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"Quem controla o passado, controla o futuro." (George Orwell, 1984) Bem lembrada na frase que serve de epígrafe ao livro, a importância do passado no processo histórico que determinará o porvir de uma nação é justamente o que torna fundamental esta obra. Organizada por Edson Teles e Vladimir Safatle, O que resta da ditadura reúne uma série de ensaios que esquadrinham o legado deixado pelo regime militar na estrutura jurídica, nas práticas políticas, na literatura, na violência institucionalizada e em outras esferas da vida social brasileira. Fruto de um seminário realizado na Universidade de São Paulo (USP), em 2008, o livro reúne textos de escritores e intelectuais como Mari...
Este livro é fruto de rigorosa pesquisa historiográfica, baseada em fontes documentais e depoimentos de testemunhas, levada a efeito por autoras e autores com sólida formação acadêmica e profissional nos campos da comunicação e da história. A obra descortina a participação de empresas integrantes do Grupo Folha —Litográfica Ypiranga, TV Excelsior, Fundação Cásper Líbero, TV Gazeta e os jornais Ultima Hora, Notícias Populares, Agência Folhas, Cidade de Santos, Folha da Tarde e Folha de S.Paulo — no golpe e na ditadura empresarial-militar que vigorou no Brasil de 1964 a 1985. A pesquisa revela que a participação do Grupo Folha ocorreu por diversas formas, desde a legiti...
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Este livro reúne mais de 20 textos que são o resultado de palestras e comunicações proferidas durante a I Jornadas do Laboratório de Estudos de Gênero e História - LEGH, intitulada Gênero, Poder e Subjetividades, realizada na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, em Dezembro de 2015. O livro, produção que comemora os 10 anos do LEGH, é composto por capítulos produzidos por pesquisadoras que integraram e integram um dos principais grupos de estudos de gênero do país. A obra está dividida em 4 partes: Gênero e interdisciplinaridade; Gênero, ensino e trajetórias de pesquisa; Gênero, feminismos e sexualidades e Gênero, feminismos e ditaduras no Cone Sul.
Esta coletânea em torno do conceito de cultura no contexto ibero-americano chega em boa hora. Os textos aqui inseridos são fruto do diálogo crítico às voltas com diversos objetos da pesquisa em história e no âmbito do debate historiográfico qualificado (oriundo, inclusive, de seleção qualitativa e revisão por pareceres). Eles problematizam, no seu bojo, o escopo analítico ibero-americano em sua historicidade e múltiplas margens (internas, externas, políticas, mnemônicas, simbólicas, discursivas). Com isso, nos faculta múltiplas visões que – na multidimensionalidade polêmica do conceito – caracterizam, sempre provisoriamente, aquilo que une e desune, amarra e afrouxa, ou seja: o(s) laço(s) discursivo(s) da(s) cultura(s) no(s) contexto(s) ibérico(s) e americano(s).
A América Latina tem sofrido ao longo da sua história algumas das mais sangrentas ditaduras militares, com graves violações de direitos humanos, como torturas, assassinatos, desaparições e sequestros de militantes e de crianças, tratadas como butim de guerra pelas forças repressivas. No entanto, de forma paradoxal ou não tanto, o continente é hoje também uma referência internacional na defesa dos direitos humanos, com importantes avanços nas áreas de memória e verdade, na procura de justiça, na busca e identificação dos desaparecidos políticos e na consolidação dos mecanismos da justiça de transição. O livro Violência de Estado na América Latina: Direitos Humanos, Justiça de Transição e Antropologia Forense reúne um conjunto de artigos que refletem sobre as causas e consequências da violência de Estado para os países do nosso continente. Esta reflexão é orientada por uma perspectiva que busca entender os elementos comuns e universais presentes nas distintas experiências. O resultado destaca o papel da América Latina na luta contra a violência de Estado, na consolidação do estado de direito e na defesa dos direitos humanos.