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A improvisação como espetáculo é um estilo teatral no qual atores criam cenas no instante, junto ao público e no calor da ação. Este livro apresenta uma proposta metodológica de ensino-aprendizagem da improvisação, contextualizada nas principais experiências artísticas e técnicas da improvisação como espetáculo a partir da segunda metade do século XX. É resultado de dez anos de pesquisas praticas e teóricas sobre o tema e pretende contribuir para o desenvolvimento técnico e artístico da improvisação tanto como espetáculo quanto nos processos de formação em teatro com adultos e crianças.
A 30ª edição da Revista Observatório Itaú Cultural aborda os impactos da tecnologia nos processos de criação e fruição das artes cênicas, as interações entre artistas e públicos mediadas por telas e dispositivos tecnológicos no cenário pandêmico e os principais desafios para todo o setor. Em sua primeira edição totalmente digital, além de artigos de pesquisadores da área, traz uma entrevista em vídeo com o crítico e historiador argentino Jorge Dubatti e episódios de podcast com convidados de diversas regiões do Brasil.
O livro Improvisação teatral com crianças – O Sistema Impro na escola apresenta a prática da improvisação e suas possibilidades pedagógicas no ensino do Teatro com crianças na educação básica, e amplia as alternativas de trabalho com a improvisação no ensino fundamental em consonância com as habilidades da linguagem do Teatro descritas na última versão da Base Nacional Curricular Comum. Objetivamente, Impro é uma prática de improvisação teatral diante do público, desenvolvida pelo professor de Teatro e dramaturgo inglês Keith Johnstone, desde a década 1950 até a atualidade, que tem por premissa um teatro que trabalhe com a espontaneidade e a imaginação para uma mente criativa. Sistema Impro é a nomenclatura dada pela pesquisadora norte-americana Theresa Dudeck em relação a esse trabalho de ensino-aprendizagem de Johnstone.
O grupo Galpão comemora 30 anos com uma vivência teatral calcada na pesquisa e na experimentação e centrada no trabalho de grupo. E como parte dessas comemorações, dá sequência à publicação de sua obra dramatúrgica, com a edição de mais duas peças, que se juntam às outras dez anteriormente publicadas em oito volumes. A aposta do Galpão em Tio Vânia, escrito por Anton Tchékhov, partiu da busca por uma dramaturgia que possibilitasse um mergulho mais radical no trabalho do ator. Daí a escolher esta peça foi um caminho natural, pois as paixões, os desejos e a necessidade visceral de seus personagens ofereceram ao grupo as ferramentas necessárias para o que estava proposto. Dirigido por Yara de Novaes, o espetáculo adaptado representa a busca do Grupo por um teatro que reflita e revele os sentimentos comuns do ser humano com relação a temas tão presentes e pessoais quanto universais e permanentes.
Sabe-se que toda obra de arte é uma interpretação objetiva de uma realidade desembaraçada ou não do real, mas também uma soma de subjetividades que se encontram e que se contaminam. Assim, para que o encenador chegue onde quer, ele precisa ter a liberdade de improvisar, de se desviar do caminho programado, de se sentir livre diante do impremeditável encontro no set. Saber qual ator vai acompanhá-lo nessa jornada e qual gramática deverá usar vai ajudá-lo a compreender e usufruir de alguns vários instantes que o conhecimento objetivo não consegue definir. O ator, por sua vez, se sentirá amparado, orientado e confiante para se arriscar na frente da câmera, sem se constranger diante desse olho frio que o perscruta e deseja.
Fundado em 1982 em Belo Horizonte, (Minas Gerais), o Grupo Galpão tem suas raízes no teatro popular e de rua, mas criou uma linguagem própria e muito rica que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o universal e o regional. Formado por doze integrantes fixos e muitas parcerias exitosas, o Galpão já se apresentou em todo o território nacional e participou de vários festivais na América e na Europa. Essa união foi determinante para que vencessem tempos difíceis, sobrevivessem ao autoritarismo e se consolidassem como um dos principais representantes do teatro brasileiro.
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The first critical biography of theatre practitioner Keith Johnstone, who invented the famous Impro system of improvisation of training actors in order to inject creativity and spontaneity into their performances.