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Escrito de forma fluida e agradável, o livro nos propõe alavancas de transformação coletivas, aplicáveis em casa, mas sobretudo em sala de aula, constituindo-se como uma ferramenta pedagógica imensamente valiosa. Elaborado dentro de uma perspectiva sustentável, o livro nos atenta, a cada segundo, para uma eco-lógica – seja consigo mesmo, seja com o outro, com a sociedade ou o meio ambiente: e não seria isso, justamente, uma definição possível da palavra "amor"?
Este livro aborda a trajetória do Grupo Teatro do Movimento (GTM), companhia de dança fundada por Klauss e Angel Vianna em 1976, no Rio de Janeiro. Considerada uma das precursoras da dança contempora?nea carioca, influenciou toda uma geração de artistas e coreógrafos. Contextualiza o GTM perante as políticas culturais da época que possibilitaram sua gênese e circulação. Retraça e analisa obras e parcerias com artistas como: Lourdes Bastos, Lola Brikman, José Possi Neto, Oscar Araiz e Angel Vianna. Apresenta a pesquisa Significado e função de uma linguagem gestual, coordenada pelos Vianna, e suas imbricações no GTM. Revela, por fim, à dança brasileira, procedimentos técnicos e criativos sob os auspícios de Angel Vianna. Contém cronologia e fichas técnicas.
Devolvemos ao público este volume de correspondência de Caio Fernando Abreu, esgotado havia vários anos, depois da pioneira edição pela editora Aeroplano, de 2002, uma iniciativa de Heloisa Buarque de Hollanda, composta por cartas enviadas por Caio a Maria Adelaide Amaral, Hilda Hilst, Flora Süssekind, Cida Moreira, Gilberto Gawronski, Jacqueline Cantore, João Silvério Trevisan, Mario Prata, entre outros. A presente edição das cartas de Caio marca os vinte anos de sua morte, ocorrida em 1996, e vem atualizada e enriquecida pelo acréscimo de cartas e cartões. Com prefácio e organização de Italo Moriconi, a edição sai exclusivamente em e-book.
Os capítulos refletem as experiências realizadas no Dinter-Capes (doutorado Interinstitucional) firmado entre a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), tendo como meta principal incrementar a formação de um grupo de artistas docentes em Uberlândia (MG), cidade situada fora dos grandes centros de ensino e pesquisa. O título desta coletânea pretende dar conta de uma gama de interesses investigativos que convergem para palavras-chave afinadas com a relação íntima entre práticas artísticas e pedagógicas e suas presenças não apenas em sala de aula, mas também em outros contextos e através de diferentes dispositivos. A dança e o teatro, aqui entendidos como um fenômeno que opera com a mesma linguagem, divergindo ocasionalmente apenas em intencionalidades e modos operacionais, oferecem a matéria para o acontecimento, em suas inserções sociais e políticas. Percepção e memória, aspectos observados prioritariamente nas subjetividades dos envolvidos no ato criador, são pressupostos que ancoram, sustentam, dão vigor e legitimidade às experiências que as escritas vão desvelando.
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O livro Uma atriz em cultivo pelas artes marciais traz um novo olhar sobre as artes marciais no contexto do treinamento de atrizes e atores de teatro. Praticante e instrutora de Kung Fu e Tai Chi Chuan, a autora-atriz propõe um mergulho na Cosmologia, na corporeidade e na ética da arte marcial, vivendo-a como um método de cultivo capaz de transformar seu espírito e seu modo de criação cênica. Esta obra é uma inspiração para aquelas e aqueles que buscam se aprimorar nos estudos da atuação cênica e das artes marciais.
Um caleidoscópio das diferentes teorias e práticas empregadas na análise do teatro. Em seus 29 textos, esse livro proporciona a reflexividade e a criticidade sem perder a paixão e entusiasmo pelo teatro.
Griot é o mestre da palavra na tradição mali. É ele que não permite que a cadeia de transmissão dos conhecimentos fundamentais de uma vida se apague. Os Kouyaté são os primeiros griots que, desde o século treze, passam de pai para filho o conhecimento ancestral, segundo a tradição oral da África Ocidental. A partir de duas oficinas ministradas por Sotigui Kouyaté no Rio de Janeiro, o autor inicia uma pesquisa com o objetivo de investigar como o artista pode atuar num mundo cada vez mais globalizado sem perder a sua singularidade, que é exatamente o que o distingue e pode tornar sua abordagem tão especial. O humanismo e a solidariedade presentes na conduta de um griot como Sotigui Kouyaté são fonte de inspiração para que o ator através da palavra retome sua vocação maior, a de ser o intermediário entre o nosso plano cotidiano e um plano mais sutil, no qual só conseguimos entrar através da arte. Sotigui Kouyaté nasceu em Mali, em 1936 e é mais conhecido como "ator" no "Ocidente" por seu celebrado trabalho em cinema e no teatro, tendo colaborado entre outros com Bernardo Bertolucci e Peter Brook
"Em "Autobiografia", o emblemático "o poeta é um fingidor/finge tão completamente/que chega a fingir que é dor/a dor que deveras sente", de Fernando Pessoa, traz uma noção-chave: fingimento, do latim 'fingere' (forjar, talhar, dar figura à matéria), como re(a)presentação do real, (re)encenação de nosso ser-estar em desalinho, do maravilhamento e do espanto ante o mundo em seu curso até mesmo mais comezinho. Confirma assim a que vêm a arte e o desdobrável exercício da escrita: inscrever-se por meio da (re)elaboração da vida, que só avulta possível "reinventada", como assinala Cecília Meireles. Pois sob frondosa copa, a portoalegrense Suzana Outeiral gentilmente nos convid...
Abordando o trabalho da bailarina e coreógrafa Angel Vianna - uma das mais importantes referências na área de corpo, movimento e artes cênicas -, esta obra faz um paralelo entre o trabalho corporal de Angel e a formação do ator. Entre os temas abordados estão as técnicas criadas pela bailarina, sua prática pedagógica, os cursos oferecidos por ela e o uso da criatividade e do movimento no teatro.