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This book analyses multiple facets of Kracauer’s work, comprehending the essayistic, narrative, philosophical, theoretical and critical writings, and putting special emphasis on some aspects: the phenomenology of metropolis, the theory of historiographic method, the reflections on the crisis of the subject and the emergence of a new subjectivity, the new forms of perception and aesthetic behaviour in late capitalism, the function of critic-intellectuals, the sociology of the middle classes, the theory of fascism, the aesthetical and sociological reflections on literary genres, the politicization of melancholy. An original feature of this book is the attention it pays to the links between Kracauer’s theoretical and critical writings and the traditions of heterodox Marxism, against a habitual tendency to obliterate the political (and emancipatory) dimension in the German author.
RESUMO: Da obra bandeiriana têm sido destacados as relações com o Modernismo, com a música, o intimismo, o lirismo anti-romântico, a coloquialidade e a oralidade. No entanto, ela apresenta aspectos políticos que vêm sendo ignorados. Pretende esta comunicação mostrá-los, não só através de poemas conhecidos – em que Bandeira traça uma política de conservação e renovação da língua portuguesa ou se insurge contra padrões de poesia –, mas também em textos inéditos, sejam poemas, sejam cartas, sejam crônicas, em que ele fala abertamente ou de forma crítica de aspectos ligados a temas como liberdade, opressão, denúncia, participação social. Serão, por isso, passado...
RESUMO: Ainda que o Brasil não tenha vivido a Idade Média, podemos afirmar que sempre houve ecos do Trovadorismo galaico-português por terras brasileiras: o Cancioneiro ibérico lá chegou por meio dos primeiros colonizadores e alimentou, por séculos, a literatura popular. Em geral, cantadores e cordelistas do Nordeste utilizam-se, ainda hoje, de temas e de técnicas medievais sem dar por isso; ou seja, fazem-no de maneira inconsciente, simplesmente porque a tradição –sobretudo a de base oral– assim os ensinou. Por outro lado, houve, no Brasil, com o advento do Modernismo, uma retomada consciente de técnicas e de temas trovadorescos; uma espécie de «neotrovadorismo». Deste movi...
"Minha mãe, minha tia, nós, todos alagados de felicidade. Ia escrever "felicidade gustativa", mas não era só isso não. Era uma felicidade maiúscula, um amor de todos, um esquecimento de outros parentescos distraidores do grande amor familial. E foi, sei que foi aquele primeiro peru comido no recesso da família, o início de um amor novo, reacomodado, mais completo, mais rico e inventivo, mais complacente e cuidadoso de si. Nasceu de então uma felicidade familiar pra nós que, não sou exclusivista, alguns a terão assim grande, porém mais intensa que a nossa me é impossível conceber."A Editora Nova Fronteira, conhecida e reconhecida por ser a casa dos grandes clássicos da literat...
RESUMO: Maurice Blanchot diz que a literatura nao age, nao é explicação nem compreensão, pois se apresenta como urna espécie de receptáculo para o inexplicável. Assim, o escritor que escreve uma obra se suprime nessa obra e se afirma nela. Manuel Bandeira e Hilda Hilst são poetas que tiveram a vida dedicada a poesia e continuadamente se afirmaram e se suprimiram em suas obras. Esta comunicação partirá dos poemas «Testamento» de Manuel Bandeira, publicado em seu livro Lira dos cinquentt’anos, em 1944 e «Testamento lirico», de Hilda Hilst, presente em O de Fragmentária, de 1961, para fazer algumas reflexões sobre a forma como esses poetas tão dispares pensaram o escrever e ...
RESUMO: Este artigo aborda quatro crônicas da poeta brasileira Cecília Meireles que tematizam a Ilha do Nanja, transfiguração, em prosa-poética, da ilha de São Miguel, nos Açores, terra de origem de sua família materna. Cecília Meireles visita a ilha de São Miguel durante breve estada de cinco dias em 1951. Nessas crônicas, a poeta retranscreve a viagem real, operando elementos intertextuais e de efabulação, a partir de recursos poéticos, como sonoridades e sinestesias, o que resulta em uma íntima prosa lírica inspirada em experiência de viagem. A Ilha do Nanja torna-se espaço, ao mesmo tempo, de regresso a vivências afeti- vas da infância e de evasão, o que é analisado...