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Desde o seu surgimento, o psicodrama sempre foi uma abordagem crítica, contestadora e de vanguarda. Mas será que, nos tempos em que vivemos, permeados pelo ódio, pelo preconceito e pela violência, o movimento psicodramático tem conseguido manter sua combatividade? Partindo dessa pergunta, os textos aqui presentes abordam temas como LGBTfobia, racismo, monogamia, poliamor, descolonização, feminismo e patriarcado. Escritos por profissionais experientes, eles nos convidam a participar de uma revolução criadora no psicodrama, desafiando as normas estabelecidas que muitas vezes resultam em sofrimento nos consultórios psicoterápicos. Textos de: Alliny Araújo, Anna Cláudia Eutrópio, Claudia Clementi Fernandes, Daniela Aparecida da Silva, Juliana dos Santos Soares, Laura de Souza Zingra Vomero, Maria da Penha Nery, Nilton Inácio do Nascimento, Paulo César Alves de Siqueira, Saulo Vito Ciasca, Wesley Miranda Marques.
Abordando a teoria do vínculo, com enfoque na afetividade, a autora explicita a importância da afetividade nos vínculos, particularmente nos processos de cocriação e de cotransferência. Além disso, aponta alguns fenômenos pertinentes aos vínculos - e aos grupos - e apresenta exemplos da práxis social e psicodramática. Obra fundamental para profissionais e estudantes que lidam com as relações humanas.
Nesta obra voltada para profissionais que trabalham com grupos ou estudam o tema, Penha Nery aprofunda os temas da afetividade intergrupal, dos processos de identidade e das relações de poder. Com base em pesquisas próprias, a autora reflete sobre o papel do socioterapeuta e apresenta exemplos de seus trabalhos com sociodrama e outros métodos de mediação e de intervenção.
Este livro aborda a dinâmica de diversos tipos de grupo e oferece métodos para intervir em conflitos. O foco são métodos socioterapêuticos de ação com o objetivo de amenizar o sofrimento coletivo, fomentar o diálogo empático em famílias, instituições, escolas, empresas e contribuir para a justiça. Traz ainda reflexões sobre práticas relacionadas à psicoterapia psicodramática grupal, ao sociodrama e aos jogos dramáticos.
Sérgio Guimarães é, sem dúvida, um dos maiores estudiosos mundiais da obra de Moreno. Mas, apesar de sua profunda erudição e da seriedade com que leva a cabo suas pesquisas, sua linguagem não tem nada de acadêmica nem de pedante – o que, certamente, agradaria sobremaneira a Jacob Levy Moreno. Neste novo livro, Guimarães investiga as raízes da improvisação, do teatro terapêutico e do próprio psicodrama. Para tanto, começa na Grécia Antiga, voltando 2.400 anos no tempo, passando pela commedia dell'arte e pelo teatro moderno. Também faz incursões pela medicina e pela literatura, mostrando como Moreno criou sua metodologia e influenciou, de maneiras diversas, várias correntes psicoterápicas. O autor examina ainda os desdobramentos do psicodrama no Brasil, a convergência entre o pensamento de Moreno e o de Paulo Freire e a entrada em cena do psicodrama digital, posto em prática durante a pandemia de Covid-19.
Nesta obra, Sérgio Guimarães aborda um tema pouco estudado: a validação do psicodrama como campo do saber. De início, o autor resume os esforços feitos por Zerka e Jacob Levy Moreno para disseminar o método psicodramático. Em seguida, analisa os principais estudos sobre a psicoterapia de grupo psicodramática, fala a respeito de certas controvérsias na autobiografia de Moreno lançada em 2019 e apresenta textos inéditos do próprio Moreno. Guimarães também defende que, ao lado da espontaneidade e da criatividade, a curiosidade seja apontada como catalisador do processo psicodramático, dando assim uma grande contribuição à abordagem. Este é o livro que faltava para completar a trilogia do autor.
De um lado a liberdade, que precisa ser conquistada a cada dia, a cada luta. Do outro, a realidade, que delimita, frustra, solta e cerceia. Entre essas duas instâncias estão os sonhos. Alguns podem ser banais, às vezes reproduzindo cenas do cotidiano. Mas os mais estranhos e contundentes são aqueles com maior potencial de transformação. Neste ensaio, Devanir Merengué discorre sobre o sonho na clínica psicodramática. Apoiado em Foucault e Moreno, propõe um psicodrama nômade, de reconstrução constante e em diálogo com outros saberes, como política, artes, sociologia, filosofia e as diferentes linhas da psicologia. Com base em relatos de sonhos, o autor discute conceitos como verdade, fascismo e neoliberalismo, mostrando que — para além de questões pessoais e singularidades — no material onírico podem estar representados problemas sociais e políticos bem mais amplos. A possibilidade libertária dos sonhos — vistos como brecha para a transformação — atravessa todo o texto, levando o leitor a refletir sobre os tempos difíceis que vivemos.
Este livro contém relatos de autores que conduziram atividades no "Em Cena" no 14o Congresso Iberoamericano de Psicodrama, ocorrido em Florianópolis (SC) em 2023. O "Em Cena" é a modalidade do congresso destinada aos participantes do evento e ao público da cidade, que cede o espaço para intervenções grupais. Cada diretor(a) e sua equipe compartilham olhares diferentes a partir do mesmo espaço e de condições semelhantes, porém com participações inesperadas e surpresas reveladas ao longo dos sociodramas. Cada psicodramatista, com seus recursos e sua experiência, propôs atividades interessantes e criativas, ativando fenômenos coconscientes e coinconscientes. Textos de Adriana Piterbarg, Alyson Ryan Rocha, Antonio Carlos Souza (Tom), Blévio Zanon, Camila Tyrrell Tavares, Carmen De los Santos, Cláudio Augusto Ferreira, Cristiane Tavares Romano, Elvi Ríos, Graciela De Luca, Jair Meller Cardoso, Laura de Souza Z. Vomero, Lucio Guilherme Ferracini, Márcia Pereira Bernardes, Maria Cecília Veluk Dias Baptista, Maria da Penha Nery, Mariana Kawazoe, Mariana Tornelli de A. Cunha, Pedro Mascarenhas, Thayse Elis Salvalagio e Valéria Barcellos.
Um dos pioneiros do psicodrama em nosso país, José Fonseca revela que ser fiel a Moreno, o criador do psicodrama, não significa simplesmente repeti-lo, mas, principalmente, repensá-lo à luz das questões atuais. O resultado dessa reflexão, iniciada em seus primeiros estudos, aparece em uma prosa fluente e questionadora. Fonseca vale-se também do conceito moreniano de matriz de identidade, envoltório bio-psíquico-social da criança durante a constituição da personalidade, para propor novos caminhos ao diagnóstico psicodinâmico e psicopatológico. Em seu estudo, inclui contribuições de Buber, Espinosa, Freud, Lacan, Bowlby e Kohut, que aqui perdem os sotaques originais para ganhar a inflexão relacional.
O inovador Comunicação não violenta, de Marshall B. Rosenberg, revela o poder de conectar-se com outras pessoas em um nível inteiramente novo. Você logo percebe que todos os relacionamentos em sua vida — com família ou amigos, colegas de trabalho, alunos, professores e até com você mesmo — agora têm o potencial para uma transformação positiva e permanente. Aprender o processo de comunicação não violenta (CNV) costuma ser comparado com aprender uma forma completamente nova de pensar e se comunicar. De um jeito simples, Exercícios de comunicação não violenta, de Lucy Leu, ajuda você a praticar essas habilidades com o estudo por capítulos do livro fundamental de Rosenber...