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Patativa do Assaré. Não só popular, não só erudito. Os dois imbricados. Sua obra extrapola as dicotomias abissais. Uma palavra basta: poeta. Poeta que, no princípio, fora violeiro, repentista, cordelista. E, ao longo da vida, foi isso tudo junto. Expressões essas oriundas de um saber ancestral, que lhe legaram a forma primordial da linguagem: a fala. A revelação do belo lhe veio pelos ouvidos. A partir de então, nada o detinha na busca por saciar a fome de poesia. Daí seus versos fartos, vertidos como que de água limpa de cacimba, nas fontes oásicas do sertão. Patativa do Assaré como Homero ou um poeta bíblico, intermediário e agente divino. O encargo é o mesmo: portador da linguagem.
O 1o Congresso Brasileiro de Teologia Pastoral, organizado pelo Grupo de Pesquisa "Teologia e Pastoral", que reuniu pesquisadores/as e estudantes da FAJE, PUC Minas, ISTA, Centro Loyola e outras instituições de ensino e pesquisa em Teologia no Brasil, debruçou-se sobre o tema: "Discernir a pastoral em tempos de crise: realidade, desafios, tarefas". Um número significativo de teólogos/as, cientistas da religião, estudantes e agentes de pastoral participou do evento, em formato remoto, em 2021. Os textos reunidos neste livro recolhem parte dos conteúdos das conferências, painéis e seminários, e oferecem ao público brasileiro subsídios importantes para pensar a pastoral hoje no paí...
A literatura de cordel brasileira teve o Nordeste como berço e o poeta paraibano Leandro Gomes de Barros como grande divulgador. A vasta literatura oral da região forneceu os temas principais, especialmente os contos tradicionais, mas isso ainda diz pouco desse gênero literário que, durante muito tempo, foi o principal, quando não era o único, divertimento do homem do campo. Era também o jornal e a cartilha do sertanejo. Declamados ou cantados, os cordéis levaram a um público ávido por novidades as façanhas dos cangaceiros Lampião e Antônio Silvino, os milagres do Padre Cícero e os livros do povo, que desembocaram aqui trazidos pelo colono português. Levado pelo migrante a outras paragens, ganhou o Brasil e, superando as crises, como literatura de resistência, soube dialogar com as mudanças econômicas e sociais, num processo de adaptação fundamental à sua sobrevivência: do sertão à sala de aula, do Nordeste para o Brasil.
Os ataques terroristas, por sua natureza, atendem aos critérios de noticiabilidade histórica e culturalmente adotados em veículos de comunicação de diversas partes do mundo, evidenciando seu forte apelo midiático e o interesse coletivo gerado em torno desse tipo de acontecimento. Entretanto, o descompasso observado entre a cobertura jornalística referente a eventos de mesma magnitude, porém situados em contextos diferentes, aponta o peso da representação midiática que envolve a temática do terrorismo. Considerando-se alguns padrões de abordagem e as narrativas empregadas, a cobertura de ataques dessa natureza influi ativamente no processo de construção da opinião pública, es...
O propósito essencial desta obra é provocar o espanto, abalar as convicções do certo e do errado e, quem sabe, gerar protesto, mas jamais omitir as falhas existentes no ensino praticado no país. Escola mentirosa: sucesso ou estagnação representa um repensar da instituição e de seus colaboradores, pois só assim poderemos transformar sonhos em realidade. Este livro é destinado a gestores, professores e coordenadores, mas também pode ser útil para alunos de licenciatura e pedagogia, se forem contaminados pelo "bom vírus" de fazer de suas intenções um meio para transformar mentiras em verdades. Acredito que é obra otimista, pois confia no renascer de uma nova escola.
Este livro tem como objetivo mostrar a importância da conexão entre duas revoluções que aconteceram no âmbito da política na Europa: a construção dos 27 Estados-membros que hoje formam a União Europeia e a construção de uma comunicação que parte da realidade da incomunicação. Essas revoluções reforçam-se com o projeto político de paz e cooperação, mesmo diante das diferenças e dos desacordos, buscando a negociação como condição essencial para a construção da utopia política europeia.
Trabalhando os conceitos de inteligência, evolução, revolução, e a extrassomatização da mente humana, este livro percorre as denominadas seterevoluções cognitivas do Sapiens, relacionadas à cultura, respectivamente, da oralidade, da escrita, do livro, de massas, das mídias, do digital, edos dados. As consequências sociais, psicológicas e ambientais da cultura que origina o neo-humano também são discutidas, ao tratar da inteligência artificial e da nova função que os algoritmos adquiriram.
Os artigos reunidos neste livro partem de uma leitura plural e diversa para pensar a Educomunicação como teoria e prática integrada às epistemologias não ocidentais/modernas, sendo ela própria descrita em muitos momentos como uma nova epistemologia oriunda do Sul Global. Os artigos também nos permitem ter uma perspectiva do estado da arte da Educomunicação em vários eixos temáticos, a exemplo das questões referentes à raça, gênero, sexualidade, território, corpo, memória, educação pelas mídias, educação popular, intervenções sociais e lutas ambientais. Assim, eles procuram apresentar não somente os desafios, mas também as possibilidades que se abrem para os estudos e práxis educomunicacionais na época presente.
Cartografia Expandida: Educação, Cultura e todas as Letras, permitem ampliar as discussões e análises de pesquisadores de diferentes Instituições nacionais e Internacionais, vinculados aos Grupos de Pesquisa dos diferentes Programas de Pós-Graduação e dos vários cursos de Graduação existentes no mundo.
Cartografias do contemporâneo: múltiplas expressões permitem ampliar as discussões e análises de pesquisadores e pesquisadoras de diferentes Instituições Nacionais e Internacionais, vinculados (as) aos Grupos de Pesquisa dos diferentes Programas de Pós-Graduação e dos vários cursos de Graduação do mundo.