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"That rare person who looked like Marlene Dietrich and wrote like Virginia Woolf," Clarice Lispector is one of the most popular but least understood of Latin American writers, and now, after years of research on three continents, drawing on previously unknown manuscripts and dozens of interviews, Benjamin Moser demonstrates how Lispector's development as a writer was directly connected to the story of her turbulent life. Born in the nightmarish landscape of post-World War I Ukraine, Clarice became, virtually from adolescence, a person whose beauty, genius, and eccentricity intrigued Brazil. Why This World tells how this precocious girl, through long exile abroad and difficult personal strugg...
Writing by Ear examines the explicit articulation of listening-in-writing found in the work of Brazilian novelist Clarice Lispector. The terms "writing by ear," the "aural novel," and "echopoetics" rethink fiction as a poetics of listening to the world.
Desde os primeiros livros de Clarice Lispector, o olhar aparece como o principal instrumento de conhecimento e autoconhecimento. O objetivo principal deste ensaio é desenhar a trajetória de gênese desse olhar, elegendo como momento privilegiado o romance A Cidade Sitiada, de 1949. Por meio dele, a autora procura compreender um dos aspectos centrais da obra de Clarice: o modo como sujeito e mundo se constituem. Regina Pontieri é professora de Teoria Literária e Literatura Comparada na USP.
Andrea Hossne, professora e pesquisadora da USP, faz neste estudo uma leitura minuciosa dos célebres romances de Gustave Flaubert e Margaret Atwood. Nessa análise, ela retoma certos aspectos da tradição literária e levanta discussões teóricas para formular o conceito de bovarismo. A partir dele, analisa os princípios comuns de construção das protagonistas Emma Bovary e Joan Foster: ambas representam, cada qual a seu modo, uma tentativa de reconstruir o passado frente a um presente angustiante.
A posição do narrador na prosa de Rubem Fonseca é o tema central deste ensaio de Ariovaldo José Vidal, professor de Teoria Literária da USP. A partir da análise dos cinco primeiros livros de contos do escritor, ele descreve os traços estilísticos que caracterizam sua obra. O estudo dá destaque à mudança ocorrida com os procedimentos narrativos no decorrer dos anos. Vidal também aborda as questões de gênero, os temas mais recorrentes e as influências de outros autores nessa ficção.
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Porvir que Vem Antes de Tudo nos oferece uma leitura original do díptico Lavoura Arcaica na qual livro (1975) e filme (2001) compõem um jogo peculiar de identidade e diferença. Renato Tardivo promove uma convergência entre psicanálise e fenomenologia para analisar e interpretar essa relação, expondo enfim a lógica de uma clausura e tornando claro que, se é trágico o desenlace, o essencial está aí, nessa lavoura que se volta sobre si mesma, trava o processo de constituição do sujeito pela recusa da alteridade; pela negação, portanto, da condição dialógica, intersubjetiva, do estar no mundo. Prefácio João A. Frayze-Pereira
A única pista disponível para conhecer as últimas propostas do escritor Georges Perec (1936-1982) é o manuscrito de 53 Jours, que ele escrevia antes de falecer. O enredo do romance é o sumiço de um autor fictício, cujo paradeiro só pode ser descoberto pelo manuscrito que ele produzia antes de desaparecer. Cláudia Amigo Pino, professora da USP, traça um paralelo entre realidade e ficção para desvendar o processo criativo de um dos mais importantes autores da literatura francesa contemporânea.