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Em 'A lâmina que fere Chronos', diversas temporalidades se emaranham e se sobrepõem - tempo mítico, reinterpretações da História, especulações futurísticas, ecos da memória, vibrações musicais, deslocamentos em sonhos. O presente pulsa, sem margem para a fuga, enquanto futuro e passado infinitizam o instante. Nos contos escritos por Ivan Hegen, a referida lâmina nada mais é do que a arte, em seu ataque à domesticação de nossas horas. E se momentos autobiográficos e percepções do autor sobre a realidade sofrem os cortes transversais da ficção, é porque o fino aço, mais do que espelhar a realidade, torna-se impregnado de matéria viva.
O livro reúne contos com uma mesma temática - o rock. Organizada por Ivan Hegen, a obra contém histórias de Márcia Denser, Glauco Mattoso, André Sant'Anna, Nelson de Oliveira, Luiz Roberto Guedes, Carol Zoccoli & Cláudio Bizotto, Alex Antunes, Danislau, Toni Monti, Xico Sá, Andréa Catrópa, Abilio Godoy, Carol Bensimon, Cadão Volpato, Antonio Vicente Pietroforte, Mario Bortolotto, Sergio Fantini, Andréa Del Fuego e Fernando Bonassi.
O livro reúne 21 ensaios de escritores e tradutores brasileiros convidados a se colocarem na posição de leitores e discutir sobre um autor que os tenha influenciado em seu estilo e produção. Ana Miranda, Bernardo Ajzenberg, Boris Schnaiderman, Cláudio Willer, Contardo Calligaris, Eric Nepomuceno, Julián Fuks, Juliano Garcia Pessanha, Leonardo Fróes, Luiz Ruffato, Lygia Fagundes Telles, Mamede Jarouche, Manuel da Costa Pinto, Marcelino Freire, Márcio Souza, Maria Esther Maciel, Nélida Piñon, Paulo Bezerra, Rodrigo Lacerda, Sérgio Molina e Tiago Novaes dissertam respectivamente sobre os grandes autores Augusto dos Anjos, Philip Roth, Lev Tolstói, Hilda Hilst, Luiz Alfredo Garcia-Roza, Gabriel García Marquez, James Joyce, Franz Kafka, Virgínia Wolf, João Guimarães Rosa, Machado de Assis, os árabes de As mil e uma noites, Albert Camus, Manuel Bandeira, Inglês de Souza, Jorge Luis Borges, Juan Rulfo, Fiódor Dostoévsky, João Antônio, Miguel de Cervantes e Moacyr Scliar.
O premiado autor de A resistência faz uma revisão crítica da trajetória do gênero romance ao longo de seus supostos quatro séculos de existência. Para abarcar algo tão vago e tão vasto quanto a história de um gênero literário, Julián Fuks definiu como objeto deste livro ensaístico não o romance em si, mas a ideia abstrata de romance, tal como proposta por uma série de romancistas canônicos em ensaios, prefácios, cartas, biografias, testemunhos, entrevistas e em algumas passagens de suas ficções. Defoe, Prévost, Fielding, Goethe, Flaubert, Dostoiévski, Proust, Joyce, Woolf, Beckett, Macedonio Fernández, Cortázar, García Márquez, Vargas Llosa, Coetzee e Sebald são alguns dos nomes revisitados. A obra se estrutura numa sequência de ensaios que passam pela duvidosa ascensão do gênero, em um tempo exato e espaço restrito, pelo seu questionável apogeu, seguido da tão falada crise do romance, para, enfim, chegar nas marcas já perceptíveis de uma reascensão. Fuks não pretende aqui escrever a (impossível) história do romance, mas sim a fazer "o comentário possível sobre uma história que outros já tentaram contar algumas vezes".