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Revista Tpm. Entrevistas e reportagens sobre comportamento, moda, beleza, viagem e decoração para mulheres que querem ir além dos manuais, desafiando os padrões. Imagem não é tudo.
Zygmunt Bauman nunca escreveu a própria biografia, mas deixou diários, anotações e extensas cartas endereçadas às filhas. Organizado por sua biógrafa, este livro disponibiliza pela primeira vez de forma integral esses fragmentos, entrelaçados em uma narrativa autobiográfica comovente, com as reflexões mais pessoais de um dos grandes pensadores do nosso tempo. Abrindo com uma reflexão sobre a escrita autobiográfica, o pensador da modernidade líquida nos guia pelo labirinto fascinante do mistério da memória. Aqui estão vislumbres da história da família; da Polônia do entreguerras; da infância feliz, apesar da discriminação antissemita; da fuga para a União Soviética na ...
Como os políticos conquistam o território brasileiro? O jornalista Alceu Luís Castilho passou três anos pesquisando quase 13 mil declarações de bens de políticos eleitos entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O resultado é um mapeamento preciso dos políticos donos de terra no Brasil, recheado de histórias surpreendentes de quem são, quanto têm e como agem esses proprietários ávidos pelo poder. Ao contrário do que se poderia imaginar, há latifundiários dos mais diversos partidos políticos e em todos os lugares do país. Há prefeitos, vice-prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, governadores e vice-governadores e até vice-presidente. Há políticos acusados – e condenados – por trabalho escravo. Há políticos que ostentam o "troféu" motosserra. E como votam esses proprietários? A ação da bancada ruralista e a batalha em cima do novo código florestal são aqui detalhadas. Leitura fundamental para os cidadãos brasileiros. Particularmente, os eleitores.
Que tipo de mãe abandona seu filho? Em As abandonadoras, a jornalista catalã Begoña Gómez Urzaiz enfrenta essa pergunta com reflexões em torno da culpa materna, da maternidade competitiva e da mãe como sujeito criativo. Com empatia, autocrítica e surpreendente leveza para um tema incômodo, a autora parte de suas próprias interrogações para construir esta coleção de ensaios sobre os recantos obscuros da maternidade — não querer ser mãe, arrepender-se de ser mãe, viver maternidades turbulentas —, na qual explora as trajetórias e os motivos de mulheres que decidiram se apartar dos filhos, seja por carreira, por não se sentirem apegadas, por falta de recursos ou apenas porq...
Inspirado por figuras como Martin Luther King e Desmond Tutu, o teólogo e pastor Ronilso Pacheco reabre a disputa pelos sentidos do cristianismo no Brasil, tendo como ponto fundamental a tradição de resistência da chamada teologia negra. Neste livro que já se tornou uma obra de referência, o autor apresenta uma introdução contundente à teologia negra, cuja origem remonta à década de 1960, na África, nos Estados Unidos e no Caribe. Vinculada às lutas antirracistas e à segregação racial, é uma resposta do povo negro a uma teologia imposta como única e universal. Enraizada na narrativa histórica do Êxodo, é interpretada não apenas como um evento de libertação física, ma...
Nesse livro instigante, David Salsburg conta como a estatística transformou radicalmente os métodos de pesquisa na ciência. Um grupo de professores se encontrou para tomar chá numa agradável tarde de verão, em Cambridge, no final da década de 1920. Uma das senhoras presentes assegurou que o gosto do chá sobre o qual se derramava o leite era completamente diverso do sabor do leite sobre o qual se colocava o chá – e acrescentou ser capaz de distinguir a diferença. Sua afirmação foi prontamente contestada pelos sábios ali reunidos. Um homem, contudo, propôs que se fizesse um teste para verificar a validade da hipótese. Ninguém poderia imaginar que esse desafio singelo iria pro...
Uma crítica radical e rigorosa aos discursos eurocêntricos em torno da África e um manifesto em defesa do protagonismo negro-africano na filosofia. Eleito um dos cem melhores livros africanos do século XX. Primeira edição brasileira de um dos maiores clássicos do pensamento africano, Sobre a "filosofia africana" é um convite para o engajamento crítico com o trabalho de estudiosos africanos num mundo moderno que tanto se sustentou na negação racista da capacidade intelectual de pessoas negras. As aspas no título não são um detalhe, pois simbolizam um olhar que coloca sob suspeita a ideia de uma filosofia africana produzida a partir de lentes eurocêntricas. Desenvolvendo uma con...
Cerca de 10% da população brasileira é dependente do álcool. Quais os limites entre beber socialmente e ser alcoolista? Quais os caminhos para se enfrentar o problema? Que políticas públicas poderiam ser lapidadas em nosso país? Dr. Ronaldo Laranjeira e Dra. Ilana Pinsky discutem os mitos e as verdades sobre o alcoolismo neste livro voltado a orientar e esclarecer alcoolistas, familiares, educadores e autoridades.
Lírico e evocatório, este livro é uma das tentativas mais convincentes de estabelecer um diálogo além do muro que separa israelenses e palestinos. Em uma série de cartas, Yossi Klein Halevi se empenha para desfazer o nó ideológico e emocional que tem definido o conflito israelense-palestino por quase um século. Fazendo uso da história e da experiência pessoal como seus guias, ele desemaranha os complexos filamentos de fé, orgulho, raiva e angústia que sente como um judeu vivendo em Israel. Em um esforço sem precedentes para partilhar os dois lados dessa terrível luta, a obra inclui um extenso epílogo de cartas enviadas em resposta a Halevi por palestinos. Algumas irritadas, outras empáticas, embora todas respeitosas, tais cartas abrem a possibilidade de diálogo entre israelenses e palestinos, expondo a sincera emoção de ambos os lados e mostrando que a paz pode ser possível se apenas estivermos dispostos a ouvir o outro.
Em "História, metodologia, memória", Antonio Torres Montenegro - um dos responsáveis pela criação da Associação Brasileira de História Oral - dialoga com a historiografia anterior e posterior ao golpe civil-militar de 1964. Ao trazer à tona os debates atuais acerca das teorias do fazer historiográfico, o livro apresenta fontes históricas de diversas naturezas para explicitar as novas tendências metodológicas. Dessa forma, o autor ensina como usar os relatos memorialísticos de forma inovadora. Consegue tirar deles o essencial, aquilo que projeta os significados dos atos e das palavras. Através do trabalho com relatos orais de memória, Montenegro reflete sobre a produção da i...