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Este não é somente um livro de correspondência, é também uma obra em que os seus protagonistas — Hermilo Borba Filho e Osman Lins —, por meio de cartas e bilhetes, narram para nós, seus leitores, as ações e os sentimentos que vão alimentando a história de uma amizade. Uma amizade, no caso, entre dois dos maiores escritores que a literatura de língua portuguesa produziu ao longo do século XX. Ambos pernambucanos, ambos nascidos no interior do seu estado, ambos profundamente envolvidos em perseguir, cada um ao seu modo, uma arte que oxigenasse a dramaturgia, a literatura e as reflexões teóricas e críticas do seu tempo. Uma história de amizade que nasceu em 1959, quando Osman fora aluno de Hermilo Borba Filho no Curso de Arte Dramática, com habilitação em Dramaturgia, da então Universidade do Recife (hoje, Universidade Federal de Pernambuco).
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"De onde vem a tendência para o disfarce, presente nas heroínas dos primeiros romances de Machado de Assis? Que relação existe entre a vida dupla e o senso de responsabilidade dos narradores maduros do autor? E o que dizer sobre o fascíno da tragédia de Otelo, que marcou tão fortemente a concepção de 'Dom Casmurro'? São questões centrais em torno à obra machadiana que encontram neste livro uma resposta original e digna de atenção. 'Machado de Assís, o romance com pessoas' oferece uma leitura singular do nosso autor maior, atenta à sutil transformação de su estilo reflexivo e um tanto burlesco. Sob essa ótica, somos levados a entender como personagens que misturam memória e suposição tornam-se cada vez mais complexos, desejosos de desvendar a mirada 'por baixo da pálpebra'"--Publisher's description, p. [4] of cover.
O fenômeno do Cangaço, que tem sido fonte inesgotável de inspiração para artistas dos mais diversos gêneros — da Literatura ao Cinema, do Teatro às Artes Plásticas — tanto na vertente erudita quanto na popular, ganha neste livro, agora em quarta edição, um estudo aprofundado de sua estética, exacerbada nos trajes e equipamentos dos cangaceiros. Anéis, medalhas, lenços coloridos, bornais bordados, chapéus de couro enfeitados com estrelas e moedas — tudo se coaduna com o espírito dionisíaco de dança e de festa dos espetáculos populares nordestinos e compõe uma estética peculiar, rica e original, minuciosamente estudada por Frederico Pernambucano de Mello.
É frequente percebermos o romance Dom Casmurro, de Machado de Assis, como um clássico da literatura brasileira e das literaturas de língua portuguesa. Mas o que, afinal de contas, garante a dimensão de clássico a uma obra literária? Parte da resposta está no excelente estudo Traduções de Dom Casmurro em Graciliano Ramos e Fernando Sabino: sociedade, feminino, metaficção, de Ariane da Mota Cavalcanti: ao estudar os ecos da obra-prima machadiana em romances escritos por dois dos mais importantes ficcionistas brasileiros do século XX – Graciliano Ramos e Fernando Sabino –, Ariane nos demonstra que um clássico se mantém vivo por meio da admiração e das infatigáveis releitura...