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O presente volume inaugura a série de três livros intitulada Desenvolvimentismo(s) e territórios indígenas: tecnologias de poder e estratégias de luta. A obra aborda os efeitos sociais e danos socioambientais das estratégias de gestão e implementação de formas de exploração neoextrativistas, buscando sistematizar o conhecimento sobre as políticas governamentais dirigidas aos povos indígenas no Brasil contemporâneo, com foco especial nas primeiras décadas do século XXI. Como o projeto foi desenhado em 2015, durante o quarto mandato presidencial do Partido dos Trabalhadores (PT), ele focava, inicialmente, os governos de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2011) e Dilma Rousseff (2...
O leitor encontrou uma atividade de busca de dois livros, os caminhos da investigação sobre a forma de gestão e resolução de conflitos, a partir de dois casos encontrados, uma atividade de busca de ferro no Brasil tem como causadores sérios conflitos e acidentes ambientais. As experiências neste livro apontam para novas modalidades institucionalizadas de regulação dos conflitos e dos desastres. Estas repercutem em curso um controle eficaz sobre suas possibilidades de atuação política. Os projetos de instituições de instituições financeiras projetadas em frente a instituições institucionais do Estado de instituições de instituições financeiras e de bens primários nacionais. As tecnologias sociais resolução dos problemas elaborados pelo Estado de cumprimentom o papel fundamental de tutelar a queixas, de disciplinar os corpos, os comportamentos e regras.
Este livro é o terceiro volume da coleção Desenvolvimentismo(s) e territórios indígenas: tecnologias de poder e estratégias de luta e se debruça sobre as disputas e os conflitos associados ao avanço do agronegócio. Ele está centrado na atuação política de seus representantes, que buscam a desconstrução de direitos territoriais de povos etnicamente diferenciados, em especial povos indígenas e comunidades quilombolas, assim como nos efeitos sociais mais amplos dessa forma de exploração agrária. Seu indiscutível papel no patrocínio do cenário político contemporâneo torna-o uma questão obrigatória. Os outros dois volumes são: Infraestrutura para produção de commoditi...
Dando seguimento às discussões apresentadas no primeiro volume da série, voltado a obras de infraestrutura em sentido mais ampliado, este livro estreita o foco para o chamado setor elétrico, examinando as imbricações entre a produção e a distribuição de energia elétrica, de um lado, e os povos indígenas, de outro. No período mais diretamente focalizado na série, foi central a discussão em torno da usina hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, na bacia do Xingu (que se estende pelos estados do Pará e de Mato Grosso), dando a ver os danos de toda ordem por ela causados, largamente discutidos na mídia e nas ciências sociais. Esse intervalo foi marcado também pelo espectro da const...
Chorar o Corpo, Chorar o Rio: o luto pelos corpos desaparecidos em Brumadinho e o luto pelas águas do Rio Paraopeba Ao mergulhar nas páginas deste livro, somos conduzidos por uma jornada emocional e intelectual através da sensibilidade da autora, Keila Soares. Com respeito e delicadeza, ela explora os diferentes aspectos do luto após a tragédia de Brumadinho, revelando não apenas a dor dos enlutados, mas também a resiliência das comunidades afetadas. Keila nos apresenta uma análise perspicaz das ramificações sociais, culturais e ambientais do desastre, destacando a tragédia como um evento sociotécnico de proporções devastadoras. Com relatos comoventes, reflexões profundas e análises críticas, este livro oferece uma compreensão abrangente do desastre de Brumadinho e das lutas contínuas por justiça e reparação. Uma obra que nos inspira a continuar resistindo, mesmo em meio a crimes, lutos e adversidades.
"O Poder Público intervém na ordem econômica com o intuito de resguardar o meio ambiente. Dentre as atividades causadoras de impacto ambiental negativo, a mineração ocupa lugar de destaque, pois ocorre mediante a extração de recursos naturais não renováveis e pode causar danos. Nesse sentido, o problema da presente pesquisa consiste em verificar se o licenciamento ambiental da mineração, no plano normativo, consiste em efetivo instrumento de controle das atividades econômicas de mineração. Considerando-se que as jazidas constituem bens da União, as ações de pesquisa e lavra dependem de processo de outorga desses órgãos competentes, cujas peculiaridades interferem nas regra...
Presenting an original take on women’s safety in the cities of twenty-first century India, Why Loiter? maps the exclusions and negotiations that women from different classes and communities encounter in the nation’s urban public spaces. Basing this book on more than three years of research in Mumbai, Shilpa Phadke, Sameera Khan and Shilpa Ranade argue that though women’s access to urban public space has increased, they still do not have an equal claim to public space in the city. And they raise the question: can women’s access to public space be viewed in isolation from that of other marginal groups? Going beyond the problem of the real and implied risks associated with women’s presence in public, they draw from feminist theory to argue that only by celebrating loitering—a radical act for most Indian women—can a truly equal, global city be created.
O dia 5 de novembro será para sempre marcado como um dia de tristeza, indignação e dor. Em 2015 rompeu-se a barragem do Fundão, de propriedade das empresas Samarco / Vale / BHP Billiton. 19 mortos. Dois distritos de Mariana, Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, destruídos. Milhares de hectares de áreas de plantio e de uso para outras atividades produtivas impactados, possivelmente, de modo irreversível. Milhares de agricultores, comerciantes e pescadores sem trabalho. Mais de um milhão de pessoas atingidas. Diversas cidades em Minas Gerais e Espírito Santo sem abastecimento de água potável por semanas. Todo o Rio Doce destruído. A foz do Rio Doce, berço de diversas espécies, co...
Cabo Verde é um arquipélago africano formado por dois conjuntos de ilhas localizadas a cerca de 500 quilômetros da costa do Senegal. Encontrado inabitado em 1460 por navegadores genoveses a serviço da coroa portuguesa, o arquipélago será transformado em um território largamente utilizado como uma grande plataforma de apoio ao tráfico de escravizados africanos. A contrapelo da infâmia, contudo, as diferentes denominações étnicas que foram sendo levadas para as ilhas forjaram uma sociedade única cujas inúmeras frentes de resistência produziram fenômenos sociais duradouros e com fortes raízes nas camadas populares do país. As inúmeras técnicas de pesca artesanal presentes em...