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Este livro marca a despedida de uma referência incontornável para gerações de escritores e leitores. No Rio de Janeiro do início da quarentena, o narrador passou a observar uma vizinha que saía de madrugada para dar uma volta no estacionamento a céu aberto. Embora ela não soubesse que estava sendo acompanhada, uma estranha cumplicidade se estabeleceu entre os dois, e sua presença simbolizava a promessa de um encontro arrebatador, ao mesmo tempo em que representava a morte pairando ao redor. Assombroso e revelador, "A dama de branco" foi o último texto publicado por Sérgio Sant'Anna, que faleceu em 2020, durante a brutal pandemia de coronavírus. Além da narrativa que dá título ao livro, o volume é composto por outros dezesseis contos — que tratam da solidão, da memória, do desejo e da própria escrita — e uma novela, que estava em vias de ser terminada. A dama de branco atesta que a prosa de um dos principais escritores brasileiros contemporâneos se manteve vigorosa e afiada até os últimos dias. Organização e apresentação de Gustavo Pacheco.
Contos sobre amor, memória, existência e solidão: um dos trabalhos mais pessoais do premiado escritor Sergio Sant'Anna. Na trilha do espantoso O homem-mulher, um dos mais impactantes livros de ficção publicados no Brasil nos últimos anos, Sérgio Sant'Anna volta à forma curta para explorar os labirintos da existência, do amor, da memória e da solidão. Neste que é um de seus trabalhos mais pessoais, Sant'Anna combina lembrança e imaginação para recriar viagens, impressões e momentos únicos que se perderam no tempo. É assim que reconta sua residência em Iowa, quando o jovem escritor sai do Brasil em meio à ditadura para ter um contato com artistas do mundo inteiro e cujo impacto continuará sentido décadas após a viagem. O conto zero e outras histórias traz o grande escritor brasileiro em sua melhor forma.
O mundo só é verdadeiramente vivido quando pode ser narrado. Este bem podia ser o mote da obra de Sérgio Sant'Anna, escritor que se caracteriza por quebrar regras, ampliar contornos e questionar agudamente os limites do conto, em busca de uma nova experiência do narrar. Contos e novelas reunidos acompanha passo a passo a complexa trajetória desse inquieto escritor, desde Os sobreviventes, seu livro de estréia (1969), até Os monstros (1994), trazendo ainda quatro contos inéditos em livro.
Publicado originalmente em 1991, Breve história do espírito constitui um marco na trajetória de um dos mais notáveis escritores brasileiros. A escrita de Sérgio Sant'Anna mistura vida e literatura ao borrar as fronteiras entre o que é real e o que é fruto da imaginação. Em Breve história do espírito, um dos livros mais celebrados do autor, linguagem e existência se embaralham em questionamentos extremamente filosóficos que jogam luz sobre a fragilidade de três narradores enredados em situações surpreendentes e emocionantes — e por vezes absolutamente constrangedoras. Com humor fino, inteligência aguçada e estilo implacável, Breve história do espírito traz Sérgio Sant'...
Ambientado no Rio de Janeiro, Um crime delicado conta em primeira pessoa a história de Antônio Martins, um crítico de arte cinqüentão que se envolve com Inês, uma jovem manca a respeito de quem ele não sabe quase nada. Depois de muitas buscas e especulações, o crítico descobre que Inês é modelo do artista plástico Vitório Brancatti e suspeita de que este mantenha com ela uma relação ambígua, entre paternal e sádica. Este livro de Sérgio Sant'Anna é várias coisas ao mesmo tempo: insinuante trama policial, história de amor embebida num erotismo insólito e reflexão sobre a arte e a crítica.Prêmio Jabuti 1998 de Melhor Romance
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Desde o final dos anos 1960 até sua morte em maio de 2020, Sérgio Sant'Anna se dedicou obsessivamente a erguer uma das obras mais originais da literatura brasileira. Neste volume, os escritores André Nigri e Guilherme Pacheco reuniram algumas das entrevistas mais antológicas que concedeu e alguns dos seus textos críticos, que falam de nomes como Rubem Fonseca e Dalton Trevisan e teorizam sobre o fazer literário. Esse livro seria um lado B da produção de Sérgio Sant'Anna, mas para o leitor a sensação será a de reencontro com sua voz singular.