You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
A presente obra reúne estudos de especialistas de diferentes áreas do conhecimento que se dedicaram a refletir sobre fenómenos alimentares a partir de dois eixos de análise distintos, porém intercomunicantes: as culturas alimentares e o culto dos alimentos. Esses eixos organizam a obra do ponto de vista formal e conceptual, pois revelam o paradoxo expresso pelas culturas alimentares enquanto forças vivas, mas invisíveis participadoras da construção da cultura (volume I), e, ao mesmo tempo, pelo destaque de alguns alimentos enquanto objetos de formas diversas de culto, que emergem da invisibilidade, para se destacarem enquanto signos dos discursos e das práticas culturais humanas – religiosa, ética, artística, gastronómica e medicinal (volume II). A riqueza de temáticas que atravessam tempos e espaços variados e de abordagens multi- e transdisciplinares fazem da obra mais um contributo importante para a área dos Estudos da Alimentação e das Humanidades, em geral.
Na sua mais ampla aceção, a mesa remete para universos onde interagem produtos, pessoas e ideias. Espaço de sobrevivência, mas também de deleite, de formação, de culto e de sociabilidade; cada mesa retrata mentalidades, serve de metáfora de valores, abre lugar à transformação de quem nela interage e participa. A mesa constitui-se, assim, como espaço de sentidos quer fisiológicos quer intelectivos. Da experiência sinestésica proporcionada pelos bens alimentares e ambientes que os envolvem nasce a Mesa dos Sentidos. Indissociável da mesa são os numerosos significados de natureza cultural, política, religiosa, estética, ética, social e económica que lhe reconhecemos. Esses ...
A tendência dos estudos do século XXI sobre a alimentação tem sido de privilegiar as abordagens multi e transdisciplinares. A temática da alimentação, por si só, engloba vasta gama de percepções, sensibilidades, saberes e práticas. A reflexão sobre três dos principais pilares da relação do homem com o alimento, ao longo de toda a sua história – alimentação, saúde e cultura –, traz à tona a transversalidade desta temática. Esta obra está organizada em quatro partes, contendo um total de 17 capítulos. Na Parte I, a comida é sustento, a comida é sabor, mas também é conforto, é lembrança, laço e pertencimento, pois o "Bom grão sempre dá bom pão". Na Parte II,...
Ainda não existe normativa internacional ou interna que imponha, de forma vinculativa, condutas e sanções por abusos de direitos humanos na cadeia produtiva. Essas violações, dentre outras repercussões ao indivíduo, geram repercussões negativas para toda a coletividade (vítimas, consumidores e, inclusive, para os concorrentes), pois, com a impunidade do agente violador, as práticas ilícitas se perpetuam em detrimento de toda a coletividade. Sob o manto da Ordem Econômica Constitucional, investigaram-se tais vantagens, que se revertem em favor do infrator, com ganhos de poder de mercado e possibilidade de eliminação/redução dos concorrentes e a possibilidade de intervenção, ...
A presente obra dá conta de como o Património Alimentar do Mundo Lusófono (em especial de Portugal e do Brasil) resulta de uma verdadeira “odisseia” de sabores, pois assenta sobre as viagens (longas, incertas e, o mais das vezes, penosas) de portugueses para terras desconhecidas ou mal conhecidas — desde os tempos iniciais dos descobrimentos (sécs. XV–XVI) até os fluxos migratórios mais recentes (séc. XX). Em sua bagagem, os colonos e os emigrantes carregavam uma série de memórias identitárias (dentre elas, a gustativa). A respeito desses Novos Mundos, criaram uma série de expectativas, sem nunca deixarem de sentir certa nostalgia em relação ao local/cultura de origem. A...
A Revista Portuguesa de História é uma revista de periodicidade anual, cujos artigos são sujeitos a uma avaliação prévia por parte de uma comissão de arbitragem. Foi criada em 1941, no âmbito do Instituto António de Vasconcelos, designado, desde 1975, Instituto de História Económica e Social. Esta Revista tem-se dedicado, desde a sua fundação, à publicação de estudos de investigadores portugueses e estrangeiros na área da História, desde a Antiguidade até à Época Contemporânea. A RPH está empenhada na divulgação dos resultados da investigação histórica nas áreas da História Portuguesa e Mundial, sob a forma de artigos, recensões críticas e notícias. The Revis...
Os alimentos como objeto de estudo para explorar e compreender o mundo vem percorrendo, ao longo dos anos, o interesse dos pesquisadores que dialogam a partir das disciplinas das Ciências Humanas e Sociais, trazendo importantes contribuições para o campo da Alimentação e Nutrição. Os chamados "estudos alimentares" ou "estudos de alimentos" atravessam diferentes áreas de conhecimento de forma simultânea e isso é interessante no sentido de multiplicar questões substanciais sobre os fenômenos que afligem as sociedades, como por exemplo, as preocupações éticas, estéticas e morais sobre questões relacionadas à produção e consumo de alimentos. Nesta coletânea, propomos continu...
None
A tendência dos estudos do século xxi sobre a mesa tem sido de privilegiar as abordagens multi- e transdisciplinares. Aliás é na sua aceção holística que usamos o termo mesa, universo que engloba bens, pessoas e ideias. Refletir hoje sobre a mesa constitui um processo de indagação atento a três dos principais pilares da relação do homem com o alimento, ao longo de toda a sua história: alimentação, saúde e cultura. A presente obra tem por tema as Mesas Luso-brasileiras e está organizado em dois volumes, contendo cinco partes e um total de 25 capítulos.Os 13 capítulos que encabeçam o primeiro volume focam em dois temas centrais: o alimento sob o prisma terapêutico e simbólico. Na Parte I (Mesas Terapêuticas: quando o alimento é medicamento), evidencia-se o fato de que, historicamente, os escritos médicos precederam a literatura culinária. Na Parte II (Mesas Sagradas: quando o alimento é símbolo) remete-se à mesa como resposta e veículo de diálogo com o transcendente.
None