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In this incisive book, André Duarte examines the health crisis resulting from the COVID-19 pandemic and the contemporary crisis of democracy. Reflecting on President Jair Bolsonaro’s misgovernment of Brazil, as evidenced by his political actions, speeches and omissions from March 2020 to September 2021, and using concepts like biopolitics, neoliberalism and necropolitics, Duarte proposes three interrelated hypotheses to demonstrate Bolsonaro's sharp distrust of democracy. First, that Bolsonaro’s rhetoric, actions and omissions during the first year and a half of the pandemic revealed a dangerous mixture of biopolitical, neoliberal and necropolitical governmentality strategies. Second, t...
This volume presents a survey of the reception of Greek myths - including Antigone, Medea, the Trojan cycle, and Alcestis - in Brazilian literature and stage performance. The collection addresses the work of many innovative authors, some of them great names of Brazilian literature, such as Jorge Andrade and Nelson Rodrigues, who are influential in this specific area of classical reception and well known by modern audiences. This unique volume is the product of collaboration of many scholars with different affiliations under the coordination of the Federal University of Rio de Janeiro and the Federal University of Minas Gerais (Belo Horizonte), two of the most prestigious universities in Brazil for the study of Classical and Reception Studies.
The newest volume of the benchmark bibliography of Latin American studies.
This book contributes to the work of elucidating the new forms of fascism and authoritarianism that arise today in intimate relation with new mediatic and information technologies. It presents elements of the connection between capitalism and fascism and makes clear how fascism today uses the ambiguity of senses and meanings as its most efficient way of infiltrating our reality and thereby becoming unequivocal. The fascism of ambiguity is a fascism that grows the more the ambiguities and paradoxical dimensions of the contemporary situation become explicit. It departs from some lessons of history regarding both historical fascism and some of the main critical lines and thoughts produced in th...
Janelas Abertas reúne grandes nomes das artes e da cultura contemporâneas em conversas que têm a arte, a política e a vida como ponto de partida. Organizado por Eleonora Fabião e Adriana Schneider, professoras da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o livro é um desdobramento de uma série de encontros semanais que reunia, virtualmente, uma audiência em torno de duplas de intelectuais e artistas, abrindo as janelas encerradas pelo isolamento provocado pela pandemia que teve início em 2020. O resultado é um mosaico polifônico e atemporal de ideias sobre cultura, sociedade, o papel de cada um no mundo e o impacto das mudanças no planeta nos modos...
Ressonâncias de Ponciá Vicêncio, livro de estreia de Conceição Evaristo no romance, lançado há 20 anos; vida, literatura e pensamento ecológico em uma entrevista de Timothy Morton, nome importante da filosofia contemporânea; perfil mostra como a escritora venezuelana María Elena Morán cria, entre o espanhol e o português, obras que discutem o exílio; ensaio investiga o ato de sentar e impasses políticos de sua presença na música brasileira atual; um perfil de Néstor Perlongher (1949-1992) mostra como sua obra dá corpo às dissidências sexuais.
Um arrazoado da razoabilidade como fundamento filosófico na aplicação do direito.
Hackeando o poder: Táticas de guerrilha para artistas do Sul global é um manual com táticas de guerrilha destinado a artistas mulheres (cis, trans, negras, indígenas, periféricas) que desejam ingressar no sistema da arte. Do prático e técnico ao conceitual e subjetivo, seus textos discutem questões essenciais do nosso tempo – como o combate ao racismo, às desigualdades, à violência de gênero e à LGBTQIAP+fobia – sob uma perspectiva decolonial, e apresentam ideias e meios para que jovens artistas das periferias possam se inserir no mercado e em espaços institucionais de arte. Gerado a partir da experiência de mais de dez anos da Rede NAMI, organização que une a arte à tr...
A proposta deste livro é situar o ensaio literário Os filhos do barro, de Octávio Paz, como uma tentativa de definir filosoficamente os fundamentos da poesia moderna a partir do par conceitual Ironia/Analogia, conforme formulado pelo autor a partir da leitura deste do chamado romantismo de Iena. Para Paz, esse duplo aspecto da poesia moderna está essencialmente ligado ao caráter próprio da Modernidade, entendida como uma experiência radical do tempo com que a civilização ocidental começou a se identificar a partir de meados do século XVIII, e que tem na elaboração da razão crítica o seu paradigma fundamental. Assim, da mesma forma que a razão crítica é a afirmação da negação e da mudança como os fundamentos da modernidade, a poesia moderna é tanto marca da consciência dessa cisão, quanto resposta e resistência a esta, sendo assim paradoxalmente fiel ao espírito crítico do objeto criticado. Nesse acordo e acorde tenso, o par Ironia/Analogia são o meio com que a poesia e o poeta se inserem nesse universo dialético autógeno e autofágico.
Uma performance de um artista no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 2017 torna-se motivo de comoção e violência. Enquanto apresentava uma releitura da obra Bichos, de Lygia Clark, na qual punha o próprio corpo nu à disposição do espectador para ser manipulado, Wagner Schwartz teve seu corpo (sua obra) relado por uma criança, a filha de uma grande amiga sua, que estava no recinto no momento da apresentação. Um vídeo do momento foi capturado, retirado completamente de seu contexto e disseminado internet afora. Rapidamente uma enxurrada de ódio, violência e selvageria passou a ser direcionada ao artista. Nem perto de poucas foram as ameaças de morte que Schwartz sofreu. A situ...