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Este volume da Coleção Melhores Poemas traz as poesias de Álvaro Alves de Faria, selecionadas por Carlos Felipe Moisés.
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“Evento, passagem, acto, poema – esse é o lugar, o único lugar de criação e, logo, de destruição: porque só assim o movimento se mantém. Ainda que com alguns momentos de auto-ironia, o tom elegíaco desta anti-lírica poesia lírica é portanto inevitável: uma espécie de reconhecimento de que a estase e/ou a pura contemplação nos são extrínsecas: “assim se faz a elegia que não se completa/e morre antes da própria palavra”. (do prefácio, Graça Capinha)
Neste livro, Álvaro Alves de Faria, um dos mais importantes poetas brasileiros da actualidade, faz uma digressão por temáticas portuguesas, dando continuidade a um labor que tem sido editado entre nós desde 1999, aquando da edição de "20 poemas quase líricos e algumas canções para Coimbra". Mais do que um poemário é um desvelar da alma lusíada.
“Ao contrário de Ricardo Reis, de Álvaro de Campos e do Pessoa Ele-mesmo, que teorizaram a respeito do mestre Caeiro em textos à parte, mas não no interior da poesia que escreveram, Álvaro Alves de Faria dialoga com o mestre-pastor no recesso dos seus poemas, transcrevendo e parafraseando várias passagens de “O guardador de rebanhos”, que vão servindo de baliza para o trajeto que percorre em busca de si mesmo.” (do prefácio, Carlos Felipe Moisés
Partindo do espaço de Cervantes, uma novela escrita com uma linguagem poética rica e pródiga, como Álvaro Alves de Faria já nos habituou.
Neste grande livro de poemas Álvaro Alves de Faria constrói e desconstrói o nosso "Desviver", com a dor profunda de quem perdeu a antiga doçura. É a afirmação mais significativa de sua trajetória poética. Um apelo sincero a sensibilidade. Sem dúvida, o limiar de um novo ciclo que se abre agora em sonoros significados, que nos remetem também a autorreflexão. Efeito consciente na construção dos versos, na busca da palavra certa, nos focos de sonoridade ampla, na relação vida e transformações identificadas ao longo do caminho. É como se o poeta estivesse de volta de um longo percurso e, pleno de símbolos, nos indicasse a sobreposição do que foi e do que poderia ser entendido.
Alma Gentil Raízes (selo Escrituras) reúne, num único volume, sete livros de poesia que Álvaro Alves de Faria publicou em Portugal, a partir de 1999, a saber: “20 poemas quase líricos e algumas canções para Coimbra” (1999), “Poemas portugueses” (2002), “Sete anos de pastor” (2005), “A memória do pai” (2006), “Inês” (2007), “Livro de Sophia” (2008) e “Este gosto de sal – Mar português” (2010). Como explica o poeta, publicar em Portugal foi uma opção não apenas literária, mas também existencial. “Fui a Portugal buscar a poesia que me falta no Brasil”, diz ele, classificando-se, hoje, como um poeta português: “Nada tenho com a poesia brasileir...
O livro mostra a ambiguidade da poesia e do poeta, representada por sentimentos de profunda dor e pleno descobrimento. O leitor desta obra terá uma grata surpresa ao usar uma lente para observar o olho da ave presente na capa.
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