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A análise das comunicações políticas revelou a complexa realidade que envolveu o escravismo, os acordos entre senhores e escravizados, como forma de preservar as relações escravistas no âmbito doméstico e as ações de resistência – fugas, quilombos e revoltas, com destaque para a amotinação de negros em Guarapari, que perdurou por mais de quarenta anos.
A resistência faz parte da história e do cotidiano dos remanescentes do Quilombo Alto Iguape e é isso que nos demonstra o presente livro. O contato entre a autora e a comunidade ocorreu após a defesa de sua dissertação de mestrado, sob minha orientação, em que pesquisou uma série de levantes de pessoas escravizadas, na vila de Guaraparim, entre 1811 e 1814, contra o novo administrador das fazendas. A revolta, conhecida como República Negra, compõe a narrativa dos atuais moradores sobre as origens da comunidade, localizada nas proximidades da Fazenda do Campo, palco das ações dos escravizados no início do Oitocentos. E vemos que ainda hoje a comunidade resiste, seja tentando preservar seus modos de vida tradicionais, seja na luta pelo acesso aos seus direitos e às políticas públicas.
O livro Da Memória à Escrita: oficina de alfabetização e letramento, Quilombo Alto Iguape é resultado de um projeto realizado junto aos moradores do quilombo Alto Iguape, e trata da cultura e identidade dos quilombos dessa comunidade, abordando as características da cultura desses povos a fim de preservar a memória coletiva e a história de povos tradicionais quilombolas. Organizada em duas partes muito bem estruturadas, a obra reúne as oficinas e as informações levantadas com os alunos participantes do projeto desenvolvido, objetivando apresentar seus resultados e oferecer subsídios aos profissionais da educação e/ou interessados no assunto.
De Abdias do Nascimento a Zeferina e Zumbi dos Palmares, 416 verbetes biográficos que encenam um reencontro do Brasil com a memória silenciada de milhões de pessoas negras. Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria "Ciências Humanas". Nesta Enciclopédia negra, Flávio dos Santos Gomes, Jaime Lauriano e Lilia Moritz Schwarcz passam em revista a história do Brasil, da colonização aos dias atuais, a fim de restabelecer o protagonismo negro. E o fazem alcançando o que há de singular, multifacetado e profundo na existência particular de mais de quinhentos e cinquenta personagens. São profissionais liberais; mães que lutaram pela alforria da família; ativistas e revolucionários; curan...
Um dos maiores clássicos da historiografia nacional, em nova edição revista pelo autor. Em 1836, uma multidão destruiu o cemitério do Campo Santo em Salvador. Inaugurado três dias antes, ele fora construído por uma empresa que obtivera do governo o monopólio dos enterros na cidade. Até aquela data, as pessoas eram enterradas nas igrejas, costume considerado essencial para a salvação das almas. A rebelião contra o cemitério foi feita por centenas de manifestantes em defesa de uma vida melhor no outro mundo. Para entender tão extraordinário episódio — que ficou conhecido como revolta da Cemiterada —, o historiador João José Reis realizou uma primorosa pesquisa, que revela, com riqueza de detalhes e acurada sensibilidade intelectual, as atitudes de nossos antepassados em relação à morte a aos mortos. * Livro vencedor do prêmio Jabuti em 1992 como Melhor Ensaio e Biografia.
These essays, drawn from the author's work since 1964, address three themes in American history in the century preceding the 1760s: authority in colonial British America; the political and constitutional development of these colonial entities; and shifting constitutional tensions within the empire.
On the night of January 24, 1835, hundreds of African Muslim slaves poured into the streets of Salvador, capital of the Brazilian province of Bahia, to confront soldiers and armed civilians. Nearly 70 slaves were killed. More than 500 were sentenced to death, prison, whipping or deportation. Although the rebel slaves failed to win their freedom, the repercussions of their actions were felt throughout the nation, making this the most important urban slave rebellion in the Americas, and the only one in which Islam played a major role. In this history of the 1835 uprising, Joao Jose Reis draws on hundreds of police and trial records in which Africans, despite obvious intimidation, spoke out about their cultural, social, economic, religious and domestic lives in Salvador. Now available in this revised and expanded English edition, "Slave Rebellion in Brazil" is a portrait of the conditions of urban slavery and an absorbing account of conspiracy, uprising and punishment. --
Neruda's masterpiece epic poem about the history of a continent and its people.
Freedom by a Thread: The History of Quilombos in Brazil brings together some of the best scholars in the world working on the history of quilombos (maroon societies) in Brazil from a variety of perspectives and approaches. Over 40 percent of the total volume of captive Africans arrived in Brazil during a 400-year period of legal and contraband transatlantic slaving. If slavery penetrated every aspect of Brazilian life, so did resistance—and co-existence with it—in the form of small to large-scale quilombos. Palmares and the other quilombos built an exciting history of freedom. Yet, it is a history filled with traps and surprises, advances and setbacks, conflict and commitments, while advancing their immediate interests and more ambitious projects of liberty. These events and many others are part of the history told in this book.
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