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Há muitos livros de historiadores sobre viagens de europeus à América Latina, mas a maioria deles se restringe ao período desde os descobrimentos no século XV até o século XIX. Américas, um sonho de escritores, do autor Philippe Ollé-Laprune, toma vários escritores ocidentais do século XX, como Blaise Cendrars, Stefan Zweig, Ernest Hemingway, os surrealistas e mais outros tantos, e conta sobre suas viagens para países como Brasil, Argentina, Cuba, México, e sobre suas percepções sobre esses lugares. Blaise Cendrars, Stefan Zweig e Georges Bernanos no Brasil; Roger Caillois e Witold Gombrowicz na Argentina; William S. Burroughs, Victor Serge, D.H. Lawrence, Malcolm Lowry, Césa...
Organizadores: Álisson Hudson Veras Lima, Marilde Alves da Silva e Vanessa Silva Almeida O meio acadêmico tem dado aos mais diversos públicos conhecimentos de diversas áreas a partir da visão de renomados pesquisadores e autores. Esta obra, em contrapartida, traz textos produzidos por alunos, pesquisadores e professores que tratam da Literatura como objeto de estudo e busca divulgar as produções teóricas e práticas de pessoas interessadas nesta área e, assim, incentivar novos autores a publicarem seus textos em uma troca de conhecimento que tende a enriquecer cada vez mais as discussões aqui abordadas em futuros textos em um espaço cada vez mais democrático. Editora: Pimenta Cultural (2020) ISBN: 978-65-86371-09-3 (eBook) 978-65-86371-12-3 (brochura) DOI: 10.31560/pimentacultural/2020.093
O livro propõe uma discussão interdisciplinar que aborda este conceito em suas acepções estéticas e literárias – e políticas – no âmbito das Artes e das Ciências Humanas. Os ensaios reunidos neste livro são assinados por renomados pesquisadores brasileiros e estrangeiros que oferecem instigantes reflexões sobre esta noção ainda tão pertinente para o debate no campo das Humanidades.
O uso formalizado e eficaz da palavra constitui o principal ponto de intersecção de duas artes milenares que, como tantas outras, tiveram origem na Grécia Antiga – a Poética e a Retórica. Este volume reúne um conjunto de artigos sobre as relações entre estas duas artes do logos, da autoria de especialistas vindos de diferentes áreas do conhecimento: os Estudos Clássicos, a Filosofia e a Literatura Portuguesa. Os artigos cobrem um vasto lapso temporal, que vai da Antiguidade até ao séc. XXI, e abordam questões mais teóricas, como as relacionadas com determinados conceitos – clímax, sublime, ou mesmo hermenêutica, retórica e poética –; e outras mais práticas, que consistem na análise de textos literários à luz de alguns aspectos da teorização retórica.
Densas florestas, sangrentos campos de batalha, agitadas águas lacustres, elevados muros de conventos, slitários repicares de sinos de igrejas, aromáticas castanheiras e misteriosas calmarias noturnas. Todos esses elementos são encontrados na obra de Stendhal – pseudônimo do escritor francês Henri Beyle (1783-1842) –, intérprete da sociedade francesa no período pós-Napoleão Bonaparte.
A série de livros Letras Contemporâneas, parceria inédita do PPGL com a Editora da Unifesp, abarca o que nosso jovem programa inova em Estudos Linguísticos e Estudos Literários. Ela chega para compartilhar com a comunidade acadêmica, educacional e interessada, parte representativa de nossa produção científica docente e discente. Haveria muito o que destacar nessa fotografia sobre o que andamos realizando; basta dizer, no entanto, que embora funcionando numa escola, isso não se traduz numa homogeneidade de interesses ou doutrinação metodológica. Muito pelo contrário, os textos aqui reunidos, além de recobrirem objetos dentro de um grande arco temporal e geográfico, fundam o ri...
Diante das transformações do fazer literário, a crítica contemporânea é levada a repensar a própria identidade. Já não lhe cabe decidir valores estéticos, sob o risco de produzir um discurso ensimesmado. Esse é o ponto de partida dos textos reunidos neste volume. O objetivo é demonstrar, nas palavras do organizador, o vigor de um campo que “talvez já nem reivindique para si o estatuto de crítica, mas que não abre mão do rigor do pensamento, da leitura e das potencialidades da escritura”.
Guy de Maupassant nos deixou cerca de 300 contos. Pérolas como Bola de sebo (1880), além de sua aclamada produção de contos fantásticos, a exemplo de O Horla (1887), fizeram com que seu nome figurasse no panteão dos mestres da narrativa curta. Publicou, no entanto, seis romances, dentre os quais se destaca este Bel-Ami (1885), sobre o qual o autor afirmou a um confidente: "Espero que ele satisfaça aqueles que me cobram algo mais extenso." Maupassant, que recebera forte influência de seu mentor Flaubert, não apenas alcançou seu intento como também inscreveu seu nome, ao lado de seus pares Zola e Turguêniev, na história do grande romance realista e naturalista do século XIX. O ce...
Avez-vous lu Cervantès ? La question, que l'on peut prêter à un pédant désireux de provoquer un interlocuteur ignorant, peut aussi s'entendre comme une invitation à revisiter une oeuvre fallacieusement familière. En ce sens, elle se veut une sollicitation à la relecture attentive de l'un de nos tout premiers " modernes ". Ainsi posée à l'automne 2005, alors qu'était célébré le 400e anniversaire de la publication de Don Quichotte, la question entendait plus précisément évaluer l'influence de l'oeuvre de Cervantès sur le roman français des XVIIe et XVIIIe siècles. Venue de France, d'Espagne et du Canada, une communauté de lecteurs curieux, de ces discretos si chers à Cerv...