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Este livro analisa a poesia de Solano Trindade (1908?1974), especificamente o livro "Cantares ao meu povo", publicado em 1961, em São Paulo, pela Editora Fulgor. Solano foi filiado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), nos anos 1940, realizou conferência de poesia no Teatro Experimental do Negro (TEN), foi diretor do Teatro Popular Brasileiro (TPB), nos anos 1950, e escreveu poemas sociais, que reivindicam a memória da escravidão e as lutas contra o racismo, por alimentação, moradia, educação e serviços de saúde. Escreveu também poemas que representam de forma positiva as religiões afro-brasileiras e as mulheres negras. Considerando esses aspectos, o objetivo deste livro é discutir conceitualmente a poesia de Trindade como movimento social negro, articulando literatura, história e sociologia.
O livro tem o objetivo de analisar o romance As Estradas da Esperança, de Antônio Leal de Santa Inez (1982), como fonte histórica para a interpretação do cotidiano do Recôncavo Sul e Sudoeste da Bahia, focando peculiaridades da região e o processo de desativação da Estrada de Ferro Nazaré (Bahia). Ao criar seus personagens e relatar as viagens do trem, de estação em estação, o romancista reconstrói em moldes ficcionais a história dessa ferrovia. A narrativa constitui uma interpretação das memórias de suas viagens, do desenvolvimento do comércio na região do Recôncavo Sul e do Vale do Jequiriçá na primeira metade do século XX, e da desativação da ferrovia – a morte do trem –, dando visibilidade ao processo de desestruturação de um conjunto de cidades baianas. O trem é retratado como o principal meio de transporte desde o início da construção da ferrovia (1871) até sua desativação (1971). Na obra de Santa Inez, vê-se a representação do período compreendido entre os anos 1960 (início da desativação) e 1971 (liquidação da ferrovia).
Looking back through the prism of the severe economic crisis for filmmaking in the 1980s, The Film Industry in Brazil explores the unusual relationship between the state-supported industry, which often produced politically radical films, and the authoritarian regime that had held sway for twenty years. To ground his analysis, Johnson covers the early years of the film industry, 1898-1930; attempts at industrialization during the 1930s and 1940s; film industry congresses and government film boards, 1950-1966; the National Film Institute, 1966-1975; and the expansion of the state's role from 1969 through 1980.Well-conceived, carefully researched and documented, Johnson's study fills a major gap in film studies by tracing the development of this industry in Brazil, focusing specifically on its relationship to the state.
Há cinco anos, na apresentação de uma obra coletiva que havia organizado sobre a pesquisa em história de elites e os usos da prosopografia (Por outra história das elites, FGV, 2006), expus ao leitor a ambição que orientara aquela empreitada, a saber, a de oferecer a estudantes e profissionais da área, “balanços historiográficos densos e estudos pontuais que sugerissem ‘modelos’ para se pensar a aplicabilidade do método”. A ideia era sustentar, do ponto de vista teórico e metodológico, as vantagens de se fazer uma história e uma micro-história social de elites. Nestes cinco anos, um grande número de pesquisadores em História e Ciências Sociais incorporou, se não o m...
Laws, decrees, and administrative acts of government.
Uma viagem poética pelos bairros da cidade que é considerada símbolo do charme e da beleza brasileira. Assim é "Eu Rio, Tu Urcas, Ele Sepetiba – Poemas Geográficos do Rio de Janeiro". Ao percorrer os mais diferentes bairros cariocas, Valmir Moratelli propõe uma unidade ao que já foi chamada de "cidade partida". É o Rio de Janeiro sendo contado da forma que mais lhe é peculiar: em versos. Com seus acidentes geográficos, morros entrecortados por matas e perfurados por túneis que unem mar, montanha e asfalto, o "purgatório da beleza e do caos" se vê retratado em mais de cem poemas. É o "Rio 40 graus". É a "Cidade Maravilhosa, cheia de encantos mil". É do "Leme ao Pontal", passando por Madureira e adjacências. Lugar dos que "não gostam de dias nublados" para além das "águas de março fechando o verão". Embarque neste "doce balanço a caminho do mar" e redescubra o Rio de Janeiro em sua pluralidade máxima.
Este livro, fruto da pesquisa de doutoramento defendida em 2018, está filiado a uma compreensão de história do cinema na qual a atividade cinematográfica se desdobra e se espraia por diversos caminhos e atividades, além do próprio filme. Tratamos aqui, com uma abordagem até então inédita, das trajetórias do Clube de Cinema da Bahia (CCB), do Grupo Experimental de Cinema (GEC) e da Jornada de Cinema da Bahia entre os anos de 1968 e 1978, compreendendo-os como suportes essenciais para a constituição de uma cultura cinematográfica responsável por criar um espaço de formação de público, cineastas, críticos, produtores, gestores em Salvador.