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“Sempre foi pela família”, afirmam as autoras desta obra que exibe a promiscuidade dos vínculos entre comunicação e política. Aqui no Brasil o sobrenome ainda assegura posse de terras, transmissão de votos, concessão de emissoras de rádios e de televisão. Após investigar informações e nos trazer um mapa associando: emissoras, proprietários, políticos e instituições religiosas elas concluíram: “também é pela religião”! Os fatos aqui relatados mostram que os meios de comunicação brasileiros vivem numa densa estrutura, permeada pelas raízes da família patriarcal e do mandonismo, pelos troncos e galhos do clientelismo e do compadrio. Este livro é uma referência para quem busca vislumbrar e lutar por outras modalidades de relação entre mídia e política, nas quais o poder de decisão se desloque das famílias e das religiões para atores mais afinados com a diversidade que habita entre nós. A obra impacta pela atualidade das informações e pela qualidade dos dados recolhidos em fontes oficiais e registros presenciais, que, articulados, levam à compreensão do tamanho do problema que esse modelo de comunicação nos impõe.
Que tal percorrer túneis de construções imensas, sob a guiança de formigas?! Este livro é resultado de uma experiência onde as saúvas ensinam, ilustrando a força da micropolítica e inspiram caminhos de formação no SUS e para o SUS! Caminhando com os sentidos dos encontros com estas pequenas criaturas, cujo tamanho são um contraponto a grande força que possuem, vamos percebendo a forma com que se organizam, as estruturas que realizam, em sua potência coletiva e como consequência vamos pensando sobre a grandeza da experiência, a potência dos encontros e acabamos entrando pelos túneis de uma história de PesquisarCOM o PET-Saúde GraduaSUS UERJ, acompanhando a formação de discentes em psicologia. Recebam o convite a percorrer esta trajetória!
Derived from the renowned multi-volume International Encyclopaedia of Laws, this convenient resource provides systematic information on how Brazil deals with the role religion plays or can play in society, the legal status of religious communities and institutions, and the legal interaction among religion, culture, education, and media. After a general introduction describing the social and historical background, the book goes on to explain the legal framework in which religion is approached. Coverage proceeds from the principle of religious freedom through the rights and contractual obligations of religious communities; international, transnational, and regional law effects; and the legal p...
Este livro aborda três períodos históricos do jornalismo audiovisual: o primeiro é conformado pelos pioneiros cinejornais e documentários que precedem o surgimento da televisão no Brasil no pós-Guerra; o segundo corresponde à era da TV mundializada, marcada por transmissões ao vivo de grandes acontecimentos e pela multiplicação de satélites e sistemas de cabo nas últimas três décadas do século XX; e o terceiro contempla a expansão de conteúdos e formatos audiovisuais noticiosos em múltiplas telas e plataformas na contemporaneidade. A obra apresenta uma história da produção e consumo de conteúdos e formatos informativos em áudio e vídeo, imbricados em interesses políticos e econômicos, aspirações populares e práticas culturais de 1920 a 2020. Ao mapear as formas como o verbal e o visual são articulados em organizações textuais noticiosas em diferentes regimes de historicidade, este livro oferece reflexões e conhecimentos relevantes para a pesquisa e o ensino em Comunicação e Jornalismo.
O livro tem como tema central, a telenovela Gabriela, de 1975, produzida e exibida pela TV Globo. A proposta é examinar os enunciados audiovisuais para investigar a relação da memória e da imaginação nas narrativas das telenovelas.
Aqui vêm os dândis. Sempre prontos, com sua ironia, a deslocarem palavras que se cristalizam em clichês. Para eles nada é suficientemente sério – a não ser a própria banalidade. Bem-vindxs a uma estética pela qual poses são mais importantes que gestos, sensações implodem ideias, e máscaras dizem mais do que a realidade. Há dândis de diversas orientações, etnias e gêneros. Artistas e não-artistas. Celebridades antes mesmo da cultura midiática e sobrevivendo dentro dela. Através do dândi, procuramos compreender, em especial, alguns filmes contemporâneos centrados numa estética do artifício, em contraponto a uma tradição ocidental que privilegia a arte como interpretação e documentação da realidade.
Existe uma estranha coincidência em muitas das críticas ao capitalismo, à esquerda e à direita. Com contornos antifinanceiros discretamente antissemíticos, neopopulistas de um lado e do outro se reúnem para denunciar os efeitos desumanizadores do dinheiro. O dinheiro seria o fruto de uma grande “separação” que neutraliza o que há de vital e criativo no humano, em prol dos aspectos quantificadores, abstratos e instrumentais do homem econômico. A teoria da alienação de Karl Marx está no cerne dessa crítica moral do dinheiro como "o proxeneta universal dos homens e dos povos". A sociedade capitalista não passaria de um enorme prostíbulo em que, através da relação monetár...
A ousadia deste livro é a de tentar contribuir para a reflexão de uma palavra que, de tão incensada, parece enxovalhada: amor. Ainda haveria algo a dizer? A maneira que Ieda Tucherman escolheu para fazê-lo parte de uma pergunta: falamos da mesma coisa quando mencionamos o amor? Como se dá a história ocidental e a história do amor na nossa cultura? Que encontros e encontrões se dão entre as duas? A sua inspiração foi Roland Barthes, com o seu Fragmentos de um discurso amoroso. E o seu objetivo, diz Ieda, é o mesmo: salvar o amor.
Os cinco ensaios que compõem este livro têm como “fio vermelho” a concepção gramsciana de paixão – o antídoto ao determinismo econômico hegemônico que então grassava no pensamento social. Paixão, mito, vontade coletiva, práxis são ingredientes que nos conduzem ao cerne do pensamento de Gramsci: o conceito de hegemonia. Eduardo Granja Coutinho mostra as conexões teóricas entre o revolucionário sardo e um conjunto de autores, revelando os pontos de contato e divergência entre eles. Sorel, Lênin, Mariátegui, Brecht, Reich e Pasolini foram sucessivamente convocados para um surpreendente encontro com Gramsci. Não estamos, portanto, diante de mais um enfadonho exercício d...
Nas sociedades contemporâneas, a produção da memória, individual e socialmente, está, cada vez mais, atrelada às mídias. Neste livro, enfoca-se especificamente o lugar da televisão como espaço de construção e compartilhamento de experiências e memórias pessoais e coletivas. O ponto de ancoragem da reflexão sobre as relações entre televisão e memória está nas narrativas autobiográficas, particularmente no que diz respeito às formas de confissão e de testemunho. Os dois primeiros capítulos são de caráter teórico e destacam como o testemunho e a confissão são gêneros discursivos essenciais no modo de construção de identidades sociais diante das transformações no sentido e no valor da experiência traumática. Nos capítulos seguintes, as análises versam sobre relatos acerca de traumas em talk shows, a presença do testemunho e da imaginação melodramática nas coberturas telejornalísticas de eventos considerados trágicos, e também abordam a confissão de celebridades sobre segredos íntimos em programas de televisão.