém e cidade universitária José da Silveira Neto. Foi elaborada uma nova cartografia das áreas verdes da cidade, com base em mapeamentos de detalhe, de alta resolução espacial para a geração de subsídios para o estabelecimento de índices de cobertura vegetal – ICV que são parâmetros quantitativos importantes para a obtenção da quantidade de áreas verdes das cidades.
Esse livro é uma compilação das pesquisas executadas pelo PET e pelo GAPTA no período de 2008 a 2011 e reunidas em 2012, no distrito de Outeiro, Belém/Pará. Trata-se também de uma “prestação de contas” para todos os que participaram direta ou indiretamente dessas pesquisas, demonstrando o resultado expresso do tempo investido pelos participantes dos projetos em suas atividades de pesquisa, ensino e extensão acadêmica, buscando, sempre, incentivar a produção intelectual e bibliográfica da geografia paraense, tão demandada nestes dias em que o conhecimento geográfico e cartográfico passa por um reforço epistemológico e tecnológico causado nas formas de representar o que se passa na superfície da Terra.
O livro intitulado Hidrelétricas na Amazônia: Interpretações geográficas sobre as usinas no Madeira e no Xingu, longe de esgotar as possibilidades de diálogo, traz duas importantes ações do ponto de vista do desenvolvimento científico regional. A primeira delas trata de algumas abordagens que geralmente não são mencionadas ou são desconsideradas nos estudos de impactos ambientais. A segunda é que as abordagens são feitas por professores pesquisadores, residentes na área proposta de estudo, o que significa que são interpretações de amazonidas, falando sobre a Amazônia para o mundo. A implantação de uma hidrelétrica, para alguns, em especial em uma escala de análise geog...
Historicamente, consolida-se, na Amazônia, um modelo de desenvolvimento pautado na modernização paradoxal e forçada com o intuito de atrair para a região os agentes e conglomerados econômicos. Atualmente a instalação de empreendimentos Hidrelétricos, os quais caracterizaram reivindicações e conflitos, principalmente devido às implicações e os problemas gerados às populações locais e ao ambiente. Os empreendimentos hidrelétricos são entendidos como medida de favorecimento à expansão capitalista, acarretando implicações na formação sócio espacial, sobretudo, provocando a reorganização deste território, com consequências irreversíveis às áreas de influência des...