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O mundo contemporâneo teima em parecer uma aldeia global (como vaticinou o atualíssimo McLuhan na década de 1960). Apesar da informação e da desinformação não reconhecerem distâncias, fronteiras e até fusos horários, talvez nunca tenhamos nos sentindo tão sozinhos e um pouco perdidos. Na esfera pessoal, na esfera profissional, na esfera política, na esfera social, na estratosfera! Somos únicos e apenas mais um. A pandemia, que ainda não acabou, nos proporcionou a experiência do isolamento e a cada minuto e a cada atividade só conseguíamos pensar que bom seria estarmos juntos. A maioria dos professores afirma que estar em sala de aula com os alunos é o melhor da vida acadê...
O livro é um diálogo com as ideias do pensador francês Guy Debord: teses que descrevem a sociedade do espetáculo e seus limites. Debord acertou no diagnóstico, mas errou no prognóstico. Em A Sociedade Midíocre a proposta é provocar o pensamento com textos aforísticos, que vão de questões políticas a questões filosóficas e às mídias e suas implicações no cotidiano. O direito autoral chegou ao fim? O autor tem sua legitimidade ainda escrita? O livro impresso está com os dias contados? A escrita também? Essas são algumas teses lançada por Juremir neste ensaio. O livro, impresso ou digital, já faz parte de um imaginário superado, uma "civilização" ultrapassada, espectro...
Juremir Machado da Silva − organizador e comentarista − trabalha com trechos dos livros de Machado de Assis. Analisa e faz comentários em notas de questões importantes da obra do grande escritor. O autor está morto. Vejamos o que diz a sua obra. Com uma condição: sem ajuda de intermediários. Diálogo entre leitor e autor. Metodologia com nome e sobrenome originais: desencobrimento dialógico ou dialógica do descobrimento. Trazer à tona o que o texto guarda diante dos olhos de todo mundo. Machado de Assis criou a modernidade literária brasileira e inventou a pós-modernidade e a hipermodernidade? Quase. Em alguns aspectos, sim. Em outros, faltou pouco. Tudo ele fez ou esboçou an...
Escrever sobre tecnologia é como duelar com o tempo: desde o começo já se sabe quem vai rir por último. Por isso mesmo é um desafio fascinante. Apesar disso, a velocidade da transformação tecnológica é um excelente compasso para contrastar com a forma como a própria sociedade vai se transformando e fazendo escolhas, conscientes ou não, ao longo do caminho. Por isso o título deste livro é "Futuros Possíveis". São muitos os futuros, alguns se concretizam, muitos não. Mesmo assim, todos simbolizam pontos de virada. A tecnologia é o pano de fundo para se falar sobre mídia, cultura, direitos e sobre a sociedade. Enquanto a navegação acontece ao longo dos textos que compõem o ...
Outras Fronteiras do Cinema, de Marcos Aurélio Felipe, explora a perspectiva indígena nas cinematografias de diversos realizadores e coletivos de territórios na América do Sul, destacando questões chaves do mundo histórico dos povos e nacionalidades de Abya Yala, a partir dos conceitos e categorias trabalhados pelos estudos de cinema, antropológicos, históricos e pós-coloniais em torno da problemática dos regimes de visualidade gestados pelo colonialismo e colocados em crise pelas contranarrativas audiovisuais indígenas. Com artigos e ensaios publicados nos últimos três anos, em periódicos acadêmicos, nacionais e internacionais, apresenta reflexões e análises sobre experiências e produções audiovisuais que se situam em outras fronteiras do cinema, em contextos geopolíticos, históricos e cinematográficos os mais diversos.
Este livro foca a mudança de perspectiva para trabalhar com o fenômeno da desinformação nas plataformas de mídia social. Ao invés de tentar explicar o problema através de conceitos fechados, defende que o mesmo deve ser entendido como um sistema, acoplado ao sistema das próprias plataformas, e ancorado nos valores e nos modos de construção do capital destes. Assim, a desinformação vai além de um único tipo ou modo de construção de um conteúdo, sendo estabelecida como um conjunto de elementos conectados, estruturados e com dinâmicas próprias. A partir dessa discussão, o livro introduz os principais conceitos utilizados pela literatura, começando pela definição da desinf...
Este livro tem por foco a reflexão ao projeto em urbanismo. O autor posiciona o projeto como uma construção narrativa discursiva, propondo um deslizamento da dimensão do saber-fazer ao pensar-fazer. O pensar-fazer suspende a dimensão resolutiva, imaginando o projeto para além da sua realidade técnica e instrumental, instalando uma dimensão política. O texto se constrói como a tessitura entre filosofia, urbanismo e literatura, produzindo uma narrativa ensaística. Pensar o projeto de maneira experimental, arriscando mais, riscando menos – rasgar algumas certezas. Não se trata de buscar verdades sobre o projeto, mas especulações, experimentações e pensamentos. Falar do projeto...
Subjacente à era da comunicação, estabelecida academicamente em meados dos anos 1940, encontra-se a prática da propaganda, cujas origens remontam à conjuntura de virada para o século 20. Pensada com a metáfora da agulha hipodérmica após o advento da era da comunicação, sua presença gerou vasta discussão teórica desde os mais variados pontos de vista. A obra em foco chama atenção para seus porta-vozes e analisa as principais ideias que, em vários países, marcaram este subsolo arqueológico do pensamento comunicacional. A propaganda é, hoje, menos evidente à consciência, pois sobre ela se jogou uma nova retórica e surgiram novas instituições - mas isso não significa que a atividade tenha desaparecido. Livro em catálogo: http://www.editorasulina.com.br/
Inscrito em uma trajetória de pesquisa e docência na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), este livro materializa um processo de longa data no qual Bruno Souza Leal vem ampliando perspectivas, análises e diálogos que leem o jornalismo à luz das narrativas. Trata-sede um importante trabalho de adensamento teórico, tendo o próprio conceito de narrativa como ponto de partida – termo esse tão multiplicado e esvaziado nas conversações sociais contemporâneas, que neste livro é desdobrado com o devido cuidado e complexidade. Além disso, o empreendimento teórico que aqui funda um olhar sobre o jornalismo ultrapassa fronteiras disciplinares e esforços normativos, tipológicos ...