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A Colônia em Perspectiva
Converter, comprar, orar, escravizar, obedecer, questionar, legislar, administrar, julgar, plantar, vender, colonizar, governar.... Inúmeros verbos trazem junto a si verdadeiras imagens sobre o passado colonial brasileiro e também sobre as inúmeras relações e modos de vida que conviviam por estas paragens. Fenômenos que produziam os mais diversos arranjos regionais, ao mesmo tempo em que sintetizavam aspectos comuns às diferentes paragens do Império Português. Respeitando e expondo esta realidade complexa, a obra A colônia em perspectiva: pesquisas e análises sobre o Brasil (XVI-XIX) reúne dezessete artigos originais de diferentes autores resultantes de pesquisas ricas e atuais para compor um verdadeiro quadro deste período da nossa história, sintetizando, assim, um belo panorama da produção historiográfica nacional nos dias de hoje. (Prof. Dr. João Henrique Ferreira/Colégio Pedro II)
Administração, recursos naturais e contrabando: documentos selecionados sobre a América portuguesa no tempos dos Filipes(1580-1640)
A presente obra visa colaborar com as pesquisas e estudos no campo da História do Brasil no período Filipino, sobretudo com a publicação de documentos da esfera da administração colonial portuguesa na capitania do Rio de Janeiro. Além disso, são apresentados ao leitor dois textos críticos que explicitam os referenciais teórico-metodológicos que guiaram os organizadores na escolha dos documentos aqui apresentados. O descaminho das riquezas naturais da colônia portuguesa nas Américas é o fio condutor que transpassa as cartas, licenças, mandados, provisões e requerimentos que diversas autoridades régias trocaram entre si e que os organizadores ora apresentam ao seu público.
Governança no Ultramar
É sugerido o governador de capitania como personagem para se entender a prática governativa, onde são tratados inúmeros temas do cotidiano administrativo de uma colônia. Neste sentido é examinada a capitania do Rio de Janeiro, como uma das mais importantes no século XVIII, tanto como zona de contato com as minas de ouro do Estado do Brasil, quanto porto principal de comunicação com o reino, em Lisboa. São examinados os conflitos entre governo e distintas instituições locais, como a Câmara do Rio de Janeiro. Através destes embates são tratadas questões como as desordens e descaminhos no espaço colonial, caminhando para entender como os governadores lidam com o mandar e governar em colônias. Tal trabalho é fruto da dissertação de mestrado em História das Instituições defendida na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) em 2010 sob supervisão do professor Paulo Cavalcante.
História da América: Percursos e Investigações
Falar sobre História da América é pensar a diversidade. Pensar as inúmeras experiências e a multiplicidade de estratégias engendradas pelas pessoas que aqui viveram ao longo do período colonial e independente tem sido uma tarefa levada a cabo por vários historiadores. Seja para compreender a História do Brasil no conjunto mais amplo do vasto continente, seja para analisar a História da formação dos Estados Nacionais, a tônica que prevalece nos textos aqui esboçados é a perspectiva da diversidade, das experiências compartilhadas e, sobretudo, do processo de nossa constituição histórica e social. Por muito tempo, a História das Américas era tratada em termos de exotismo. A...
O cravo e as baleias
O presente livro acompanha a carreira de um contratador da segunda metade dos Setecentos, Francisco Peres de Sousa, até agora quase ignorado pela historiografia. Professor de música em casas da elite lisboeta, entre as quais a do Marquês de Pombal, foi também ocupante de alguns ofícios régios na América portuguesa, interessado em negócios em Mato Grosso e titular ou sócio de importantes contratos em várias capitanias por várias décadas, entre eles o da pesca das baleias e o do estanco do sal.
O Rio de Janeiro entre Conquistadores e Comerciantes:
O Rio de Janeiro é uma cidade de mistérios. Apesar de rios de tinta terem sido gastos nos últimos 150 anos para explicar a cidade e sua trajetória, ela tem zonas de sombra, envoltas em treva, e que a academia preguiçosamente reluta em iluminar. Uma dessas faces escuras é a área de Santa Rita. Nosso olhar sempre esteve adestrado para focar as áreas "sensíveis", onde a elite política e econômica esteve centrada, como o Paço Imperial da Corte Monárquica, a Avenida Rio Branco da Velha República e a Cinelândia da Era Vargas. Para além do Campo de Sant'Ana temos ainda léguas de urbe precisando urgentemente serem devassadas. Mesmo no badalado Centro, as lacunas persistem. A antiga ...
Dinâmica Imperial no Antigo Regime Português
Os capítulos deste livro atestam a dinâmica imperial (pluricontinental) daquela monarquia católica de Antigo Regime. Por exemplo, em um dos capítulos, discutem-se os pactos entre potentados rurais e índios organizados em ordenanças para a defesa de Sua Majestade e do bem comum na capitania do Ceará em outro, estuda-se a ação, no Seiscentos, da Câmara de Salvador da Bahia para o resgate militar de Mombaça (Estado da Índia) em outro, os embates e adequações entre as classificações sociais vindas de Lisboa e as costumeiras do sertão angolano do século XVIII. João Fragoso, professor titular de Teoria da História da UFRJ.
Lusophone Africa
Situates the cultures of Portuguese-speaking Africa within the postcolonial, global era.
Brazilian Bodies and Their Choreographies of Identification
Brazilian Bodies, and their Choreographies of Identification retraces the presence of a particular way of swaying the body that, in Brazil, is commonly known as ginga . Cristina Rosa its presence across distinct and specific realms: samba-de-roda (samba-in-a-circle) dances, capoeira angola games, and the repertoire of Grupo Corpo.
