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El libro nace en el contexto del movido diálogo entre la mariología y el feminismo que se ha dado en las últimas décadas. Esta conversación, marcada por la irrupción de las mujeres en teología y los aportes críticos y enriquecedores del feminismo, ha dado lugar a una marialogía con énfasis feminista y a diversas formulaciones en voces de mujeres. En América Latina y el Caribe, la reflexión ha avanzado desde una teología de María en perspectiva de la/s mujer/es hacia diferentes lecturas feministas. Conforme al camino teológico posconciliar, también ha evolucionado desde una comprensión de María que enfatiza la relación con los pobres hacia una profundización de su nexo con las mujeres. Estas nuevas tendencias se entrecruzan con otras que bucean en la riqueza devocional y cultural, denominacional y religiosa de la experiencia mariana.
Magnificat: o cântico revolucionário de Maria, a mãe de Jesus é fruto de doze anos de estudos, palestras, cursos e pesquisas. O autor procura entender como e ajudar a passar de uma mera devoção mariana a um estilo inspirado no Magnificat e comprometido com a vida concreta. Ele avalia a descoberta e o contexto do hino de Maria, faz comentário e explicação, análise e a compreensão, e apresenta lições e a aplicação do cântico.
O vínculo entre a literatura e a teologia é a palavra. E toda palavra é criadora, pois somente uma é a Palavra e toda palavra deriva dela. Quando Deus fala ao homem, faz do homem seu interlocutor final; é para o homem que a palavra se manifestou no mundo e é no homem que ela ganha símbolo. A palavra do homem é potência da Palavra de Deus. Mesmo quando um livro não fala do nome de Deus ou não se ocupa em falar de coisas sagradas, ainda assim diz "Deus", pois, na palavra, o homem sempre cria, e o criar pela palavra é preeminência de Deus, primeiro criador que criou do verbo. Estas palavras do homem são sempre um falar do mundo humano para poder expressá-lo fora-de-si para um outro-de-si. Interlocutor primeiro da literatura é o homem, mas Deus nunca deixará de ser o interlocutor último de toda prosa e verso.