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Quem diria que Joe Zenaga chegaria ao terceiro livro! Se chegou cem por cento vivo, é outra história, mas chegou, tanto que tem até prefácio. E como ex-aluna do autor Tigran Magnelli, que lembra do Joe como uma ideia que fazia os olhos do nosso grande mestre guaxinim brilhar nos clubes de literatura, devo dizer que fomos todos devidamente infectados. Ao ler O enterro de Joe Zenaga e outras ressus-citações, você será provocado por histórias com diferentes gêneros textuais. Ou será que são tipos textuais? Gêneros literários? Na verdade, são tantas combinações nesse livro que os três devem servir! Bel Cortez
"As aventuras autobiográficas do nobre Joe Zenaga" reúnem a história do improvável personagem, espécie de caricatura de um pária que resolveu reagir, e contos comentados por ele. Este livro de estreia de Tigran Magnelli deve fazer você, leitor, ficar um tanto desconcertado em certos momentos, talvez até um pouco confuso em outros. Não se aflija. Ao fim de cada relato você perceberá que persiste o sorriso irônico do autor fazendo crer que não era nada diferente disto que se esperava. A literatura como efeito prescinde das fórmulas explicadinhas e das conclusões óbvias. Ela pode ser tão somente essa provocação de pequenos sobressaltos que retomam o prazer do espanto, da desarrumação do cotidiano em narrativas aparentemente simples mas que estão longe do trivial.
Fala-se de uma época de transformações profundas. São mudanças trazidas pelos ventos do fortalecimento do poder régio que, no seio do século XV, toma contornos decisivos. Pelas firmes mãos de D. João II (1481 a 1495), Portugal vive um período de paz com Castela, de financiamento e incentivo à expansão marítima, de retirada dos privilégios e prerrogativas senhoriais da nobreza de terras. Mas o que nos interessa de perto nessa grande viragem rumo à modernidade é a esfera assistencial. Aquela que trata dos pequenos atores sociais, dos pobres e miseráveis, dos enfermos e marginais. Pobreza fortemente identificada com a vida de Cristo e depositária da salvação. E é no domíni...
"É uma viagem que exige um mergulho nessa nova realidade, deformada, tragicômica e arrebatadora, que convida a penetrar em mentes atormentadas pela negação do desejo do pai ou pela ilusão transitória de ascensão social em seu trabalho na firma. Para isso, o autor usa, como recurso, temáticas universais como: o jogo de xadrez, a sessão de análise ou de tortura, a angústia do espelho que não mais reflete a imagem do personagem, ou a cadência do ritual da oração."
Contos para velhos foi escrito com um dos pseudônimos usados por Olavo Bilac, "Bob", pequenas histórias que trazem o lado divertido e irônico do grande escritor parnasiano.
O conto Milagre do Natal foi publicado em dezembro de 1921, na revista Careta, do Rio de Janeiro. Traz a divertida história da disputa pela mão da filha do senhor Campossolo, com a ironia e a crítica fina de Lima Barreto às instituições e as relações entre as pessoas e os companheiros de trabalho.
Longe de ser um lugar de purgação, a Pindaíba, do jornalista Ney Reis Bustamante Filho, é o espaço da superação pelo humor e pela leveza. Editor de uma grande revista, Ney se viu forçado a recomeçar, por conta de uma crise séria na empresa onde trabalhava. E aproveitou a oportunidade para mudar de vida, cidade, filosofia, etc. Não se desesperou. Direto da Pindaíba — de volta ao front é o resultado dessa opção pela alegria diante das dificuldades (que não foram, e ainda não são, poucas). Jornalista desde 1983, Ney Reis, como é conhecido na profissão, colocou porções generosas de lirismo nas situações que descreve no livro. Trata-se, como ele gosta de dizer, de uma "ficção autobiográfica", já que ninguém é absolutamente sincero ao falar de si mesmo... E propõe um exercício: até onde vai a realidade e onde começa a invenção?
Introduction by Thomas Lawson, Susan Morgan.