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Cover -- Half Title -- Title Page -- Copyright Page -- Contents -- Acknowledgements -- List of Figures -- List of Plates -- Abbreviations -- General Preface to the Series -- Preface -- Introduction -- 1 Reading Ancient Texts: methodological approaches to interpretation and appropriation -- Part I: Notions of Collecting in the Ancient World -- 2 Collecting Material Testimonies: antiquarianism and notions of the past -- 3 'Gifts-to-Men and Gifts-to-Gods': defining (collecting) values -- 4 The Concept of the Individual as a Cultural Category: its implications in classical collecting -- 5 Collecting in Time and Space in the Classical World -- Part II: Classical Collectors and Collections -- 6 Visiting Pliny's Collection: reading a 'museum' -- 7 Poet's Gifts, Collector's Words: the epigrams of Martial -- 8 'Luxury is Not for Everybody': collecting as a means of sharing cultural and social identity -- 9 'Furnishing' the Collector's World: Cicero's Epistulae and the Verrine Orations -- Conclusions -- Bibliography -- Index
O Século das Luzes é um período fulgurante para a Universidade de Coimbra e o seu edificado e as suas coleções científicas são disso testemunha. Reúne-se neste livro um conjunto de textos sobre o papel do Iluminismo em Coimbra e no mundo, da autoria de estudiosos de diversas áreas das ciências e das humanidades. Os textos debruçam-se sobre um período que vai desde a criação dos novos estatutos para a Universidade de Coimbra à independência do Brasil, apresentando a história do iluminismo em Coimbra e o seu impacto no edificado, nas suas coleções científicas, na transformação técnica e económica do país. A interdisciplinaridade desta obra é patente pela variedade das áreas de especialização dos seus autores, tão diversas como história, história de arte, história da ciência, museologia, arquitetura, matemática, física, química, ciências da saúde, da vida e da terra. A publicação deste livro coincide com as celebrações dos 250 anos da Reforma Pombalina e da fundação dos equipamentos pombalinos, entre os quais o Museu da Ciência e a Imprensa da Universidade de Coimbra.
A fascinating account of the effects of turbulent history on one of Africa’s most storied kingdoms, Kongo: Power and Majesty presents over 170 works of art from the Kingdom of Kongo (an area that includes present-day Republic of Congo, Democratic Republic of Congo, and Angola). The book covers 400 years of Kongolese culture, from the fifteenth century, when Portuguese, Dutch, and Italian merchants and missionaries brought Christianity to the region, to the nineteenth, when engagement with Europe had turned to colonial incursion and the kingdom dissolved under the pressures of displacement, civil war, and the devastation of the slave trade. The works of art—which range from depictions of European iconography rendered in powerful, indigenous forms to fearsome minkondi, or power figures—serve as an assertion of enduring majesty in the face of upheaval, and richly illustrate the book’s powerful thesis.
Este trabalho resulta de uma investigação em Museologia e Património Cultural sobre a concetualização do Museu Nacional da Ciência e da Técnica (1971-1976). Pretende-se dar a conhecer o contexto em que emerge o Museu, as suas influências, a sua estrutura, a sua projeção e dificuldade de reconhecimento no seio da comunidade museológica. Este Museu foi pensado e construído por Mário Silva, eminente físico conimbricense, que se doutorou com a Nobel Madame Marie Curie, no início do século XX. O único Museu nacional dedicado à ciência e à tecnologia, classificado na chamada “primeira geração”, foi impulsionado sob a égide do então Ministro da Educação Nacional, o Pro...
O atraso científico que se verificou em Portugal desde o século XVII é um facto quase unanimemente reconhecido. Para o explicar, muitos pensadores e analistas, nacionais e estrangeiros, sugeriram as mais variadas causas reais ou imaginárias. Algumas estão ligadas a atributos pessoais, de caráter endógeno ou exógeno; outras a condicionalismos geopolíticos ou a fatores económico-financeiros. Duvidou-se da capacidade intelectual e do engenho dos portugueses; depreciou-se a sua aptidão para o trabalho, perseverança e reflexão; inventaram-se desconformidades entre atividades dependentes da emoção e da razão. Houve quem opinasse, sabiamente, que o atraso se devia ao desinteresse vo...
Este livro reúne um conjunto de textos transversais a várias áreas do conhecimento científico e tecnológico, escritos numa linguagem interdisciplinar e dirigida a todos. No prefácio, o Doutor Carlos Fiolhais considera que “Caminhos de Ciência” é uma apresentação singular e inovadora no nosso panorama da divulgação científica. This book brings together a series of texts which cut across various scientific and technological areas, thereby offering an interdisciplinary approach aimed at the non-specialist. In his Preface, Dr Carlos Fiolhais considers this to be an unusual and innovative volume in the context of Portuguese popular science.
Tendo por base os textos do programa de conferências realizado, na primavera de 2015, no âmbito do curso de doutoramento em Altos Estudos em História da FLUC, aos quais se agregaram outros trabalhos de investigação afins e enriquecedores da perspetiva historiográfica, esta obra pretende carrear novos dados para a compreensão da inscrição do moderno paradigma científico no quadro estatutário da reforma pombalina da universidade de Coimbra, em 1772. Ao fazê-lo não só atende à dinâmica da relação entre ciência e universidade em questões de método de ensino e conteúdos ensinados, como também à compreensão da ciência e dos seus campos de aplicação para além do espaço circunscrito em que ela foi praticada e ensinada, privilegiando-se claramente esta segunda perspetiva. Assim é que a reforma pombalina se inscreve num processo que a antecede mas sobretudo se projeta para lá do tempo da sua implantação através da implicação prática do conhecimento científico nas realizações materiais e na visão política da respublica, da mudança de paradigma social e da dimensão funcional e memorial das coleções científicas.
Quando se regista um interesse crescente pela história das ciências vale a pena conhecer melhor o papel da Universidade de Coimbra no desenvolvimento da ciência em Portugal e no Brasil. Este livro oferece um breve panorama da história da ciência luso-brasileira, discutindo, em particular, o papel daquela Universidade na evolução da ciência nos dois países desde o início do século XVI (achamento do Brasil em 1500) até meados do século XX (Prémio Nobel da Medicina em 1949 atribuído a Egas Moniz, que é até hoje o único prémio Nobel na área das ciências no mundo lusófono). Procurou-se um equilíbrio entre tempos históricos, entre disciplinas científicas e entre autores do...
Reúnem-se neste volume alguns textos de síntese sobre a história da ciência na Universidade de Coimbra da autoria de investigadores do projecto História da Ciência na Universidade de Coimbra que teve o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. O livro fornece uma panorâmica das Faculdades de Matemática e de Filosofia, desde 1772 até 1933, dando particular destaque à literatura científica publicada pela Imprensa da Universidade nos séculos XVIII e XIX. Apresenta um sumário sobre as colecções científicas setecentistas de Física, Química e História Natural, que se encontram no Museu da Ciência da Universidade; uma história das colecções de Antropologia do mesmo ...
Na carta que aqui se publica, um jovem padre jesuíta educado nos colégios da Companhia de Jesus de Brabante faz um relato detalhado da vida no Colégio de Jesus de Coimbra, onde permaneceu alguns meses no ano de 1655, numa escala imprevista durante a sua viagem entre a Europa e o Extremo Oriente. A descrição de Inácio Hartoghvelt oferece-nos uma visita guiada aos espaços da Companhia de Jesus de Coimbra (Colégio de Jesus, Colégio das Artes, Quinta de Vila Franca), permitindo-nos olhar para os edifícios pelo seu lado de dentro, dando-nos a oportunidade de vislumbrar as quase duas centenas de ocupantes nas suas atividades diárias. Inácio compara constantemente o colégio de Coimbra com os de Brabante, enfatizando a austeridade espartana em Coimbra. Alguns aspetos provocam o espanto do autor, revelando também a sua admiração e o seu respeito ao perceber que esta escala em Coimbra era a melhor preparação para as dificuldades que o aguardavam na sua missão na China.