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A existência da mulher indígena na mitologia é um caso labirintado que nem sempre nos deixa tirar conclusão lógica. Esta peremptória afirmativa nos permite inferir que, em se tratando da mulher sateré-mawé, só é possível conhecermos o seu valor dentro da etnia se localizarmos a inscrita capaz de nos levar até o rastro onde se firma o ethos feminino. Tecer fina tessitura sobre o ethos da mulher sateré-mawé supõe recompor o conjunto de valores arquetípicos que vicejam no dorso do contemporâneo e que pulsam nas veias da tradição, como um escuro potencialmente capaz de ver a luz.
Este livro reúne artigos de profissionais com diferentes formações, que desenvolvem estudos, pesquisas e práticas com populações que sofrem violência doméstica em suas múltiplas expressões, especialmente contra mulheres, crianças, adolescentes e idosos. Os textos aqui publicados resultam do Seminário Temático Internúcleos sobre Violência Doméstica – Trabalho e Produção de Conhecimento, atividade organizada em 2021 pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Questões Metodológicas em Serviço Social – Nemess-Complex, do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC/SP, em parceria com o Núcleo de Pesquisa e Investigação de Teorias de Gênero, S...
"Os moradores narraram que Dona Dionéia era uma benzedeira que cortava Erisipela, tratava das malinesas provocadas pelos seres espirituais habitantes das matas e ensinava remédios feitos com ervas medicinais. Descreviam também que embora Dona Dionéia tivesse mudado de religião, ela permanecia atendendo as pessoas da comunidade, mas desta vez realizando orações e não mais benzeduras. Além disso, observavam que ela ensinava remédios envolvendo plantas e alguns fármacos industrializados; realizava sermões extraídos das leituras que fazia da bíblia, durante o atendimento, e quase sempre os convidava para uma visita à sua igreja, a Assembleia de Deus". Parto de um extrato da obra d...
Este livro reúne resultados de pesquisas oriundas de diferentes instituições de ensino apresentadas no X Seminário do Grupo de Pesquisa História da Educação na Amazônia (GHEDA/ CNPQ), da Universidade do Estado do Pará, ocorrido nos dias 4 e 5 de junho de 2019. Este livro reúne resultados de pesquisas oriundas de diferentes instituições de ensino apresentadas no X Seminário do Grupo de Pesquisa História da Educação na Amazônia (GHEDA/ CNPQ), da Universidade do Estado do Pará, ocorrido nos dias 4 e 5 de junho de 2019. O evento teve como tema central a "História da Educação na Amazônia Colonial: instituições e práticas educativas" e foi motivado pelo fato deste ser um p...
Os mitos da família sagrada adentram o pensamento e o inconsciente coletivo da humanidade e, através do monoteísmo, exaltam a figura do Pai. A proposta, aqui, é perscrutar o caminho da produção do saber à sacralização da paternidade e seus efeitos psíquicos na vida do ser-humano. De igual importância, propõem-se um resgate da filiação e a observação da imagem do Pai (Nosso) por outros ângulos.
A cada dia os/as pesquisadores/as descobrem novas fontes para estudar a infância, tais como processos crimes, jornais, discursos proferidos por parlamentares na Câmara e no Senado, livros e teses de doutoramento de médicos e advogados, livros produzidos para crianças, projetos governamentais, relatórios de Ministros e de Chefes de Polícia e várias outras fontes possíveis de encontrar a infância representada por adultos. Muitas vezes nos debruçamos sobre essas fontes e escrevemos capítulos de história da infância, esquecendo mais uma vez da personagem central, a própria criança e suas produções, suas histórias, seus modos de vida e contamos uma versão a partir do olhar do adulto. Buscamos na presente obra elucidar uma outra história, a contada a partir dos múltiplos olhares sobre a infância, não a do olhar do adulto para infância, ou da regulamentação dos modos de viver nas cidades e sim como a infância foi e ainda é vivenciada nos mais diversos espaços, suas lutas por sobrevivência e suas expectativas de vida, não deixando de lado uma análise minuciosa das fontes, porém, sem esquecer mais uma vez do protagonista principal: a criança/infância.
O isolamento na prisão produz no indivíduo a sensação de perdas pessoais, como explicita Goffman (1974), quando observa que o encarcerado passa por um processo de descaracterização de sua identidade adquirida anteriormente nas relações com a família, amigos e instituições religiosas, educacionais, profissionais. Nesse sentido, buscar a escola para ampliar conhecimentos é uma maneira de resistir ao processo de perdas a que a prisão submete o indivíduo, uma vez é a região mais sombria do aparelho de justiça que organiza silenciosamente um campo de subjetividade em que o castigo poderá funcionar em plena luz como terapêutica. 509 Existe entre os aprisionados um sentimento de tempo perdido, destruído ou tirado de suas vidas, e que pode configurar-se como motivo que os leva à escola. A volta à sala de aula oferece a muitos deles a possibilidade de poder sair da cela, ‘distrair a mente’ e ocupar seu tempo com coisas úteis, como se pode comprovar no estudo realizado. Quando os alunos referem-se à escola como espaço onde ocupam a mente com coisas boas e preenchem o tempo ocioso, pode-se atentar para a falta de atividades em que vivem.
Estamos na era da liberdade sexual, liberdade do corpo, liberdade da mulher, liberdade da libido, mas será que somos realmente livres!? Será que por trás de toda essa liberdade não estamos vivenciando uma prisão!? Tudo bem que nossas ancestrais foram totalmente reprimidas na expressão do seu lado feminino, da sua sensualidade e sexualidade; respeito e honro isso, sei e sinto a dor de todas elas. Mas a sensação que eu tenho é a de que parece que estamos compensando o que nossas ancestrais não puderam fazer e agora carregamos o peso de uma vida vazia, superficial, sem conexão. Relações superficiais, corpo perfeito, roupas caras, maquiagem, carros, viagens, vida perfeita, busca por...
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Este estudo reúne saberes das práticas pedagógicas produzidas nas instituições de Ensino Superior, destinadas à formação do professor alfabetizador. Nascem da história da autora com sua adesão à área como formadora de professores e professores alfabetizadores, suas necessidades, suas demandas, seus questionamentos. Pode-se depreender que o percurso formativo dos formadores de professores se torna uma amálgama com o processo de ensino, sendo a experiência do professor formador a categoria proeminente de trabalho formativo. A primeira edição desta obra contou com oito capítulos, sendo o nono escrito no período pandêmico com o intuito de registrar, dez anos depois, o momento histórico, as influências desse processo, as possíveis alterações na produção da prática pedagógica do formador, seus enfrentamentos, suas percepções, suas superações. Foi mais uma vez um percurso de garimpagem com os participantes que fizeram-se brilhar em suas contribuições, verdadeiras pedras preciosas