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Inédito de Luiz Antonio Simas, o historiador que é referência sobre cultura popular brasileira. Crônicas exusÃacas e estilhaços pelintras reúne registros de assombro e alumbramento sobre a cultura e a gente brasileira. Tocado por Exu – orixá mensageiro, senhor das encruzilhadas – e de seu Zé Pelintra, o historiador Luiz Antonio Simas compartilha visões e táticas fresteiras contra a mortandade produzida pelo desencanto do mundo. Nos 77 textos que compõem o livro, passeiam personagens vivÃssimos – deste ou de outros mundos –, como Jaiminho Alça de Caixão, o "inventor" da profissão de papagaio de pirata; o maestro Tom Jobim tomando uÃsque com o imperador Nero incorporad...
Jorge Ferreira, organizador da Coleção BRLasil Republicano, revisita a história e a importância do PTB de Getúlio Vargas na construção do BRLasil moderno neste O imaginário trabalhista. Jorge Ferreira apresenta em O imaginário trabalhista como, entre 1945 e 1964, os ideais representados pelo PTB de Getúlio Vargas deram força a mobilizações populares até então inéditas no BRLasil. O perÃodo, muitas vezes entendido sob a égide do conceito de populismo, ganha aqui a intepretação renovada. Ao se afastar das caracterizações populistas, que contribuem para uma recepção negativa do perÃodo, o historiador destaca o trabalhismo como um projeto polÃtico que expressou os ansei...
Nesta obra singular, Cesar Calejon oferece uma explicação simples e objetiva para entender como as desigualdes sociais se formaram e como são reproduzidas no Brasil contemporâneo Em Esfarrapados, Cesar Calejon destrincha em detalhes os mecanismos culturais e históricos que explicam como as elites se formaram, como atuam para dominar a sociedade e como conseguem manter sua posição de comando e ampliar seus ganhos econômicos exponencialmente. Para que se compreenda como essas dinâmicas de exploração se dão, o autor nos apresenta o conceito "elitismo histórico-cultural". Trata-se de uma força social que organiza os arranjos sociais com base em categorias de distinção, de forma a...
Em Sociologia do Brasil, o filósofo do direito Alysson Leandro Mascaro apresenta uma sistematização do pensamento social brasileiro produzido ao longo da história. O autor esmiúça as principais linhas desse debate a partir de três diferentes vertentes, a liberal, a não liberal e a crÃtica. "As lutas de classes e as lutas sociais, as disputas intelectuais e o domÃnio ideológico são responsáveis pelas modulações de interesses e perspectivas teóricas sobre o Brasil. A partir daÃ, dois caminhos se abrem. De um lado, naturalizando o capitalismo e tomando-o como base inexorável da ação polÃtica, são as leituras liberais que ganham posição social e intelectual dominante no f...
Nesta interpretação inédita, Jessé Souza surpreende ao indicar que o racismo – e não o ganho econômico nem a pauta dos costumes – está na raiz da virada moralista que catapultou a extrema direita no Brasil. Jessé Souza não é um sociólogo que se esconde atrás de palavras difÃceis. Seu trabalho, que ganha cada vez mais destaque na opinião pública, não apenas dá as linhas de uma teoria social inovadora como também investe em explicações para questões urgentes que são espelho da situação sociopolÃtica do Brasil. É isso o que vemos neste O pobre de direita, um livro que põe no alvo um dos debates atuais mais acalorados. Afinal, o aumento do apoio popular à extrema ...
Quais e quantas combinações são possÃveis entre o marxismo e a ciência polÃtica? Em Marxismo e polÃtica: modos de usar, o cientista polÃtico Luis Felipe Miguel debate a relevância do marxismo para a análise da polÃtica. A obra busca introduzir e enfatizar a utilidade desse marco teórico para a produção de uma ciência polÃtica capaz de entender o mundo social e orientar a ação nele. Ao longo dos nove capÃtulos, o autor cruza diferentes temas da tradição marxista com o campo da ciência polÃtica, como as classes sociais, o Estado, o gênero, alienação e fetichismo e muitos outros. Em contrapartida, demonstra a importância de uma abertura do próprio marxismo ao diálog...
Publicado pela primeira vez em 1971, Regras para radicais, do estadunidense Saul Alinsky, foi escrito em meio a efervescências polÃticas como a Guerra do Vietnã e a luta pelos direitos civis. A obra, que desde então virou referência na formação de ativistas, apresenta os princÃpios teóricos e polÃticos do movimento de organização das comunidades estadunidenses, em especial as urbanas. Como um guia polÃtico, Regras para radicais traz ideias e orientações para mudanças sociais a partir de construções coletivas, além de abordar os princÃpios organizativos e de formação de lideranças populares. Na apresentação, Alessandra Orofino reflete sobre as mudanças da organizaçÃ...
O mito da austeridade", coordenado por Antonio Corrêa de Lacerda, com textos de Ladislau Dowbor, André Paiva Ramos, Mariana Ribeiro Jansen Ferreira e André Luis Campedelli. Dos primorosos textos que compõem a obra se conclui que o crescimento econômico não pode ser medido somente com valores quantitativos, senão que deve levar em consideração também desempenhos qualitativos, como o nÃvel da inflação, do emprego, dos salários reais, da distribuição de renda, além de outros dados macroeconômicos, como endividamento e déficit público relativamente ao produto gerado. Trata-se de leitura obrigatória a todos aqueles que estudam ou se interessam pelo assunto, bem como aos que estão dispostos a olhar de maneira crÃtica e objetiva – como propõem os autores – a questão da austeridade e das medidas tomadas pelos governos ao longo dos anos.
In a period of paradigmatic transition, Toward a New Legal Common Sense aims to devolve to law its emancipatory potential.
A EDITORA CONTRACORRENTE tem a satisfação de anunciar a publicação do livro A CIÊNCIA DAS CONEXÕES SINGULARES, de autoria do italiano VITTORIO MORFINO, um dos mais destacados filósofos da atualidade. Nesta obra o autor propõe um encontro com Louis Althusser, do qual emerge também um encontro de Espinosa com Lucrécio e com Maquiavel. Disso resulta uma inesperada interpretação da filosofia espinosana, na qual a ideia de connexio determina o surgimento de uma ontologia da relação. Nas palavras da Professora Marilena Chaui, que assina o prefácio do livro: "Trabalho histórico de firme e segura erudição, indo de Aristóteles e Lucrécio a Descartes, Leibniz, Kant, Hegel e Feuerbach, examinando interpretações correntes do espinosismo, como as de Kojève e Bloch, este livro é uma das mais importantes contribuições para o conhecimento da filosofia de Espinosa. Tê-lo agora traduzido para o português e publicado no Brasil num momento muito sombrio é ocasião de alegria. Vindo de um amigo como Vittorio, é, para nós, um feliz encontro".