You may have to Search all our reviewed books and magazines, click the sign up button below to create a free account.
Esta obra tem como objetivo investigar os sintomas de violência no interior do Brasil oitocentista por meio da vida e obra do pintor José Ferraz de Almeida Jr. (1850-1899). Para tanto, constatadas tanto sua produção quanto as (re) interpretações contemporâneas de seu universo pictórico, bem como as circunstâncias de sua morte narradas no processo crime que apurou o fato, considerar-se-á a hipótese de violência como traço cultural do séc. XIX a partir da chave de leitura apontada por Jorge Coli (2005) e suas premissas sobre o pensamento do artista (2010) na inter-relação entre a obra e a vida do pintor. Serão examinados, igualmente, a retórica e argumentação constantes do ...
A coletânea Narrativas Imagéticas: palavras em fúria, paisagens em ruínas, apresenta ao leitor reflexões com textos organizados e dispostos que seguem uma ordem respeitando aspectos gerais acerca do tema proposto. A partir da fotografia, pintura, escultura, arquitetura, teatro, cinema, interartes, paisagens sonoras e imagens literárias, a coletânea pretende reunir pesquisadores de maneira interdisciplinar dialogam com a concepção de visualidade e paisagem e sua relação com a cultura, invenções da memória, construções de identidades.
Com extrema erudição, Georges Didi-Huberman congrega o pensamento clássico e contemporâneo sobre as linguagens e lhes confere uma interpretação singular. Como resultado das reflexões em torno da obra de Georges Didi-Huberman, o livro reúne textos de pesquisadores ativos em três grupos de pesquisa: Grupo de Estudos de História e Imagens (GEHIM), Núcleo de Estudos em História Social da Arte e da Cultura (NEHAC) e Grupo de Pesquisa Interartes: Processos e Sistemas Interartísticos e Estudos de Performance (GEIEP). Distribuídos em cinco jornadas, os ensaios presentes no livro fazem dialogar seus temas de investigação com o pensamento de Georges Didi-Huberman. Partem de pesquisas sólidas que buscam articulações com a obra do autor e discutem suas provocações teórico-epistemológicas.
A presente obra é uma realização da "Rede Internacional de Pesquisa em História e Culturas no Mundo Contemporâneo", que traz a público uma série de debates sobre as relações conflitantes dos indiciamentos existentes entre culturas e democracia. O desejo desta coletânea e seus respectivos textos é abrir um canal de diálogo e reflexão sobre o nosso conturbado contexto contemporâneo, a partir das experiências e perspectivas de diferentes pesquisadores sob a égide da interdisciplinaridade.
O livro Afetos do Conservadorismo: Tudo Bem (Arnaldo Jabor, 1978) – desnudando a classe média brasileira, propõe investigar, historicamente, o longa-metragem Tudo Bem (Arnaldo Jabor, 1978), com o intuito de estudar o setor conservador da classe média urbana brasileira, problematizando as relações entre Arte e Sociedade dentro do campo de História-Cinema. Tomando como fontes principais as críticas de arte, roteiro e versões audiovisuais do filme, indagando-as a partir de uma interação interdisciplinar com os Estudos Literários e a Psicologia Social (tendo como ferramenta teórico-metodológica central a Estética da Recepção de Wolfgang Iser – nas perspectivas de Alcides Frei...
Este livro reflete sobre os sinais de desumanização presentes na educação, na sociedade, no mercado e na política. Os autores analisam temas como democracia, escola, política de direitos humanos, pandemia, desigualdade social, ecologia, desenvolvimento sustentável e crises sociais e geopolíticas. De um ou de outro jeito, tentam desreificar categorias analíticas do campo da educação, para capturar com maior profundidade a situação da educação brasileira na travessia da atual crise sanitária. Os artigos demonstram o compromisso deste grupo de pesquisadores com a docência, a educação e a cultura, na busca de compreender, analisar e interpretar a educação como um fato social total, por uma leitura interdisciplinar.
A minissérie televisiva Anos rebeldes, escrita por Gilberto Braga e produzida pela Rede Globo de Televisão, em 1992, aborda as representações ficcionais de resistência diante da ditadura militar no Brasil contemporâneo. Situada em um período conturbado da história do país, a trama retrata a vida de estudantes brasileiros que enfrentaram repressões e censuras impostas pelo regime militar. A minissérie ganhou destaque ao expor a militância e rebeldia de alguns jovens que lutavam contra os abusos cometidos pelos militares e buscava a transformação do cenário político do país. As obras ficcionais da teledramaturgia têm o poder de representar a realidade de determinada época, l...
Este livro propõe investigar apropriação do pensamento artístico do pintor italiano Frei Nazareno Confaloni (1917-1977) e sua atuação no contexto da modernidade em Goiás a partir da década de 1950, observando sua relação com os intelectuais ligados às instituições culturais do Estado, e consequentemente com os projetos de renovação artística, característica do ambiente artístico goiano do início dos anos de 1950. Parte do entendimento de como a crítica de arte interpreta o conjunto da obra do artista italiano radicado no Brasil, investiga a apropriação de Confaloni como ícone de modernidade e o associa ao mito fundador da Cidade de Goiânia. A autora aborda as questõe...
O projeto do Liceu Online nasceu no verão de 2019, nas dependências da Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás, quando João Paulo Arrais, Rafael Gomes Nogueira Pereira e Cristian de Paula Sales Moreira Junior, então discentes de Mestrado no Programa de Pós-graduação em História, discutiam sobre a situação intelectual no Brasil e a urgência da criação de uma ágora virtual onde fosse possível o debate humanístico longe de polarizações e emotivismos. O nome Liceu é uma homenagem, e inspiração, à escola (???????) fundada pelo filósofo Aristóteles – nosso patrono e uma das principais referências. Tal qual no ginásio de Aristóteles, os editores chefes ...
Seria o direito uma ciência? Com essa pergunta, inúmeros debates são iniciados com o objetivo de tentar entender se o direito pode ou não ser pensado como uma área do conhecimento independente. De um lado, os cientistas jurídicos com argumentos válidos sobre a delimitação de nosso objeto de estudo. De outro, os pragmáticos que observam no direito, acima de tudo, uma atividade prática e que deve ser pensada sob a égide das relações sociais e de poder. Entretanto, numa sociedade funcionalmente diferenciada, como diria Niklas Luhmann, os conflitos sociais que são mediados pelo direito cada vez mais mostram a necessidade, acima de tudo, do diálogo. Diálogo epistemológico, prático, teórico e linguístico. Em outras palavras, interdisciplinaridade. Neste sentido, os artigos selecionados para esta coletânea demonstram de forma clara que ao invés de um enfraquecimento do direito, a interdisciplinaridade é uma das formas que o sistema jurídico possui para se reinventar, reinterpretar e conseguir, cada vez mais, entender um corpo social em constante ebulição, mudança e aumento de complexidade.