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Poética do teatro-folia
O que há em comum entre uma peça escrita por Martins Pena em 1842 e uma escrita por Luís Alberto de Abreu mais de um século e meio depois, em 2010? Além de serem, é claro, dois dramaturgos brasileiros, ambos observaram e projetaram a espetacularidade da Folia de Reis em suas obras. Tal percepção criativa, a de conjugar performatividades populares com escrita teatral, tem sido utilizada por autores brasileiros desde que peças começaram a ser redigidas no Brasil. A poética do teatro-folia traz à luz a possibilidade de pensar em tais formalidades cênicas enquanto uma poética brasileira. Trata-se da primeira poética que observa as particularidades da escritura cênica nacional a p...
Music and Cosmopolitanism
In Music and Cosmopolitanism, Cristina Magaldi examines music making in a past globalized world. This volume focuses on one city, Rio de Janeiro, and how it became part of a larger world through music and performance. Magaldi describes a process of creating connections beyond national borders, one that is familiar to contemporary city residents, but which was already dominant at the turn of the 20th century, as new technological developments led to alternative ways of making and experiencing music.
Entertaining Lisbon
During the decades leading up to 1910, Portugal saw vast material improvements under the guise of modernization while in the midst of a significant political transformation - the establishment of the Portuguese First Republic. Urban planning, everyday life, and innovation merged in a rapidly changing Lisbon. Leisure activities for the citizens of the First Republic began to include new forms of musical theater, including operetta and the revue theater. These theatrical forms became an important site for the display of modernity, and the representation of a new national identity. Author Jo o Silva argues that the rise of these genres is inextricably bound to the complex process through which ...
O dia perdido
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O Teatro Moderno no Começo do Século XX no Brasil
Este texto é fruto de uma pesquisa apaixonada que dura pelo menos dez anos, e se iniciou antes mesmo do ingresso no Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena da Universidade Estadual de Campinas. Ele consiste na análise de quatro peças escritas por Roberto Gomes (1982-1922) que apresentam traços mais significativos da estética simbolista. As análises por sua vez não foram feitas cronologicamente, mas a partir de uma linha de pensamento que busca ilustrar uma temática corrente na dramaturgia deste autor. A dor e o amor são temas centrais nas quatro peças analisadas, a saber: Ao declinar do dia (1909), A bela tarde (1915), O sonho de uma noite de luar (1916) e O jardim silencioso (1918).
Ensino teatro
A obra foi idealizada e concebida a partir de questionamentos que, frequentemente, surgiam nos debates realizados após as apresentações das leituras cênicas e aparecem constantemente na sala de aula: uma peça teatral é escrita apenas para ser encenada? Por que os textos teatrais ganham tão pouco espaço nos livros didáticos? Essas e outras perguntas são respondidas nesta obra, que cumpre o papel de divulgar a dramaturgia em espaços e escolas públicas e inovando ao ter como palco para a encenação, um "trailer-teatro" tecnológico, reunindo características que vão ao encontro do título deste livro.
Arthur Azevedo
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Representação e representatividade
Em março de 2003, foi aprovada a Lei Federal no10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio. Essa lei tem como objetivo promover uma educação que reconheça e valorize a diversidade, comprometida com as origens do povo brasileiro. Sabe-se que a educação é um instrumento fundamental para a promoção das demandas da população negra no combate às desigualdades sócio raciais. Entretanto, quando pensamos no ensino superior há uma brecha, uma ruptura entre a composição populacional e os dados da presença afrodescendente no âmbito universitário. Há pouquíssimos negros dentro da academia, se...
Melhores crônicas Artur Azevedo
Para aqueles que só conseguem identificar Artur Azevedo como o teatrólogo, esta é a hora de lembrar que ele também era jornalista, poeta e contista. Apaixonado pelos palcos, escreveu não apenas algumas joias da nossa dramaturgia como também uma série de matérias jornalísticas sobre o meio artístico de sua época. Sempre escrevendo para periódicos e almanaques culturais, o autor deixou espalhadas mais de quatro mil crônicas, além de dezenas de artigos, narrativas breves e poemas, conforme citam as selecionadoras no prefácio dessa coletânea. Para selecionarem as Melhores Crônicas Artur Azevedo, Orna Messer Levin e Larissa de Oliveira Neves valeram-se de seus estudos sobre a obr...
O mambembe
Este volume traz a edição da burleta 'O mambembe', de Artur Azevedo e José Piza, realizado a partir do cotejo entre as edições anteriores e o manuscrito do autor. A peça constitui um modelo representativo do teatro da virada do século XIX, porque une as características da comédia de costumes com as das peças musicadas. O enredo compõe-se das aventuras de uma companhia de teatro.
