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Does reading shape who we are? What happens to the relationship between reading and subject-formation as methods of interpretation travel globally? Yael Segalovitz probes these questions by tracing the transnational journey of the New Critical practice of close reading from the United States to Brazil and Israel in the mid-twentieth century. Challenging the traditional view of New Criticism as a purely aesthetic project, Segalovitz illustrates its underlying pedagogical objective: to cultivate close readers capable of momentarily suspending subjectivity through focused attention. How Close Reading Made Us shows that close reading, as a technique of the self, exerted a far-reaching influence on international modernist literary production, impacting writers such as Clarice Lispector, Yehuda Amichai, William Faulkner, João Guimarães Rosa, and A. B. Yehoshua. To appreciate close reading's enduring vitality in literary studies and effectively adapt this method to the present, Segalovitz argues, we must comprehend its many legacies beyond the confines of the Anglophone tradition.
Landscape, as it appears and is described throughout the works of Bernardo Carvalho and Robert Walser, provides an excellent—yet virtually unexplored—pathway to the authors’ literary projects. The landscape functions here as a synthetic and unifying figure that triggers, at first, through the analysis of its description per se, the main and most evident elements of the authors’ works. However, when sustained as a methodological figure beyond the scope of its own description, the landscape soon reveals a darker, far more fascinating and far less explored side of the authors’ oeuvres: a vengeful, seemingly defeatist resentment against the status quo, which gives way to the more laten...
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Que seria do mundo visto pelo prisma da nuance, dos vestígios e dos murmúrios? E se a atenção recaísse sobre quem não tem nada diante de si além do deslocamento? Este livro provém de uma experiência coletiva, quando, em 2018, pesquisadores de todo o mundo se reuniram na Universidade de Jerusalém. O resultado é um conjunto tocante de aproximações que tentam recuperar o encantamento de uma língua chamada Clarice Lispector.
Professoras, romance de ficção de Anderson Borges Costa, traz como pano de fundo o sistema prisional. A presente obra surgiu a partir da experiência do autor com seu trabalho voluntário, ao exercer, desde 2018, a função de professor de português das presas estrangeiras na Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo, no Carandiru. São Paulo encarcera o mundo inteiro atrás das grades, mas este universo é praticamente invisível para os paulistas e brasileiros em geral. O livro pretende “lançar uma luz” nessa escuridão. Nesse sentido, este romance deixa para trás mais um portão de aço - o qual afasta o leitor da liberdade, encarcerando-o junto com as personagens. Conforme a narrativa avança para dentro dos portões de aço, a linguagem torna-se mais poética, abstrata e encarcerada – até chegar à revelação epifânica no último capítulo.
O "Vampiro de Curitiba", apelido que Dalton Trevisan herdou do seu mais conhecido personagem, marcou o último século da literatura brasileira. Seu estilo singular e sua recusa de qualquer moralização vem conquistando prêmios e admiradores nas últimas sete décadas. Atentos à qualidade dessa obra tão vasta e ao modesto número de estudos críticos dedicados a ela, os professores da USP Hélio de Seixas Guimarães e Fernando Paixão reúnem em Dalton Trevisan: Uma literatura nada exemplar um conjunto importante de leituras do autor curitibano. Assinados por Michael Wood, Eliane Robert Moraes, Alcides Villaça, Bruno Zeni, Arnaldo Franco Júnior e Jorge H. Wolff, além dos organizadores, os ensaios reunidos se somam a um conto de André Sant'Anna e uma entrevista com Berta Waldman, a mais importante intérprete de Trevisan.