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"Este livro trata da escravidão e da liberdade em textos feitos por pesquisadores do Sul do Brasil, região onde o forte discurso dos imigrantes encobriu o tema, mascarando a presença da cultura e da história dos escravos e seus descendentes. A iniciativa para divulgar e incentivar a pesquisa sobre a escravidão foi tomada pelos mais renomados professores das universidades públicas da região. A dinâmica dos encontros Escravidão e Liberdade, que acontecem em Porto Alegre, com circulação previa dos textos e debatedores convidados para cada mesa, tornou-se uma referência entre outros estudos sobre escravidão no país. Nos 17 artigos encontrados no livro, a escravidão é abordada em um contexto global, que trata de redes e mobilidades sociais, do tráfico atlântico e interno de escravos e das experiências de trabalho durante a escravidão. Desta forma, os cativos, libertos e livres e suas experiências sociais no pós-emancipação expressam o vigor atual das pesquisas nessa área, que é́ fundamental para historiografia brasileira."--Publisher's website.
Combinadas no espaço de cada corpo feminino escravizado e sua trajetória, projetando-se como realidade ampla e partilhada por mulheres cativas e libertas em diferentes tempos e lugares, formas diversas de expropriação, violação e agência espelharam um universo multíplice de imbricações entre escravidão, maternidade, marcadores sociais e raciais, relações e representações de gênero. O livro mergulha neste quadro complexo por meio de onze estudos com especificidades e circularidades dos desafios da maternidade escrava e sua relação com corpo, saúde, trabalho, família e emancipação entre Brasil, Cuba, Caribe inglês e francês e Argentina. Organizado por Karoline Carula e ...
“Em termos gerais, o trabalho apresenta um avanço no campo da História do Direito Penal ao apresentar a coexistência na modernidade jurídica de um sistema de penas públicas baseadas no princípio da legalidade com a permanência de uma prática de punições privadas, em um momento em que o Estado passava a avocar o monopólio da jurisdição e do emprego da violência. Portanto, ultrapassa do objetivo primeiro e aparente de narrar como a lei e os juristas brasileiros encaravam tal fenômeno para discutir, em linhas mais amplas, a efetiva configuração do direito penal moderno a despeito de mitologias jurídicas (P. Grossi)”
Neste livro, os capítulos abordam temas diversos como as recentes reformas trabalhistas na América Latina, as transformações atuais no mundo do trabalho rural e urbano, a relação entre o trabalho livre e escravizado, os trabalhadores indígenas, partidos e associações políticas e religiosas, entre outros. Os estudos foram apresentados em mesas redondas do V Seminário Internacional Mundos do Trabalho, realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, em 2018. O evento foi promovido pela Associação Nacional de História (Anpuh).
O estudo do Paraná, “do tupi mparanã, rio largo, rio mar”, implica em vários desafios para os historiadores e cientistas sociais. Em primeiro lugar, a própria “invenção” do Paraná, isto é, a sua concepção intelectual e política representou a confluência de vários interesses, especialmente das elites ervateiras e madeireiras do sul, da região de Curitiba e Guarapuava e do governo central. Pelo lado dos futuros “paranaenses” a ampliação das possibilidades de exportação do mate e da madeira para os países da bacia platina era o principal objetivo. Pelo governo central, tratava-se de um objetivo estratégico de fortalecimento das defesas do país, cada vez mais env...