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Os estudos aqui reunidos oferecem insights profundos e formam um rico conjunto de perspectivas sociolinguísticas nas suas diversas interfaces e aplicações. A sua leitura contribuirá certamente para uma compreensão mais aprofundada da língua que falamos, bem como para a realização de futuras descobertas e conquistas científicas no fascinante campo da Sociolinguística.
Este livro tem como objetivo investigar historiograficamente representações do patriotismo estadunidense em histórias em quadrinhos (HQs) que se passam em futuros distópicos. São analisadas três séries de quadrinhos publicadas nos Estados Unidos entre os anos 1980 e 1990: American Flagg! de Howard Chaykin (1983-1989); Marshal Law de Pat Mills e Kevin O'Neill (1987-1993) e Martha Washington de Frank Miller e Dave Gibbons (1990-1999). A proposta central é compreender como determinadas visões pessimistas sobre o futuro foram historicamente elaboradas e qual é o papel dessas obras de ficção na construção e apreensão da realidade em que estão inseridas e, a partir disso, estabelecer como as perspectivas de futuro divulgadas por essas HQs dialogam com mudanças político-sociais que estavam ocorrendo nos EUA no período final da chamada "Guerra Fria", que deu início a uma nova fase para o país como única superpotência mundial.
Esta obra é, antes de tudo, uma homenagem! Ela descreve a trajetória do artista plástico, curador e gestor cultural Emanoel Araujo em cinco décadas de atuação com temáticas ligadas à arte e cultura afro-brasileira. A evolução de seu trabalho, desde as xilogravuras de armar na década de 1960 até as esculturas monumentais em espaços públicos dos dias atuais, revela que sua poética é baseada em aspectos técnicos ancestrais de manipulação da madeira e do metal, bem como na utilização de elementos simbólicos das religiões afro-brasileiras estilizados em formas geométricas inspiradas no construtivismo. No campo da gestão e curadoria de museus, o artista destaca-se como uma das principais referências no Brasil, sendo contemplado com inúmeros prêmios nacionais e internacionais.
Acreditamos na importância do acesso aos bens culturais e reconhecemos no livro uma possibilidade de alcançar e criar novos mundos. Não à toa, este livro surge como fruto do evento literário Palavras: Lentes da Cidade, realizado em São Paulo, em maio de 2023. Foram cinco dias de debates e ações artístico-culturais com grandes autores, dramaturgos e realizadores culturais brasileiros e estrangeiros, com a intenção de provocar debates acerca da Literatura e a sua relação com a Cidade. A partir do evento manifesta-se o desejo de provocar uma outra qualidade de sexto encontro por intermédio do livro – agora na convergência entre leitor e produção textual. Aqui no livro homônimo estão reunidos textos de linguagens, gêneros e ordem linguísticas diferentes, refletindo a pluralidade identitária que há nas Artes e nas ocupações geográficas nas cidades e no nosso desejo de fomentar o debate sobre as conexões culturais, o intercâmbio entre diferentes línguas e linguagens, a democratização do acesso à informação e a arte por meio da literatura e na experiência do nosso habitar a cidade. - Ana Vitória Prudente - Lis Del Barco - Patrícia Cretti
A cultura se faz no território! Essa é uma afirmativa que nem sempre foi considerada válida quando se trata da elaboração de políticas públicas para o campo da cultura. Ao longo do século XX vivemos sob governos (democráticos ou não) que consideravam a cultura como um fator de unidade nacional. Havia a ideia de uma determinada cultura que amalgamava, ou submetia, um conjunto de outras para formar a chamada cultura nacional. Chegamos ao século XXI buscando nos curar das feridas abertas por décadas de autoritarismos e ampliando as lutas contra a permanência de tais estruturas e ideologias. A democracia cultural se apresenta como um modelo que parece nos permitir vislumbrar um outro futuro a partir da valorização da diversidade cultural, das múltiplas territorialidades e ancestralidades. Esta obra traz uma pequena amostra disso atrvés da voz dos discentes de um projeto de interdisciplinaridade do PPCulT praticado na luta por uma sociedade efetivamente democrática.
Esta obra delineia uma leitura crítico-biográfica fronteiriça do projeto homo-bio-ficcional-ensaísta do escritor mineiro Silviano Santiago à luz, sobremaneira, do romance Mil rosas roubadas publicado em 2014. Nesse intento, utilizarei-me, como condição sine qua non de uma teorização outra, oriunda do Sul global, dos biografemas aquilatados em minha própria (auto)biografia intelectual enquanto homem-fronteira, pesquisador e homossexual que existe, (sobre)vive, pensa e escre(vi)ve a partir da fronteira-sul, geoistórico-epistemológica, vertida nos trópicos da América Latina e, em especial, do Brasil. Para tanto, as articulações angariadas se respaldarão, majoritariamente, no que compreendo, na esteira de Edgar Cézar Nolasco, enquanto crítica biográfica fronteiriça imbricada em uma metodologia de caráter bibliográfico. Em linhas gerais, esse recorte teórico outro compreende as aproximações entre as epistemologias do Sul, os estudos descoloniais/fronteiriços e as leituras crítico-biográficas atualmente discutidas no Brasil.
As reflexões presentes nesta obra buscam compreender as relações entre a construção da identidade masculina e a cultura do cuidado à saúde entre homens jovens. O cuidado à saúde vem sendo estudado por diferentes campos de conhecimento, sendo o campo da saúde o mais proeminente. O percurso teórico-metodológico da pesquisa inclui, deste modo, uma revisão de literatura dos construtos das Ciências Sociais, Humanas e da Saúde em torno do tema. Com base nestas referências e apoios teóricos, o estudo analisa as imagens e narrativas discursivas presentes no documentário The mask you live in como um material que permite levantar e problematizar questões referentes à identidade mas...
O Circo do Xulé é um relato de ações de extensão universitária desenvolvidas na cidade de Corumbá, MS, no Campus do Pantanal da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul. Ao longo dos capítulos são retratadas as especificidades de se viver no Pantanal sul-mato-grossense com as cheias da planície pantaneira, o modo de vida do ribeirinho e sua relação com a natureza. O livro traz também a história da formação do coletivo circense "Los Pantaneiros" que nos últimos anos vem levando o circo para crianças que devido a condições financeiras ou espaciais (locais onde moram) não possuem acesso à arte circense, a maioria dessas ações foram realizadas com a exuberância do Pantanal.
Esta obra é fruto das pesquisas e viagens da autora na Amazônia, contendo registro de narrativas que evidenciam o viver na Amazônia Ribeirinha, acrescida da contribuição de artistas plásticos/visuais que contribuem nas ilustrações de histórias narradas pelos próprios barqueiros e ribeirinhos. As narrativas aqui reunidas se inserem no campo da Geografia das Narrativas e evidenciam o espaço vivido repleto de saberes locais que geram o sentimento de pertencimento das pessoas aos lugares. O livro divide-se em duas partes (Narrativas ribeirinhas: artes e encantamentos e Espacialidade das narrativas: uma análise cultural e ambiental), que tratam dos mitos e das encantarias no universo das matas e das águas à luz dos estudos de representação, na visão da geografia humanista cultural na interface com a linguística. Que o leitor possa conhecer mais a valorosa cultura amazônica e suas inúmeras comunidades ribeirinhas através das narrativas aqui contadas. Que se tenha a oportunidade de conhecer mais a Amazônia e de se encantar com as histórias dessa grande região e de sua gente.
Essa pesquisa compreende um estudo sobre a imaginação poética inspirada nas poesias de Antônio Francisco. O objetivo é investigar os devaneios poéticos que inspiram as suas poesias ao leitor de consciência imaginante. As poesias de Antônio Francisco são de forte crítica social. Entretanto, não se pode resumi-las somente a isso. Através de suas poesias é possível imaginar novas reflexões, novas ideias inspiradas no devaneio poético de quem ler através da consciência imaginante. As críticas ao progresso, aos valores humanos e à política são espaços construídos como diáfanos para o devaneio poético inspirado na imaginação e, dessa maneira, demonstram que a poesia de Antônio Francisco, como toda poesia bem elaborada, possui grande potência imaginativa.