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Nietzsche não está atrás de um "sentido para tudo"; sua "religiosidade" o leva a praticar uma "religião" que seria o desafio de se entender com a natureza e como natureza enquanto vontade de potência, relações de forças, afirmação incondicional da vida na imanência (para marcarmos a sua distância em relação a uma transcendência metafísica), e nessa sua postura estaria presente um "deus que dança", um "deus-devir", uma "mística do devir", em que não há fronteiras entre natureza-deus-tipo humano, em que tudo isso se relaciona. Eis o desafio, caro leitor, e você está convidado a seguir pelas trilhas dele...
Esta obra trata do filósofo Blaise Pascal. É uma revisão e um aprimoramento da dissertação de mestrado defendida pelo professor Luís César Guimarães Oliva em 1996. A conciliação entre as noções de graça e livre-arbítrio pascaliano recebe um novo olhar, e a força da experiência da contingência para o cristão passa a compor a trajetória do estudo. Os diversos temas tratados na primeira parte do livro (Natureza e razão) ajudam a construir a noção de natureza. Surge, como a única via capaz de preencher o vazio que a noção de natureza denuncia, a noção de graça divina, e, na segunda parte do trabalho (Natureza e graça), a filosofia aponta para a teologia.
Em A formação da pessoa em Edith Stein, o leitor toma conhecimento da rica abordagem apresentada pela filósofa, educadora, religiosa e mártir Edith Stein sobre a antropologia filosófica, que delineia um conhecimento das estruturas do ser humano, imprescindível para acionar uma proposta formativa para crianças, adolescentes, jovens e adultos. Com base nas pesquisas das obras e artigos de conferências de Stein, Adair Sberga apresenta de forma clara, didática e acessível o conceito de formação (Bildung) como um processo gradativo de crescimento que modela o corpo e a alma. No centro da alma está o núcleo, a base qualitativa pessoal, onde se ancoram as raízes das potencialidades da pessoa.
Com um texto leve e objetivo, este livro tem como proposta apresentar a vida e as principais ideias do filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900). Cultuado pela academia e com referências à sua obra em livros, filmes, séries e músicas, o martelo filosófico de Nietzsche não foi bem compreendido em sua época, mas que hoje é reverenciado com um dos maiores filósofos de todos os tempos, com aforismos geniais e um estilo incomparável. Escrito por Daniel Rodrigues Aurélio, mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, e com vários trabalhos sobre Friedrich Nietzsche no currículo, este livro é um verdadeiro manual de introdução aos fundamento da filosofia nietzschiana, além de trazer entrevistas com especialistas, dicas de sites, livros e filmes e tudo o mais para você ter um panorama completo sobre o autor de Para além do bem e do mal, entre outros grandes trabalhos.
Qual o papel de Deus na atualidade? O presente trabalho pretende analisar o comportamento crescente da população que se vale do uso constante de frases prontas de cunho religioso, fugindo da realidade, com consequente inversão de valores e o objetivo maior de obterem respostas imediatas para a solução de seus problemas pessoais, sem a reflexão efetiva do real. Esta obra busca um olhar filosófico para a relação homem-Deus e propõe um diálogo possível, sem que este se resuma à verdade de fé ou ao misticismo utilitarista que, por vezes, se revela como alienante e enganador. O presente estudo, desta forma, se apresenta como um diálogo entre Espinosa, Nietzsche e Sartre e as visões que cada um destes filósofos possui sobre a temática. Almeja-se despertar o espírito crítico-filosófico, estimulando o debate, o raciocínio, a ética e os valores universais para análise e construção de um diálogo possível entre homem-Deus.
A presente obra vem oferecer um panorama abrangente sobre o pensamento de um dos grandes filósofos da antiguidade, Platão. Nesse sentido, dividida em três ricos capítulos, a pesquisa em questão concede ao leitor a capacidade critica de apreciar o pensamento filosófico dos antigos. Não se desenvolve somente a física e nem a Metafísica de Platão, além disso, buscamos vislumbra como se dá essa passagem entre uma e outra.
Estas páginas pretendem fornecer uma nova e sintética introdução ao pensamento de Ricoeur - certamente um dos maiores filósofos do século XX -, porém sem jamais perder de vista a unidade e a coerência do seu itinerário filosófico. Apesar da vastidão complexa de sua obra, o autor considerou melhor deter-se mais amplamente em seu último trabalho, "La Mémoire, L'Histoire, L'Oubli" ["A Memória, a História, o Esquecimento"], grande publicação da última década. Neste livro, o conceituado professor Domenico Jervolino analisa com esmero a trajetória do pensador francês em duas partes: "O Itinerário Intelectual de Paul Ricoeur" e "Memória, História, Esquecimento no Último Ricoeur". Ao final, o leitor encontra o discurso de Ricoeur proferido na Universidade de Barcelona, em abril de 2001, momento em que todo o seu percurso intelectual é exposto por ele próprio a partir de um belíssimo texto.
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Dividida em uma pesquisa bibliográfica crítica acerca da gamification e numa autoetnografia da participação em larps, a pesquisa propõe um modelo lúdico e, portanto, comunicacional, pautado pela complexidade, pela contra-hegemonia e pela ecologia. Por ludocomunicação, conceito defendido em A Arte do Encontro, compreende-se um contraponto à gamification – pautada pela competividade e pela virtualização – que visa a utilização de dinâmicas lúdicas para promover a formação e manutenção de relações comunitárias.
Em "Discursos midiáticos em Ciência e Educação" são expostas as temáticas oriundas dos debates promovidos no/pelo Grupo de Estudos Epistemologia e Educação na Unesp, Rio Claro. As pesquisas analisam de que forma a educação contemporânea se desenvolve no contexto do uso das mídias tecnológicas que emergiram a partir do século XX, seja por meio da comunicação impressa, tecnológica ou digital. Em meio as reflexões há uma preocupação em ao invés de investir na especialização, fragmentação e simplificação dos saberes, voltar-se para o conhecimento global de modo que esse caminho possa mostrar resoluções para os problemas específicos definidos pela nossa cultura.