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It has become commonplace to think that globalization has produced a race to the bottom in terms of labor standards and quality of life: the cheaper the labor and the lower the benefits afforded workers, the more competitively a country can participate on the global stage. But in this book the distinguished economic historian Michael Huberman demonstrates that globalization has in fact been very good for workers' quality of life, and that improved labor conditions have promoted globalization.
O tema deste trabalho é o movimento de luta pela terra por pequenos lavradores do Sertão Carioca durante os anos de 1945 a 1964. Observaremos, entre outras coisas, como esses agentes fizeram com que suas reivindicações, denúncias e iniciativas de protesto chegassem à imprensa e ao campo político carioca daquela época. Foto de Capa: Trabalhadores do Sertão Carioca. Fundo: Última Hora. Arquivo Público do estado de São Paulo.
A obra apresenta análises diversas sobre escravidão no Estado e Império do Brasil e escravização e escravidão na África, especialmente Angola e Benguela. Dividido em três partes – “Governar escravos”; “Alta governação e escravidão, religiosidade e alforria, religião e liberdade”; e “Escravização, diplomacia, guerra e textos” –, o livro mostra, por exemplo, que a palavra governo no Antigo Regime possuía uma acepção ampla, podendo evocar a esfera religiosa (governo das almas) ou doméstica (o governo da casa familiar). No âmbito da coroa, a palavra governo incorporou esse imaginário doméstico, pois era amplamente aceito que a arte de conduzir uma família ou a “República” demandava as mesmas exigências, qualidades e princípios ético e político. Com histórias sobre aquelas sociedades e seus personagens – quer governadores, bispos, senhores poderosos ou senhores forros que governavam escravos –, esta obra aborda e relaciona sociedades assentadas na maior das desigualdades: a escravidão, aceita e naturalizada em terras do Brasil e de Angola, onde ela resistiu e findou tardiamente.
Em "Por trás dos senhorios: senhores e camponeses em disputa por terras, corpos e almas na América portuguesa (1500-1759)" procura entender as condições de construção, realização e transformação de alguns direitos de propriedade sobre a terra na América portuguesa, entre os séculos XVI e XVIII. Naquele contexto, a propriedade era entendida como relação social, ou seja, a ser definida não só pelas leis, mas pelas fricções e acomodações entre grupos sociais. Esta publicação é destinada a pesquisadores, professores e interessados em analisar a história social dos direitos de propriedade sobre a terra, para entender o caráter relacional, aberto e conflitivo destes direitos.
O que fez de um rio não catalogado pela ciência até o século XVII se tornar uma referência econômica nos meados dos séculos XIX e até a metade do século XX e desencadear a criação e urbanização de cidades ao longo de suas margens? A resposta está inserida no contexto deste livro sob o título Geografia Histórica de Carauary do Yuruá: 130 anos de mudança socioeconômica, territorial e ambiental. A referida obra faz um resgate histórico do Reconhecimento do Rio Juruá, a partir de uma missão pacificadora diplomática da Comissão Mista Brasileiro-Peruana, resultando em um relatório bem mais científico que diplomático, sobre o rio considerado o mais sinuoso do mundo. A obra é considerada uma coletânea de diferentes ciências como: antropologia, arqueologia, biogeografia, economia, geografia física, hidrografia, história, paleontologia, patologia, política, sociedade, cultura, território e meio ambiente, que por certo irá contribuir para o norteamento ou guia intelectual aos estudantes, professores e o público em geral que tenham disposição em expandir seus conhecimentos sobre o rio Juruá e o município e cidade de Carauari.
Essa coletânea pretende comemorar a longevidade do Programa de Pós-Graduação em História Social da UFRJ, que em 2012 completou 30 anos de existência, e destacar seu papel na constante renovação e diversificação dos campos temáticos da pesquisa em História Social. Os artigos aqui apresentados abarcam uma grande diversidade de temas. Eles contemplam diferentes períodos, bem como o uso diversificado de fontes, indo desde o estudo de imagens da Antiguidade até depoimentos de história oral. O elemento comum entre eles é que expressam de alguma forma balanços sobre as trajetórias de pesquisa dos autores.
Levantando o debate acerca de políticas públicas pensadas e concretizadas em territórios geralmente periféricos ou rurais, este livro é resultado do V Fórum do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e do I Seminário Oeste Metropolitano do Rio de Janeiro. Vale lembrar que o Oeste Metropolitano do Rio engloba cinco municípios - Itaguaí, Seropédica, Queimados, Japeri e Paracambi -, além de partes de Nova Iguaçu e Rio de Janeiro. Com o objetivo de mostrar o que anda sendo estudado, mas mais do que isso, de ampliar o debate e o interesse sobre a pesquisa em relação a esta região, a obra tem como pano de fu...
A obra tem por objeto o poder local no império português. Sua abordagem busca analisar a dupla dimensão de que este poder se revestia: por um lado, lócus de reprodução das hierarquias sociais costumeiras controlado pela elite. Por outro, veículo de comunicação e negociação desta mesma elite com a coroa. Tal análise parte da compreensão da monarquia portuguesa como uma monarquia corporativa, na qual o poder encontrava-se partilhado entre diversos atores. Nesta concepção, o poder local não é uma derivação do poder central mas, pelo contrário, fortemente independente, dotado de esferas própria de atuação e de legitimidade. Para analisar as formas concretas através das quais esse poder local se manifesta, este trabalho debruça-se sobre diversas regiões da América e da África, buscando traçar um panorama tão geral quanto possível da governança da terra. O quadro complexo que daí emerge, longe de ser exaustivo, é no entanto uma importante aproximação de tema tão fecundo.
De Terras Indígenas à Princesa da Serra Fluminense... investiga como a cidade em que hoje é Valença/RJ se tornou a "princesinha da serra", terra de grandes Barões do café e de desbravadores de matas até então intocadas. Este livro revisita essa história para recontá-la a partir das disputas travadas por indígenas, agregados, posseiros e senhores pelo direito ao exercício da propriedade da terra. Essa mudança na maneira de olhar para o passado, representa o reconhecimento de que as terras em que se formou Valença e, tantas outras Brasil adentro eram ocupadas por indígenas, antes de serem invadidas pelo colonizador "branco", de que agregados e posseiros tinham seus próprios projetos de vida, que se defrontava com os dos senhores, e que os Barões disputavam entre si e com os representantes do Estado Imperial a expansão de suas fazendas.