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A cidade do vento
  • Language: pt-BR
  • Pages: 145

A cidade do vento

Publicado em 1931, este romance traz traços marcantes da biografia de Grazia Deledda em uma narrativa que leva o leitor para a sua intimidade, o eu lírico/narradora de A cidade do vento descreve a sua relação com Gabriel, um amor de sua juventude, que desaparece para retornar à sua vida, para o seu tormento, poucos dias após o seu matrimônio com outro homem. Em um jogo de tensões precisamente calculado, passado e presente se entrelaçam diante do olhar do(a) leitor(a) e dão forma à trama arquitetada por Deledda. Neste romance, a natureza é um de seus principais personagens. O vento, que está no título do livro, é uma de suas forças motrizes: é ele que movimenta e rege a vida ...

Algólidas
  • Language: pt-BR
  • Pages: 106

Algólidas

À maneira das estrelas eclipsantes que intitulam este volume, os contos de Algólidas são uma constelação ofuscante em seus excessos de obscenidade e beleza. No jardim de pequenas delícias celestes cultivado por Alex Sens, tudo é tão imprevisível quanto estranhamente possível, como se o autor colhesse sua matéria narrativa do campo dos nossos sonhos mais perturbadores. Aqui, criaturas de diferentes espécies, idades e temperamentos convivem na órbita do absurdo, sempre suscetíveis a chocantes contingências, narradas no estilo sensual, repulsivo e jocoso que tonifica a prosa agridoce do contista. A oscilação destes astros efêmeros ora obscurece os sentidos, ora ilumina o que permanecia oculto nas sombras do real, mas invariavelmente marca, de forma permanente, o olhar de quem se atreve a encará-los sem medo da cegueira solar. Tamlyn Ghannam

O abismo entre nós
  • Language: pt-BR
  • Pages: 284

O abismo entre nós

"O abismo entre nós" fala de amor. Não apenas do amor romântico e sensual, próprio dos amantes. Cris Vazquez nos presenteia com um texto elegante onde escreve sobre o amor à literatura, à arte, ao rock e a um ideal a ser perseguido. Já foi dito, e escritores concordam, sobre a angústia de carregar uma história que quer ser contada. Com Florence não é diferente. E escritores conhecem o limite, o momento da dúvida, em que desistem porque não se sentem mais aptos a criar uma obra relevante. Como acontece com Horácio. Ao longo do livro, o embate entre Florence e Horácio transforma-se numa analogia do que ocorre dentro da cabeça de um autor. As frases que estimulam a escrita em ab...

Boca de cachorro louco
  • Language: pt-BR
  • Pages: 141

Boca de cachorro louco

Quantas mulheres já não ouviram frases como "Homem é assim mesmo.", "Se ainda tá com ele é porque gosta de apanhar." ou "Deixa de ser doida, o cara é gente boa.", ditas por homens ou por outras mulheres? A culpa de um relacionamento tóxico é jogada em seus ombros desde que o mundo é mundo. São poucas aquelas que reconhecem o prejuízo sofrido com a violência, menos ainda as que têm coragem de falar sobre isso. Kah Dantas é das corajosas! Boca de cachorro louco é essa coragem tornada romance que expõe a realidade de mulheres que se entregam ao exercer o direito (e o desejo!) de amar, mas se veem enredadas pela lábia de um ser maligno, que suga suas forças ao ponto de fazê-la...

O sagrado coração do homem
  • Language: pt-BR
  • Pages: 146

O sagrado coração do homem

O dicionário define literatura como substantivo feminino. Na prática, o retrato é outro: literatura é artifício masculino, forjado para louvor dos homens. E não se enganem, mesmo o fracasso é representado de forma grandiosa nas páginas dos livros. Desnudando a imagem intocável do macho, Michel de Oliveira investiga a masculinidade que se diz tão potente, mas que esconde tantos medos e frustrações. Os contos, marcados pelo sarcasmo e pela ironia, são permeados de referências diretas e indiretas às estruturas formatadas pelos homens para sustentar a sociedade que os beneficia, a exemplo da religião, da filosofia, da ciência, da história e da própria literatura. Em vez de um ...

Belas artes
  • Language: pt-BR
  • Pages: 90

Belas artes

No livro Belas artes o escritor argentino Luis Sagasti provoca uma reflexão sobre a ideia do texto enquanto tecido, operando não desde fora, em que a literatura, as artes, os muitos textos que se emaranham por esse mundo ficariam como objeto, mas desde dentro, em que é no próprio tecido narrativo que vamos sendo levados a atravessar as muitas fendas e brechas deixadas pelas histórias recolhidas pelo narrador, tal como um tecelão. O autor capta com maestria o mundo em que vivemos, repleto de informação, material bruto que não forma nada se não for trabalhado – talhado, tecido, manuseado – por um ser humano atento e capaz de refletir. Considerando a importância e qualidade do livro, bem como a proximidade geográfica com a Argentina, a Moinhos aposta nessa obra como mais uma forma de aproximação cultural entre os países; aproximação que só se torna possível com um intercâmbio real – incluindo traduções – das diversas (belas) artes de ambos países. Fernando Miranda

#Semfiltro
  • Language: pt-BR
  • Pages: 142

#Semfiltro

Gustavo Fridman gosta de anjos, gosta de escrever sobre anjos, como um escritor judeu nova-iorquino de que gosto muito, Bernard Malamud. Em sala de aula, já brinquei muitas vezes de que o Gustavo é o "Malamud do Bom Fim" ou o "Malamud da Literatura Gaúcha". Mas, nessa novela, Gustavo não trata de anjos, como em seus contos. Ou trata? Um adolescente, nerd ou não, não é um anjo? O herói de #Semfiltro tem 15 anos. E todas as angústias e todos os sonhos de um anjo (ou menino?) de 15 anos. O que se conta, em ficção, não é tão importante quanto o como se conta. Para mim, professor de Escrita Criativa e escritor, ficção tem 3 pernas, ou 3 pilares: Personagem, Linguagem e Enredo. Uma...

Narinja
  • Language: pt-BR
  • Pages: 128

Narinja

Da autora vencedora do Man Booker International Prize, Jokha Alharthi, Narinja é uma exploração profunda do status social, da riqueza, do desejo e da ação feminina. Apresenta um retrato em mosaico da tentativa de uma jovem de compreender as raízes a partir das quais cresceu e de imaginar uma vida adulta em que o seu próprio poder e felicidade possam encontrar a liberdade necessária para dar frutos e florescer. Zuhour, uma estudante omanense de uma universidade britânica, está presa entre o passado e o presente. Enquanto ela tenta fazer amizades e se assimilar na Grã-Bretanha, ela não consegue deixar de refletir sobre os relacionamentos que foram fundamentais para sua vida. O mais proeminente é o seu forte vínculo emocional com Bint Amir, uma mulher que ela sempre considerou sua avó, que faleceu logo após Zuhour deixar a Península Arábica. À medida que a narrativa histórica das circunstâncias desafiantes de Bint Amir se desenrola em fragmentos cativantes, o mesmo acontece com o presente isolado e insatisfeito de Zuhour, uma narrativa seguindo-se a outra à medida que o tempo passa e os sonhos se misturam com as memórias.

Ascensão e queda
  • Language: pt-BR
  • Pages: 165

Ascensão e queda

"Ascensão e queda" é a lembrança de uma infância em Mols, na década de 1980. É uma jornada lírica pelas paisagens exteriores e interiores da natureza e da alma. É o retrato de uma família, de uma cidade natal e de um encontro com a linguagem. Os lugares e a linguagem da infância – todas as coisas que moldam um ser humano.

Ao norte, ao chão
  • Language: pt-BR
  • Pages: 94

Ao norte, ao chão

Os poemas de Ao norte, ao chão revelam uma trama em sentido ambivalente: ela se manifesta no verso, "esta linha/ em que não vamos ao fim/ para que se possa respirar/ e haja ainda o que seguir", conforme "Percurso", um dos pontos altos deste livro de Laís Ferreira; a trama também se faz presente na tendência à narratividade, que é contida, em ritmo cadenciado, às vezes alcançando um suave prosaísmo. De qualquer modo, sua poesia ressalta na oscilação de experiências em torno do amor, que se apresenta "como as redes, as iscas, as buscas/ próximas ao mar". Outro sinal dessas buscas se torna evidente na recorrência com que cartas são evocadas e especuladas, funcionando como um sí...