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Revista Tpm. Entrevistas e reportagens sobre comportamento, moda, beleza, viagem e decoração para mulheres que querem ir além dos manuais, desafiando os padrões. Imagem não é tudo.
Zygmunt Bauman nunca escreveu a própria biografia, mas deixou diários, anotações e extensas cartas endereçadas às filhas. Organizado por sua biógrafa, este livro disponibiliza pela primeira vez de forma integral esses fragmentos, entrelaçados em uma narrativa autobiográfica comovente, com as reflexões mais pessoais de um dos grandes pensadores do nosso tempo. Abrindo com uma reflexão sobre a escrita autobiográfica, o pensador da modernidade líquida nos guia pelo labirinto fascinante do mistério da memória. Aqui estão vislumbres da história da família; da Polônia do entreguerras; da infância feliz, apesar da discriminação antissemita; da fuga para a União Soviética na ...
Escrevo fases da minha vida através de crônicas de autoficção. Não escrevo as fazes em ordem cronológica. As crônicas são de estilo variável às vezes divertidas algumas trágicas, Quase sempre baseadas em acontecimentos que buscam despertar a atenção do leitor. Falo sobre o grande amor que eu e meu marido vivemos por 59 anos, de sua capacidade de encarar tudo de um modo otimista inclusive nos dias que antecederam sua morte.Escrevo sobre uma crise minha dos 50 anos e como foi importante sabermos eu e meu marido a passar por por ela quase sem danos e com muita aprendizagem.. Escrevo também sobre personagens de Arraial da Ajuda, Porto Seguro onde montamos uma Pousada nos anos 90, década onde os hyppies, estrangeiros ,turistas brasileiros e moradores conviviam como numa Torre de Babel do Bem, misturando as línguas e se entendendo. Escrevo algumas crônicas abordando acontecimentos ocorridos com os filhos e netos.
Há brasileiros vivendo em mais de cem países. O país de imigrantes passou, nas últimas décadas, a ser também o país de emigrantes. Os brasileiros no exterior, que remetem bilhões de dólares para a terra natal, são invisíveis e desconhecidos para muitos dos próprios compatriotas. Quem são esses expatriados? Por que partem? Por que escolhem determinados destinos? Como chegam, o que encontram e como se viram por lá? É isso que responde a antropóloga Maxine L. Margolis com base em ampla pesquisa e levantamento de diversas fontes, além de relatos de imigrantes brasileiros. Ela também retrata aqueles que voltam – identificando como ocorre a sua readaptação em um universo que já não lhes é tão familiar. Da Europa ao Pacífico, da América do Norte aos vizinhos sul-americanos, a autora recobre os principais destinos dos diferentes brasileiros que saíram de situações e lugares diversos em busca da terra prometida (mas que nem sempre encontraram) – e muitos dos que partiram acabam percebendo que são mais brasileiros do que pensavam.
Este livro é feito de memórias, arte e gestos de (re)existências atravessadas pelas infâncias. Foi produzido por pesquisadores/as e acadêmicos/as vinculados/as ao grupo “Filosofia, Cultura e Educação” (FILJEM/CNPq) e nasce de um desejo de deixar traços de pensamentos diversos construídos no período de pandemia de Covid-19 entre os anos 2020 e 2021. As escritas também são memórias, que durante esse período, de algum modo, se tornaram latentes. O livro é de trânsito e movimento, em tempos que as certezas nos fogem, caminhamos por pensamentos escorregadios e, por isso, reafirmamos que a infância é presente e urgente, uma vez que muitas das nossas crianças estão em desalento, expostas à fome, à morte, ao descaso. Entendemos isso como barbárie. O livro, através dos textos que o compõe, torna-se um exercício de resistir e de existir, ou seja, de (re)existências como uma estratégia para deixar rastros de nossas reflexões que exigem um novo começo.
Cerca de 10% da população brasileira é dependente do álcool. Quais os limites entre beber socialmente e ser alcoolista? Quais os caminhos para se enfrentar o problema? Que políticas públicas poderiam ser lapidadas em nosso país? Dr. Ronaldo Laranjeira e Dra. Ilana Pinsky discutem os mitos e as verdades sobre o alcoolismo neste livro voltado a orientar e esclarecer alcoolistas, familiares, educadores e autoridades.
Lírico e evocatório, este livro é uma das tentativas mais convincentes de estabelecer um diálogo além do muro que separa israelenses e palestinos. Em uma série de cartas, Yossi Klein Halevi se empenha para desfazer o nó ideológico e emocional que tem definido o conflito israelense-palestino por quase um século. Fazendo uso da história e da experiência pessoal como seus guias, ele desemaranha os complexos filamentos de fé, orgulho, raiva e angústia que sente como um judeu vivendo em Israel. Em um esforço sem precedentes para partilhar os dois lados dessa terrível luta, a obra inclui um extenso epílogo de cartas enviadas em resposta a Halevi por palestinos. Algumas irritadas, outras empáticas, embora todas respeitosas, tais cartas abrem a possibilidade de diálogo entre israelenses e palestinos, expondo a sincera emoção de ambos os lados e mostrando que a paz pode ser possível se apenas estivermos dispostos a ouvir o outro.
Em "História, metodologia, memória", Antonio Torres Montenegro - um dos responsáveis pela criação da Associação Brasileira de História Oral - dialoga com a historiografia anterior e posterior ao golpe civil-militar de 1964. Ao trazer à tona os debates atuais acerca das teorias do fazer historiográfico, o livro apresenta fontes históricas de diversas naturezas para explicitar as novas tendências metodológicas. Dessa forma, o autor ensina como usar os relatos memorialísticos de forma inovadora. Consegue tirar deles o essencial, aquilo que projeta os significados dos atos e das palavras. Através do trabalho com relatos orais de memória, Montenegro reflete sobre a produção da i...
O que é o amor? Sentimento imutável ao longo da História ou manifestação vinculada ao seu tempo? As pessoas namoram e se beijam hoje da mesma forma que faziam durante o período colonial? A historiadora Mary Del Priore responde a essas questões percorrendo, com competência e leveza, 450 anos de idéias, práticas e modos amorosos no Brasil. Da rígida família patriarcal até a "desordem amorosa" propiciada pela pílula e pela revolução feminista, do amor-paixão ao amor que leva ao casamento, do flerte à paquera, a autora aborda séculos de vida amorosa no Brasil. Ricamente ilustrado, HISTÓRIA DO AMOR NO BRASIL é leitura ideal para mulheres e homens que querem entender - e viver - o afeto mais cantado da História.
As teorias de Sigmund Freud sobre as relações matrimoniais, os papéis de gênero e a exigência do cuidado nas relações afetivas são objeto de análise e discussão do livro Freud e o casamento: o sexual no trabalho de cuidado. Neste livro, Maíra Moreira questiona a cisheteronormatividade monogâmica da qual se ocupou quase exclusivamente o austríaco em seus estudos e a responsabilidade da mulher a fim de garantir uma união segura e estável. O recorte mostra uma faceta mais conservadora do psicanalista, em contraposição a leituras que defendem que Freud era um feminista avant-garde, e faz ainda uma articulação entre o cuidado e o trabalho, a divisão sexual, a reprodução soci...