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A partir de textos feitos ao longo da trajetória jornalística e crítica de Luiz Joaquim, "Vinte e cinco: escritos de cinema (1997-2022)" traz um olhar para os filmes do cinema pernambucano, brasileiro e estrangeiro, equilibrando impressões e reflexões pessoais com o contexto da produção audiovisual nesses 25 anos. Como aponta Ivonete Pinto no prefácio: "Luiz Joaquim, que não escamoteia o traço do jornalista que é, vê o cinema tentando apreendê-lo e traduzi-lo".
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Neste minucioso trabalho de coleta de dados, sistematização de informações e seleção de imagens primorosas (pinturas, mapas, fotografias), Fernaneo Guerra de Souza mostra como a Colônia conviveu intensamente com a produção de açúcar, o primeiro ciclo econômico do Brasil e o mais extenso, antecedendo o ciclo do ouro e o do café. O autor analisa, principalmente do ponto de vista morfológico, as edificações de cinco engenhos pernambucanos, dos séculos XVII, XVIII e XIX, enfatizando seu estado atual de conservação ou abandono. Arquiteto e historiador, experiente no ensino da História da Arte e na restauração de edificações, sobretudo daquelas do Barroco, Fernando Guerra mostra como quase toda a costa nordestina teve sua civilização estruturada à base dos canaviais e dos engenhos, como os investimentos na produção geraram um quantitativo significativo de engenhos, e como o açúcar alicerçou a riqueza, o fausto e o luxo da vida colonial, entre a chamada nobreza rural do Nordeste..
A realidade dos artesãos de um importante polo de produção de peças de barro – o Alto do Moura, em Caruaru – analisada a partir das contradições do cenário atual e do tensionamento entre caminhos autorais e possibilidades comerciais. Neste livro, o pesquisador Márcio Sá conduz uma reflexão sobre alguns aspectos da sociedade contemporânea agrestina, sobretudo no que diz respeito ao artesanato enquanto trabalho. Os dilemas dos que são reconhecidos ou se reconhecem como discípulo de Mestre Vitalino são muitos. Desse modo, o autor apresenta os desafios experimentados nesse ofício atualmente, questionando-se se a comunidade artesã do Alto do Moura terá condições de manter sua tradicional relação com o barro ou se esta será descaracterizada pela modernização periférica e a individualização dos interesses próprias do nosso tempo.
Descubra a vida e os escritos políticos de Frei Joaquim do Amor Divino Caneca nesta obra. A seleta, com organização e texto de Evaldo Cabral de Mello, mostra a coragem e erudição do revolucionário pernambucano que lutou pela liberdade em meio aos tumultos do século XIX. Dos escritos políticos à luta pela autonomia, frei Caneca se destaca como figura crucial na história brasileira. Uma coletânea reveladora que expõe os debates e a resistência pernambucana contra o despotismo ministerial, relembrando a importância da luta pela liberdade.
Durante o isolamento provocado pela pandemia de Covid-19, a poeta Cida Pedrosa tentou reinventar a vida, desenvolvendo uma vontade antiga de escrever Hai Kais e fotografar. O resultado é este livro, Estesia, em que a vencedora do prêmio Jabuti de Melhor Livro do Ano em 2020, reúne sutilezas captadas em longos passeios solitários.
Em narrativa fluente, Caminhos Cruzados conta a vitoriosa saga dos Judeus do Recife que participaram da fundação de Nova York. Na luta pela sobrevivência, eles vieram ao Brasil com os holandeses em 1630 e construíram uma comunidade rica e influente. Em 1654, porém, foram expulsos pela Inquisição, mas não se deixaram abater. Trata-se de uma história de fé, luta e superação.
Sorte do leitor que tem em mãos este livro. "Papéis de poesia II" proporciona momentos de deslumbramento ao percorrer as veredas da poesia, mapeadas pelas sábias e sensíveis mãos do autor. O título já antecipa seu assunto: a poesia. A propósito, Antonio Carlos Secchin compartilha com seus leitores variadas maneiras de ler, de discutir e – até! – de escrever poesia. Devassa bastidores de alguns de seus poemas, apresenta o percurso de suas leituras de poemas alheios e não hesita em discutir aspectos gerais da poesia. Em tudo e por tudo isso, propõe um belo passeio pelo território da poesia que, como diz Secchin, é "linguagem descompromissada com o caráter utilitário da palavra". Marisa Lajolo
Neste livro, resultado de uma extensa pesquisa, o escritor e economista Jacques Ribemboim descreve os mais de 500 anos da presença de judeus e cristãos-novos em Pernambuco, indicando fases, analisando contextos, destacando personagens e histórias. Leitura fundamental para uma melhor compreensão da formação étnica e cultural da população nordestina. A obra é fruto de mais de uma década de incansável busca em acervos nacionais e estrangeiros Valendo-se de uma linguagem objetiva e cativante, o autor parte dos cristãos-novos que praticavam o judaísmo às escondidas para escapar da Inquisição e avança até o período contemporâneo da comunidade judaica pernambucana, agora majoritariamente asquenaze, isto é, de vertente leste-europeia.
Manchas de infiltração expandem-se pelas estruturas de um prédio antigo do Recife. Por trás das portas de seis apartamentos estão as histórias — e segredos, medos, solidão, passado e cicatrizes — dos seus moradores. Enquanto os personagens enfrentam a decadência do edifício, o tensionamento das relações sociais e as suas tragédias íntimas, "O condomínio", estreia engenhosa de Frederico Toscano no romance, aponta para a perturbadora impressão de que os problemas mais cotidianos podem ser os menos corriqueiros, e também os mais insólitos. Menção honrosa no Prêmio Vânia Souto Carvalho — Ficção, de Academia Pernambucana de Letras, em 2020.