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The genesis of Comparative Cultural Studies and Latin America stems from the contributors' conviction that, given its vitality and excellence, Latin American literature deserves a more prominent place in comparative literature publications, curricula, and disciplinary discussions. The editors introduce the volume by first arguing that there still exists, in some quarters, a lingering bias against literature written in Spanish and Portuguese. Secondly, the authors assert that by embracing Latin American literature and culture more enthusiastically, comparative literature would find itself reinvigorated, placed into productive discourse with a host of issues, languages, literatures, and cultur...
"Indigeneity and the Decolonizing Gaze orchestrates an unprecedented conversation between French philosophers, Brazilian modernists, and indigenous artists and thinkers from North and South America. Against the long historical backdrop of 1492, Columbus, and the Conquest, Robert Stam's wide-ranging study traces a trajectory from the representation of indigenous peoples by others to self-representation by indigenous peoples as a form of resistance to colonial capitalism. In this indigenous sequel to the foundational text Unthinking Eurocentrism (with Ella Shohat), Stam counterpoints the western mediated gaze on the 'Indian' and the indigenous gaze itself, especially as incarnated in the burgeoning movement of 'indigenous media', that is, the use of audio-visual-digital media for the social and cultural purposes of indigenous peoples themselves. Drawing on examples from cinema, literature, music, video, painting, and stand-up comedy, Stam shows how indigenous artists, intellectuals, and activist have offered ideas profoundly relevant to the multiple crises - climatological, economic, political, racial, and cultural - afflicting the contemporary world."--Page 4 of cover.
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As fabulosas fábulas de Iauaretê (a onça que virou guerreiro kamaiurá, casou com Kamakuã, a bela, que gerou Iauaretê-mirim, que perseguiu o pássaro Acauã para conseguir a pena mágica e voar até Jacy-Tatá, a mulher-estrela, senhora do segredo dos poderes dos pajés) conta os melhores momentos de uma das mais divertidas lendas do ideário Guarani: as aventuras da onça Iauaretê, que virou gente, e de seus filhos, Juruá e Iauaretê-mirim. Acompanhadas por desenhos de Sawara, filha de 11 anos do autor, as fábulas aqui selecionadas falam de medo, coragem, dúvida, amor, morte, paz, oportunidade, erros e acertos que vivenciamos, divertindo e emocionando adultos e crianças.
Ilustrado pelas crianças da aldeia Katõ, este livro traz mitos contados pelos velhos da aldeia - histórias que nos remetem a um tempo muito distante de nossos dias e que são contadas e recontadas às crianças indígenas como forma de despertar nelas o amor pela própria história e pelas lutas de seu povo. Tocam o fundo do coração e são uma excelente oportunidade de integração com o universo infanto-juvenil indígena e seus valores.
Escrito pelo expoente da literatura indígena brasileira, conferencista e ambientalista Kaká Werá, Tekoá nos mostra como trilhar a jornada da existência segundo uma sabedoria milenar passada de geração em geração entre os Guarani. Prepare-se para conhecer uma cultura magnífica, cujo equilíbrio é expressado quando o nosso interior e tudo no mundo à nossa volta coexistem em paz. "Tekoá é um termo que tem várias camadas em seu sentido, a depender do contexto. Quando se entrelaça com a palavra 'porã', cujo significado depende de sua dança a partir daquilo que se enuncia, ressoa uma filosofia ancestral que encapsula a arte do bem-viver." Kaká Werá relata em Tekoá seus primeir...
Uga e Jabu, velhos amigos, caminham pela floresta em busca de deliciosas jabuticabas. O trajeto é longo, e eles, como quelônios que são, andam muito devagar. Será que vão conseguir chegar? Passo a passo, eles refletem sobre a vida e a amizade, enfrentam desafios e acabam por descobrir o valor da solidariedade. Neste livro, Kaká Werá Jecupé nos apresenta, mais uma vez, o jeito indígena de contar histórias, trazendo as fábulas como importante patrimônio imaterial dos povos originários, tal como na obra As fabulosas fábulas de Iauaretê. Os animais das florestas brasileiras representam aqui o poder da diversidade e da sabedoria em um enredo que também põe em evidência como diferentes pontos de vista podem causar conflito, e como, com sensibilidade e empatia, podemos ajudar a solucioná-lo. Esta história é a primeira da série Fabulosas Fábulas, de Kaká Werá, que serão publicadas pela Editora Peirópolis.
Antigamente para tornar-se pajé, o índio Guarani tinha que conhecer as palavras mágicas, a sabedoria oculta que somente os tamãi (sábios antigos) dominavam e eram encarregados de transmitir. Depois de uma reflexão profunda sobre os ensinamentos é que o iniciado passava ao aprendizado das técnicas, ou ritos especiais, para então especializar-se na medicina da alma. Em meados do século passado, parte desses ensinamentos foi revelada à civilização não-indígena por autorização de um grande sábio sonhador, Pablo Werá, com a finalidade de "semear o coração do estrangeiro", segundo a profeta dos Jeguaka Tenondé do início do século XX. Agora, em pleno século XXI, as palavras...
O Brasil é a terra dos mil povos, o seio que abrigou os filhos de muitas terras estrangeiras e que alimentou, com amor de mãe genuína, os milhares de povos indígenas que aqui habitavam há cerca de 15 mil anos. Quem eram e o que pensavam os primeiros habitantes desta terra? Antropólogos se debruçaram sobre essa questão e deixaram contribuições definitivas para a compreensão desse capítulo da nossa história. A maioria das nações indígenas, no entanto, permaneceu calada, sofrendo passivamente as influências da civilização do homem branco, que chegou tão perto e, no entanto, optou por manter-se distante, atirando no esquecimento toda a riqueza da tradição, do pensamento e da espiritualidade indígenas. Um novo olhar foi inaugurado às vésperas do aniversário de quinhentos anos do descobrimento do Brasil, e este livro, que nos revela o caráter absolutamente universal dessas tradições, foi um de seus precursores.