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O presente trabalho se propõe a analisar a crítica moral e o projetocivililizador empreendidos por Domingos José Gonçalves de Magalhães àsociedade oitocentista e ao Estado conservador centralizado erigido, especialmente entre os últimos anos da década de 30 e os anos 50 do século XIX. O autor fluminense criticava, contundentemente, a Nação escravocrata construídae defendida pelos conservadores. Afirmava que a instituição escravidão nãopermitia ao homem dois movimentos fundamentais à vida livre e ordenada, asaber, a reflexão a partir da consciência de si, influência claramente cartesiana, e aatuação no mundo a partir da finitude enquanto constitutiva aos entes criados emgeral. Gonçalves de Magalhães estava indo de encontro ao sentido do movimentode re-cunhagem da moeda colonial empreendido pelo Regresso e, especialmente, pelos conservadores Saquaremas. Seu objetivo era reformar o mundo do governode dentro dele mesmo. Buscava civilizar a chamada boa sociedade, os maisdistantes e os mais próximos, lugar de onde saíam os exemplos de imoralidade.