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Durante a II Guerra Mundial, o Brasil enviou à Itália a Força Expedicionária Brasileira (FEB), tendo em vista contribuir para os esforços das tropas dos Países Aliados que lá lutavam contra forças do Eixo. Na Itália, a FEB foi incorporada ao XV Grupo de Exércitos, Grande Comando que nesse país enquadrava as tropas aliadas. Dessa forma, tomou parte de operações de vulto, como a Olive (agosto a dezembro de 1944), a Encore (fevereiro e março de 1945) e a Grapeshot (abril e maio de 1945). Muito se escreveu sobre as ações da FEB nos campos de batalha, de modo que em relação a essa questão se construiu um valioso acervo de conhecimentos. Todavia, entre os autores há divergênci...
Em agosto de 1924, no contexto das revoltas tenentistas, tropas autodenominadas “revolucionárias” adentraram em solo paranaense. Comandadas pelo general Isidoro Dias Lopes, retiravam-se de São Paulo, após fracassarem em um levante contra o governo federal. O plano, agora, seria unir-se a forças oposicionistas gaúchas que estavam em via de levante, e dar continuidade ao movimento contestatório. Tendo em vista efetivá-lo, os “revolucionários” avançaram para as regiões oeste e centro-sul do Paraná, então percebidas como “sertões”, e estabeleceram-se em localidades como Guaíra, Foz do Iguaçu e Catanduvas. Entretanto, a reação governamental não tardou e, em outubro d...
A substituição dos meios hipomóveis pelos mecanizados na arma de Cavalaria do Exército Brasileiro ocorreu de forma gradativa, predominantemente no período de 1937 a 1973. Essa providência deu-se de forma defasada em relação a outros exércitos, como o dos Estados Unidos, que efetivaram tal medida no segundo quartel do século XX. No Brasil, a partir da II Guerra Mundial, intensificaram-se discussões sobre se era necessário ou não mecanizar a Cavalaria, até então uma arma quase toda hipomóvel. Percebe-se haver entre os militares do período em pauta duas tendências: a dos defensores da tradição, que desejavam a permanência do cavalo como instrumento de combate, e a dos adeptos da modernização, que pleiteavam a substituição dos meios hipomóveis pelos mecanizados. Esta obra tem em vista analisar o processo de transição em questão, verificar se efetivamente ocorreu um embate entre a tradição e a modernização acerca da mecanização da Cavalaria brasileira, e se for o caso, investigar como este foi superado.
O livro analisa a evolução da arma de Infantaria do Exército Brasileiro, da Independência até os dias atuais. Para tanto, aborda transformações ocorridas em elementos doutrinários, a exemplo de estruturas organizacionais; formas de recrutamento e de seleção de pessoal; provisão de armamentos, equipamentos e fardamentos; modos de adestramento da tropa e de formação e aperfeiçoamento de oficiais e praças; e processos de combate adotados e efetivamente empregados. Também versa sobre conflitos que puseram à prova o pensamento doutrinário vigente em determinados períodos, expondo seus pontos fortes e fracos. Ainda trata do desempenho dos soldados brasileiros, particularmente do...
Mais completa organização em forma de verbetes e pequenos ensaios da História Militar, da Paz e da Guerra do Brasil, escrita por pesquisadores nacionais e estrangeiros, desde a Independência até os nossos dias.
Este livro constitui importante contribuição para os estudos históricos sobre o Exército Brasileiro. Seus diferenciais são vários: o corpo de autores reúne pesquisadoras e pesquisadores civis e militares, com formação acadêmica em programas de pós-graduação; as pesquisas fazem uso de fontes documentais originais; a obra é abrangente, nos temas e nos recortes temporais; por fim, o Exército é analisado em suas várias dimensões, tanto em tempos de paz quanto em tempos de conflitos. A obra exibe o notável desenvolvimento dos estudos de história militar no país. A organização do Exército é abarcada desde seus primórdios, no período imperial, até a experiência crucial ...
Sobre pracinhas brasileiros, na Segunda Guerra Mundial, foram escritos muitos livros, certamente dezenas. A maioria, como diário de guerra. Por sua vez, o “Batalhas de um pracinha” é como um romance com começo e fim. O autor baseou-se fundamentalmente também nos depoimentos do pai, ex-combatente da FEB (Força Expedicionária Brasileira). No entanto, os fatos narrados são enriquecidos nos detalhes por registros de testemunhos de terceiros, que vivenciaram as mesmas situações, tão diversas e em tantos locais. Além disso, o mais relevante da bibliografia de referência é empregado para confirmar a trajetória do pracinha e seus companheiros, e na abordagem daquele momento histórico crucial. Com o autor aproveitando seus conhecimentos de literatura e deixando fluir sua alma poética, o livro mais parece ficção, embora pura realidade. O resultado é um dos melhores já escritos sobre o assunto.
Lembrai-vos da guerra... A FEB, Força Expedicionária Brasileira, foi a primeira Divisão de Infantaria nacional, criada durante a Segunda Guerra Mundial em reposta aos ataques feitos por submarinos nazistas na costa do Brasil que afundaram várias embarcações. Contendo um contingente de pouco mais de 25.000 homens oriundos de várias regiões do país, a FEB foi enviada para a Itália em apoio ao exército dos EUA contra as forças nazifascistas que ainda resistiam ao avanço Aliado. O contingente brasileiro, mesmo pequeno e sem experiência de guerra, apresentou um desempenho competente cumprindo as missões que lhe eram designadas no front italiano. Entretanto, nenhuma missão dada aos...
São dois artigos bem didáticos sobre a temática da legislação de Direito Internacional dos Conflitos Armados e sua aplicação. O primeiro relata conflitos do Iraque e da Síria e o segundo artigo relata a Guerra da Tríplice Aliança (conhecida também como Guerra do Paraguai), enquanto na Europa surgia a Primeira Convenção de Genebra. Cabe ressaltar que a Primeira Convenção de Genebra, acordada em 1864, representa simbolicamente o nascimento do Direito Internacional Humanitário (DIH). Além disso, destaque para a versão desses artigos na língua espanhola e francesa.