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Rumo aos 200 anos, numa parceria entre a UNESP, a UFPR, a Universidade do Minho, a University of California, Santa Barbara, o Centro de Estudos Camilianos/Casa-Museu Camilo Castelo Branco e o Grupo de Pesquisa Camilo Castelo Branco (CNPq), este livro faz parte das homenagens em torno do bicentenário de nascimento de um dos mais importantes escritores da história das literaturas de língua portuguesa, que será comemorado em 2025.
A ficção histórica foi, provavelmente, o subgênero literário mais consumido no mundo ocidental durante o Oitocentos, basta nos lembrarmos dos sucessos de Walter Scott e Alexandre Dumas. Em Portugal, o grande responsável por trazer esse subgênero narrativo ao país e estabelecer os seus paradigmas é, inquestionavelmente, Alexandre Herculano. Ao longo do século XIX, vários autores de língua portuguesa também escreverão romances históricos, não apenas escritores até hoje consagrados, mas também aqueles que acabaram desaparecendo do cânone literário, porém, que merecem ser redescobertos. No fim do Oitocentos, até mesmo Eça de Queirós, com seu olhar crítico sobre a sociedade da época, escreveu obras nas quais a História portuguesa aparece como alvo de questionamento. Dada a necessidade de constante revisitação do tema, tanto no caso de autores consagrados, como no de escritores hoje esquecidos pela historiografia literária, esta coletânea propõe-se a tratar da representação de Portugal e sua História na literatura do Oitocentos.
Mais conhecido pela popularidade de Amor de Perdição, Camilo Castelo Branco escreveu ao longo de sua carreira em torno de uma dezena de obras de temática histórica, dentre elas O Senhor do Paço de Ninães (1867), romance ambientado entre o final do século XVI e início do XVII, apresentando os antecedentes e a batalha de Alcácer-Quibir, a guerra pela sucessão do trono português, a União Ibérica, os primórdios do mito sebastianista e a política colonial na Ásia. Apesar de ser um autor com uma fortuna crítica considerável, há poucos trabalhos que focam no romance histórico de Camilo Castelo Branco e, em especial, O Senhor do Paço de Ninães, uma lacuna existente nos estudos camilianistas que pretende ser preenchida com esta coletânea.
Quarto di una serie di convegni tenutisi precedentemente presso sedi universitarie brasiliane, portoghesi e francesi, questo volume riunisce i contributi del convegno svoltosi presso l’Università Roma Tre nel dicembre del 2021. Così come negli altri tre convegni, il tema trattato è stato il romanzo storico ottocentesco di lingua portoghese. Il proposito di questa iniziativa, che nell’arco di quattro anni ha mobilitato un numero considerevole di ricercatori, era mettere a fuoco la produzione romanzesca portoghese e brasiliana sottolineando, in primo luogo, come la produzione di romanzi storici in una zona periferica si discosti dal modello proposto in lingua inglese e francese. In seco...
Quando Coração, cabeça e estômago foi publicado, em 1862, o nome de Camilo Castelo Branco já estava assegurado como importante escritor, um dos primeiros de seu tempo capazes de viver exclusivamente da escrita. O livro é dividido em três partes, como sugerido pelo título, e apresenta uma crítica aguda e satírica dos arranjos sociais de aparência e da busca da riqueza a qualquer custo. A coleção CLÁSSICOS DA LITERATURA deseja tornar disponíveis obras representativas das literaturas de língua portuguesa. Leitores interessados, professores e estudantes encontrarão aqui textos cuidadosamente estabelecidos acompanhados de rico aparato crítico. Recurso essencial para a sala de aula ou para aqueles que desejam conhecer melhor nossa literatura, cada exemplar está organizado da seguinte maneira: 1. Introdução ao autor e à obra. 2. Texto estabelecido com base nas primeiras edições e em estudos recentes, com prefácios, posfácios e notas do autor. 3. Análise crítica da obra. 4. Glossário: dicionário eletrônico facilmente acessado por meio de um clique sobre as palavras do texto.
O Guarani (1857) foi um dos mais importantes romances publicados no Brasil no século XIX. Seguindo o sucesso das produções de Walter Scott e Fenimore Cooper, José de Alencar tinha em mente a criação de uma narrativa histórica que mostrasse a formação da nação brasileira. Esta coletânea propõe-se a analisar os diálogos entre o clássico de Alencar e seus antecessores, bem como os ecos dessa obra desde o Oitocentos até os dias de hoje, além de abordar outras narrativas históricas brasileiras. Por outro lado, um livro que trata da representação da História do Brasil na literatura oitocentista não poderia deixar de fora o mais importante escritor brasileiro desse período: Machado de Assis. Apesar de não ter escrito narrativas históricas propriamente ditas, é na obra de Machado que provavelmente se encontra o olhar mais arguto sobre a nossa nação e suas condições históricas no Oitocentos.
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A partir da chegada de Vasco da Gama às Índias, em 1498, e o estabelecimento de uma rota marítima até o Oriente, essa região se tornou intimamente ligada à História de Portugal e à memória coletiva de seu povo. No século XIX, o Oriente se torna um tema em voga nas letras e nas artes de toda a Europa, mas em Portugal, devido às suas singularidades políticas nesse século, ganha contornos únicos, especialmente na segunda metade da centúria. Esta obra investiga as várias formas como o Oriente (mais especificamente, o Extremo Oriente) foi representado em textos de quatro significativos nomes do século XIX português: Antero de Quental (1842-1891), Camilo Castelo Branco (1825-1890...
Même si les hommes n’entretiennent aucune relation personnelle, les formes littéraires ou artistiques, les idées, les questionnements, les objets, les querelles, les livres circulent au sein de l’Europe et voyagent de part et d’autre de l’Atlantique au temps de Camilo Castelo Branco et de Machado de Assis, auteurs traduits en français. Ainsi s’exportent par-delà les frontières les questionnements, concernant par exemple la représentation du réel en littérature, la polémique autour du naturalisme, les modèles et les modes de diffusion comme le feuilleton dans les journaux, cette innovation française rendant la littérature accessible à tous. On assiste notamment au tran...